O que você encontra aqui?

Coisas do mundo e conceitos da autora, que tem uma visão contemporânea do comportamento humano.

sábado, 28 de março de 2009

Eu queria estar em LOST




Você nunca teve vontade de sair da realidade, e ficar isoladinho numa ilha? Acho que todo mundo. Mas seria numa ilha igual a do seriado LOST? Acho que não. Ou sim...

Independente de sua resposta, a verdade é que o seriado exerce um grande fascínio em muitas pessoas. Seria por causa do mistério? Dos aspectos psicológicos que envolvem os personagens? Da fantasia do “tudo é possível”? Pessoas que voltam a andar, que curam suas doenças mortais, que deixam os vicios de lado. Em Lost, isso é possivel. MAS SE PAGA O PREÇO DO ISOLAMENTO DA VIDA COTIDIANA, como a perda das comodidades nossas de cada dia: cama limpinha, travesseiro cheiroso, chuveiro quente, comida na geladeira.

Se você que está lendo e não está entendendo nada, porque esteve “hospedado” em uma ilha, isolado das informações “fúteis” do entretenimento televisivo, vamos lá, pesquisado da internet: Lost (traduzido para o português, Perdidos) é uma série de televisão americana que conta a vida dos sobreviventes de um acidente aéreo numa misteriosa ilha tropical, após o avião que viajavam cair em algum lugar do Oceano Pacífico. A série tem um estilo único que segue dois tipos de histórias não ligadas entre si: primeiro, a luta dos 48 sobreviventes do desastre para sobreviver e viver juntos na ilha, e segundo, a vida das personagens principais, antes do desastre, através de retrospectivas pessoais, os flashbacks.” Esses flashbacks é que vão construindo parte da história, tornando passado e presente, e posteriormente futuro, partes confusas e ao mesmo tempo lógicas de uma história única. Só tem que exercitar mais a “caixola”. Pensar para entender. Ou achar que se entende.

Mesmo para aqueles que não gostam, é preciso reconhecer: essa ação chamada Lost é um sucesso de audiência, público, gerando fiéis fãs, que compram produtos relativos a série, como games, jogos de realidade alternativa (Lost Experience), revistas em quadrinhos, roupas, sites e tudo que move os mais fervorosos fã-clubes espalhados pelo mundo. Também é um sucesso de prêmios no cinema, tendo sido reconhecido como série, incluindo o Award Emmy para melhor série televisiva na categoria drama em 2005, melhor série americana importada na Academia Britânica de Prêmios Televisivos, também em 2005, e o Globo de Ouro por melhor drama em 2006.

E uma série que iniciou em 2004 e é sucesso até agora, tem o seu valor, não concordam?

Alguns desistem de assistir porque alegam não ter uma solução, uma resposta final. Mas minha opinião é que o barato de Lost, é exatamente isso: não ter a solução, despertar o espírito investigativo de seus telespectadores. Lost faz a gente pensar, um hábito que nem todos apreciam, infelizmente. Por isso, Lost está associado a Filosofia, uma das áreas de estudo do conhecimento humano mais importantes e ao mesmo tempo mais discriminadas. As pessoas, em grande maioria, têm preguiça de pensar.

Ah, e veja como é interessante a estrutura da série (pesquisado na internet): “Cada episódio começa geralmente com um cold open (uma técnica usada em televisão e cinema, que consiste em saltar diretamente para a história, no início ou abertura do programa, antes mesmo da sequência de títulos e créditos ser apresentada), precedidos por uma revisão do que aconteceu nos episódios anteriores dando segmento para a narrativa que se segue.”

Isso faz com que a gente “entre” na tela, no clima, quase faça parte, torna-se íntimo da trama. Ainda, pesquisado da internet: “Numa conjuntura dramática, a tela fica preta e o título do programa ligeiramente desfocado, vai aproximando-se do espectador, ficando cada vez mais nítido, ao mesmo tempo que se faz acompanhar por um som ameaçador.” E segundo vários fãs (inclusive eu), o final de cada episódio é decisivo para manter a ansiedade de assistir a continuidade. Veja o que achei na internet: “Alguns episódios terminam com uma reviravolta inesperada, repleta de suspense e tensão, revelada apenas segundos antes da imagem ser cortada e tudo ficar negro, aparecendo novamente o letreiro "Lost". Outros, os que incluem uma resolução para o enredo, terminam com uma cena final de reflexão que é acompanhado do corte para o letreiro.”

E a mitologia? E o fascínio do desconhecido? Ingredientes perspicazes na trama. Prende a atenção daqueles que gostam do gênero ficção + adrenalina + suspense. Olha o que achei sobre a Mitologia Lost, na internet: Em paralelo ao desenvolvimento dos personagens, os episódios de Lost incluem um número de misteriosos elementos que foram atribuídos a ficção científica ou a fenômenos sobrenaturais. Há um "monstro" que ronda a ilha; um urso polar em uma ilha tropical; um misterioso grupo de habitantes a quem os sobreviventes se referem como "Os Outros", uma organização chamada Dharma Iniciative que colocou várias estações de monitoramento e pesquisa na ilha; uma seqüência de números que têm feito freqüentes aparições na vida dos personagens do passado, presente e futuro, e ligações pessoais ou sincronizadas entre as personagens, que muitas vezes nem se conhecem.”

E você, quem tentar um palpite? Olha o que achei na internet, sobre as possiveis “verdades” Lost:

Várias teorias criadas por fãs foram discutidas e rejeitadas pelos criadores da série, as mais comuns sendo que os sobreviventes do Vôo 815 estão mortos ou no purgatório. Além disso, rejeitaram especulações de que naves espaciais ou aliens estavam influenciando os acontecimentos na ilha, ou que tudo não passava de um delírio coletivo. Ainda foi negado que a ilha era um reality show da TV e que os sobreviventes seriam náufragos; também refutaram a teoria de que o "monstro" é uma nuvem nanobótica semelhante a que estava presente no livro Prey de Michael Chichton. “

E aqui vai uma pergunta, que você deve responder prá você mesmo: se estivesse numa ilha, e fosse um dos sobreviventes ao estilo Lost, com qual dos personagens se identificaria? Quem seria você? Como agiria? E por que? Bem, essas são questões tão ou mais misteriosas do que o fim de Lost. Eu assistirei.

domingo, 22 de março de 2009

BBB EXEMPLO



Prá começar a polêmica, manifestarei se sou contra ou a favor do BBB: sou a favor. Entre prós e contras, sou a favor. Como entretenimento e algumas liçõezinhas de caráter, sim.

Vamos discutir a respeito? Lá vai.

O que é o BIG BROTHER (do Big Brother até o Big Brother Brasil, pesquisado na Internet)?

Big Brother é um popular reality show, criado em 1999, por John de Mol, um executivo da TV holandesa, sócio da empresa Endemol. Esse reality show envolve pessoas comuns e selecionadas para conviverem juntas dentro de uma mesma casa, vigiadas por câmeras, 24 horas por dia e sem contato com o mundo externo, passando a fazer parte de um programa televisivo. As expulsões da casa são decididas pela audiência, e por final, aquele que permanece por mais tempo na casa, recebe um prêmio. Normalmente, um enorme prêmio em dinheiro.

O nome do programa foi inspirado no personagem Big Brother (em alguns países o nome do programa é traduzido, o que não foi o caso de outros, como o Brasil e Portugal) do filme 1984, de George Orwell. Big Brother (ou Grande Irmão) é o líder que tudo vê da utópica Oceania, governante do mundo ocidental em um futuro fictício. Representado pela figura de um homem que provavelmente não exista, vigia todos através das chamadas teletelas, governando de forma despótica e manipulando a forma de pensar dos habitantes.

O Big Brother orwelliano, na verdade, é o apresentador do programa. Ele é o único contato que os participantes tem com o mundo fora da casa. Além disso, como por exemplo na versão brasileira com Pedro Bial, o apresentador também assume a função de grande irmão ao instruir psicologicamente os participantes. É curioso notar que como em 1984, quando os participantes do Big Brother veem a éfige do apresentador na tela, esses o enaltecem da mesma forma que os habitantes da Oceania fazem com o Grande Irmão.

No Brasil, o programa teve a primeira edição realizada em 2000, transmitida pela Rede Globo. E em 2009 já está na nona edição.

Quem foi George Orwell (pesquisado da internet)?

Eric Arthur Blair foi um jornalista e romancista britânico, que escreveu sob o pseudônimo George Orwell. Sua escrita é marcada por descrições concisas de eventos e condições sociais e o desprezo por todos os tipos de autoridade. É mais conhecido por suas duas obras maiores, 1984 (crítica ao autoritarismo), e A Revolução dos Bichos (uma sátira ao stalinismo).

O que Pedro Bial fala a respeito do BBB (pesquisado na internet)?

Função do BBB: Não acho que a função do programa é educativa e cultural. É entretenimento. Mas um bom entretenimento pode abrir canais. Se divertir nunca é perda de tempo. É chato ficar nessa posição defensiva. Mas eu visto a camisa mesmo.

Ouro de tolo: Nas primeiras edições, eu não entendia nada daquilo. Tem aspectos chocantes. Mas com o tempo comecei a ganhar olhos mais compassivos, ver os participantes com mais compaixão. Tem um poema do Paulo Henriques Brito, chamado “Biodiversidade”, fala do poeta como uma tartaruga. Esses caras, de certa maneira, acham que através do Big Brother vão poder achar uma nova identidade, de ex-BBB. Eu não invejaria, mas é legítimo. Agora, é ouro de tolo? É ouro de tolo. Mas como programa de televisão, é muito legal.

Bem, e agora vou falar sobre o mito do herói e do vilão. Continua acompanhando.

A essência do herói não é a nobreza ou a bravura, mas sim o sacrifício. O herói mitológico é aquele que passará pela separação e por adversidades pelo bem daqueles que preza. O herói é aquele que tem um preço a pagar para atingir seus objetivos. Já o vilão é um personagem maliciosamente cruel que está envolvido ou é adepto de condutas malignas ou criminosas.

Uma das coisas que alimentam o Big Brother, seja no Brasil ou “sei lá eu aonde”, é essa nossa mania humana de caracterizar as pessoas em heróis e vilões. Fulano é bacana, beltrano não. O certo e o errado. O bem e o mal. Deus e o demônio. E é claro, a produção do programa muito sabiamente, ajuda a construir isso, onde os telespectadores tiram suas conclusões.

Afinal, o Big Brother tem cenas da vida real ou é pura encenação? É real. A questão é que na edição, a produção do programa conduz um pouco os “personagens”. Mas na real, isso nada mais é do que a vida real. A gente também conduz os personagens da nossa vida cotidiana da mesma forma. Pare e pense: você vai ver que é um grande produtor executivo de programa. O programa da sua vida.

Então, antes de mais nada, encare o BB ou o BBB pelo lado entretenimento ou lúdico: aproveite para ensinar bons exemplos que aparecem. Esqueça os personagens Ana ou Ralf, Maíra ou Francine, Priscila ou Josi, Max ou Naiá: perceba o que cada um deles tem de exemplo. De preferência, os bons exemplos.

Se é ou não é verdade? Não importa. O BB é um show de entretenimento e de ANÁLISE do comportamento humano. Encenado ou verdadeiro, podemos analisar as pessoas sob a ótica de seus valores. E é ai que reside a mensagem maior. Então, relaxa e assista sem dor na consciência: divirta-se. Afinal, tem poucas coisas na vida que não são encenadas.

E prá quem não sabe, na primeira edição BRASIL, fui selecionada na etapa 1. Não permaneci, porque não gravei o vídeo de apresentação. Preguiça ou falta de coragem? Sei lá... Mas de alguma forma, na minha apresentação inicial, gostaram de meu perfil. Vai ver que ás vezes, vale a pena pensar diferente.

sábado, 21 de março de 2009

Tattoo da Alma



Sempre gostei de tatuagem. A muitos anos. Mas resolvi fazê-las (tenho 05, por enquanto), somente com 40 anos. Quarenta anos, cravadinhos. Antes de completar os 41, fiz as 05. A primeira é a imagem desse texto, nas costas. Tenho ainda uma cruz, um escorpião, uma lua e um sol. Ainda farei uma fênix e um dragão.

Tatuagem é rebeldia, demonstrar ser arrojado? Do contra? Que bobagem. Tatuagem nada mais é do que uma expressão de nossa alma, saindo um pouco para fora. Externalizando um pouquinho a alma.

Por isso, tattoo é coisa séria. A imagem que você escolhe, tem que ser uma história na sua vida. Tem que ter um motivo, importante prá você. Para os outros, só basta ser bonitinha. Mas prá você, é uma cicatriz da alma.

Os índios e outras culturas mais esotéricas e espiritualizadas, também acreditam nisso.

E dói? Dói, sim. Mas pouquinho. As dores da alma são bem mais complicadas, ou ainda, uma fratura de osso, ou uma luxação do joelho (essa, eu garanto).

Veja o que achei na internet:

“Há mais de 3500 anos atrás, a tatuagem já existia como forma de expressão da personalidade ou de indivíduos de uma mesma comunidade tribal (união de pessoas com as mesmas características sociais e religiosas). Os primitivos se tatuavam para marcar os fatos da vida biológica: nascimento, puberdade, reprodução e morte. Depois, para relatar os fatos da vida social: virar guerreiro, sacerdote ou rei; casar-se, celebrar a vida, identificar os prisioneiros, pedir proteção ao imponderável, garantir a vida do espírito durante e depois do corpo.

Na era Cristã, na clandestinidade, sob o jugo do poder pagão, os primeiros cristãos se reconheciam por uma série de sinais tatuados, com cruzes, as letras IHS, o peixe, as letras gregas. Na era moderna, a tatuagem passou por vários anos de marginalidade. Ela retorna a ser questão de relevância em nossa sociedade quando surge em artistas de música, cinema, e em pessoas comuns.

Deixando de ser um símbolo de marginalidade, e sim uma forma de expressão individual de arte e estética do corpo, a tatuagem não é mais tosca como as de cadeias, e sim um desenho de traços mais finos e cores variadas.

No Brasil, o precursor da tatuagem moderna foi um cidadão dinamarquês chamado Knud Harald Lucky Gegersen, conhecido popularmente como Lucky, ou Mr. Tattoo. Chegando por aqui em 1959, Lucky se estabeleceu em Santos-SP, utilizando seu talento e suas técnicas de desenhista e pintor profissional. Lucky teve uma participação real no mundo da tatuagem brasileira. Os tatuadores chegam a dizer que por mais imperfeita que seja a tatuagem de Lucky, ela vale muito, pois foi graças ao dinamarquês que o Brasil entrou no mapa da tatuagem moderna. Lucky foi notícia em vários jornais, e em 1975 o jornal “O Globo” o considerou o único tatuador profissional da América do Sul, sendo sua morte noticiada no Jornal “A Tribuna" de Santos no dia 18 de dezembro de 1983. Por um bom tempo Lucky continuou sendo o único, até que começaram a aparecer os seus seguidores, que herdaram dele as técnicas e a arte de fazer tatuagem.”

Veja um pouco mais da história da tattoo, no site: http://www.portaltattoo.com/tatuagem/historia/

Veja também, trechos da minha conversa-entrevista com o pessoal da Tattoo Arte (www.fotolog.com/edertattooarte), meus tatuadores oficiais (quem fala é Franciele Dutra):

- Quanto tempo tem a Tattoo Arte? 11 anos
- Quais seus diferenciais? Paixão por tattoo, como arte; equipe preparada, em constante evolução e aprimoramento, com várias premiações em eventos e reconhecimento no Brasil e Exterior; ambiente aconchegante, com conceito de loja de tattoo
- Qual o período ideal para fazer tatuagem? Aconselhamos realizar a tattoo nas temperaturas mais baixas, ideal no outono ou primavera. No verão, a possível não mudança de hábito pode afetar o resultado ou cicatrização (veja cuidados necessários, mais adiante)
- Ainda existe muito preconceito? Pouquíssimo. Mesmo porque, hoje, ela está associada a moda, e é uma forma de marcar a vida, registrar seu estilo pelo mundo
- Quais os cuidados básicos? Após a execução da tattoo, é importante:
Mantê-la limpa
Usar a pomada cicatrizante
Não expor-se ao sol, cloro de piscina
Não realizar banhos de imersão, nem bronzeamento
Manter hidratada a pele aplicada com tattoo
- Quem aplica mais tattoo? Hoje, mais mulheres, pela moda
- Qual a faixa etária que procura vocês? Pessoas dos 13 aos 80 anos
- Qual a mensagem que vocês querem deixar? A origem do tatuador é muito importante, busque referências e indicações. A tatuagem pode ser perigosa, se não realizada em lugares higienicamente corretos, com equipamentos ideais para a aplicação. Também tenha consciência da imagem que você está realizando, pesquise sobre seus significados. Seguindo esses 3 conselhos básicos, não tem erro: você vai acabar fazendo mais do que uma tatuagem somente!

Tatuagem de alma. Tatuagem da sua alma. Procure a sua. Adorei e não me arrependi. E confesso: além de bonito, é atraente.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Enxergando com o "grande olho"



Cidades cosmopolitas ou prainha sossegada? Acho que as pessoas podem ter ou ser mais de uma coisa ao mesmo tempo. Mas sempre vai imperar uma delas. Por exemplo: você pode gostar de algumas coisas de Nova York, mas apreciar uma bela, pacata e isolada prainha (daquelas que quase ninguém, ou só você conhece. Ou melhor, você e seu “amor da vida”, que tal?).

Quais as vantagens de se viver em uma cidade cosmopolita? Vejo muitas.

E quais as vantagens de se viver em uma prainha isolada, tipo ilha? Vejo algumas.

Só aí, você já percebe que sou mais favorável a primeira, né (apesar de amar uma prainha repleta de surfistas)? Mas EBA! Que sorte que nem todos pensam da mesma forma. Já imaginou mais pessoas em Nova York ou São Paulo? Uau! É muita gente!

Tire suas conclusões, com base nessa pesquisa na Internet, abaixo.

Uma cidade cosmopolita tem algumas características:
a) Habitantes de diversos países do mundo;
b) Aspectos comuns a outros países do mundo, sofrendo influência deles na alimentação, idioma, arquitetura, indumentária, folclore, costumes, tradições, artes.

Já uma cidade interiorana:
a) Tem a chamada “qualidade de vida”, com menos poluição sonora e ecológica, menos stress e síndrome de urgência, menos violência;
b) A cultura local é preservada, muitas vezes em detrimento de um pensamento mais global.

"Cidade de mil povos, capital financeira, cidade conectada no mundo virtual e real das trocas, potência econômica do país, berço de movimentos sociais e lideranças políticas. No entanto, é uma cidade partida, cravada por muros visíveis e invisíveis que a esgarçam em guetos e fortalezas, sitiando-a e transformando seus espaços públicos em praças de guerra." - trecho do Caderno “Folha Explica São Paulo”.

Um cosmopolita ou cidadão do mundo é uma pessoa que deseja transcender a divisão geopolítica e agir de modo mais independente, sem perder os valores, mas pensando e agindo de uma forma coletiva generalista, independente da nacionalidade, valorizando mais a meritocracia, com objetivos comuns ao grupo.

Já uma pessoa provinciana, apresenta estreiteza de espírito resultante da falta de contato com atividades culturais ou intelectuais variadas, passando a agir conforme os valores “da terra”; e principalmente age com devoção a própria província em detrimento da nação como um todo.

Então, sabe qual seria o ideal, ao menos, o MEU ideal? Viver em uma prainha distante, mas com todo acesso a tecnologia e com pessoas cosmopolitas. Ou seja, quem faz o lugar, são as pessoas. Viver em uma prainha com GENTE cosmopolita é o paraíso. Gente que sabe viver bem tem visão de mundo, menos preconceitos e age de acordo com valores do mundo.

Visão de horizonte. Gosto mais disso. De um horizonte construído com garra e sabedoria, e um bocadinho de sossego. Mas só um pouquinho. Porque sossego demais, não nos permite enxergar o todo, com o “grande olho”. Visão gigante.

domingo, 15 de março de 2009

Artes da Alma



Do surrealismo de Salvador Dali ao ineditismo do Cirque Du Soleil, alguém aí consegue ficar sem a emoção à flor da pele ao ver uma obra assim? Artes inéditas, surreais, de concepção inovadora e profundamente ALMA. Uma experiência memorável. Chamo artes diferentes de ARTES DA ALMA.

Mágica, papel picado, voz humana sintetizada, sombras, pirotecnia e performance teatral. Pernas de pau, dançarinos, artistas plásticos, escritores que pensam diferente. Coisa tipo Matrix, Lost, Arquivo X.

Artistas de rua, manifestações de arte contemporânea. Tudo isso é extremamente vital para fortalecer os valores humanos, o que nos torna diferentes dos seres sem noção, dos seres sem alma. Seres lama, o contrário dos seres alma.

Blue Man Group, Cirque Du Soleil, Coral 25 de Julho de Porto Alegre, estratégia do Oceano Azul.

Graças a Deus, o mundo das artes está evoluindo dia-a-dia. E falo aqui, das artes que a alguns anos, eram discriminadas. São usadas hoje como apoio a lançamento de marcas e produtos, e estão inseridas nas verbas publicitárias (patrocínios) de marcas consagradamente “sérias” (antigamente, como marcas grandes e mundiais poderiam patrocinar o Cirque Du Soleil, por exemplo?).

O circo ou as performances lúdicas de rua, já consagraram profissionais que têm vivido (e bem) da sua arte. Em 1989 fui a Europa, e na época, vi muito disso. No Brasil não era tão comum, mas alguma coisa já se via. Com olhos meio discriminadores, infelizmente. Mentes pequenas.

Mas como digo, GRAÇAS A DEUS (e a visão e atitude de alguns desbravadores das artes, do marketing e até do dinheiro, ou seja, empresários), isso está mudando e evoluindo dia-a-dia. O que muito me deixa feliz.

Porque confesso que sou uma quase artista. Ao menos, de alma.

Quando mais jovem, dancei, cantei, fiz teatro. Só não fiz malabares, o que me arrependo muito. Na época, queria ter buscado profissionalmente viver da arte, o que me tornou alguns anos depois, além da minha formação como Publicitária, Produtora de Eventos. Porque isso me deixava mais próxima daquilo que salienta os valores humanos: as artes.

Esse texto é uma “homenagem” a todos os artistas que enquadro como artistas “diferentes”, criadores de novas artes, e de formas novas de ver a arte. Eis uma listinha pesquisada na internet (se você quiser colaborar, manda novas sugestões para meu email ou coloca um comentário aí, brother or sister!):

- Cia de Dança Débora Colker: é sem dúvida, uma das melhores do Brasil. Pela qualidade das coreografias (cujos temas universais comovem um vasto público) e dos dançarinos, não está longe de conseguir um bom lugar no meio das companhias privadas mais importantes do mundo. O sucesso de suas turnês na Europa e nos Estados Unidos é prova disto.

- Momix: é uma companhia de danças dos Estados Unidos, criada em 1981. Além da dança, mescla técnicas circenses e desenhos de luzes, criando uma atmosfera surrealista atrelada ao corpo humano.

- Kiss: é uma banda de Hard Rock/Heavy Metal dos Estados Unidos, formada em 1973. Conhecida mundialmente por suas maquiagens, e por seus concertos muito elaborados e até exagerados que incluem guitarras esfumaçantes, cuspir fogo e sangue, pirotecnias e muito mais.

- Kraftwerk: é um grupo musical alemão que inventou um estilo de música techno totalmente feita e tocada por meio de sintetizadores, tornando a música eletrônica mais acessível ao grande público, principalmente porque se tornaram os precursores de estilos como o techno e o electro, bem como a dance music em geral. A banda foi fundada em 1970.

- Teatro Negro de Praga: seu principio consiste num truque de óptica que tira partido de uma imperfeição do olho humano que não consegue distinguir objetos negros sobre um fundo negro. Usado na China para entreter os imperadores, este princípio foi adotado no século XVIII pelos japoneses nos teatros de marionetes, posteriormente introduzido na Europa por titereiros franceses e, por fim, transformado num tipo de linguagem visual e cênica que quebra as barreiras da língua e transforma esta arte de representar numa forma de comunicação virtualmente universal.

- Slava's Snow Show: é um espetáculo que explora as emoções da forma mais simplista possível. Consegue fazer com que nos esqueçamos completamente das frustrações, cinismos e outros sofrimentos da vida.Como podemos explicar o fato de ver adultos brincarem com a "neve" de Slava, que cai durante o espetáculo, ou mesmo outras brincadeiras que levam as crianças e os adultos a esquecerem as suas diferenças?

- Enigma: é um projeto musical elaborado pelo alemão Michael Cretu e grupo, em 1990. Mixando canto gregoriano a música new age, o grupo criou um estilo próprio de manifestação musical. Muitas de suas canções são usadas em publicidade, filmes e até mesmo como ilustração de matérias jornalísticas ao redor do mundo. Enigma não é uma banda propriamente, mas um projeto musical, pois os artistas são convidados somente para participarem de determinados álbuns.

- Gotan Project: é um grupo musical formado em Paris, em 1990, constituído por um músico francês, um suiço e um argentino. A sua música insere-se ao tango, mas com elementos eletrônicos que dão ao seu estilo uma nova forma de fazer esse gênero: o tango eletrônico. O nome deste trio vem do anagrama da palavra tango, que ao trocar as sílabas fica gotan.

- Blue Man Group: é uma organização fundada pelo criativo Phil Stanton, Chris Wink, e Matt Goldman, centrada em um trio de artistas mudos que apresentam-se com uma máscara de tinta azul de látex e roupas pretas. Blue Man Group incorpora uma música rock (com ênfase na percussão), estranhos adereços e iluminação de show. Também acontece a participação da platéia: em fileiras da frente, onde são fornecidos capas plásticas, a fim de protegê-los de tintas e outros materiais que são lançados em direção ao público. O grupo é bem-humorado, enérgico e, muitas vezes, emprega pensamentos que provocam sátiras sobre a vida moderna.

- O Cirque du Soleil ("Circo do Sol", em francês): é uma companhia circense com base no Canadá. Cada espetáculo do Cirque du Soleil é a síntese da inovação do circo, contando com enredo, cenário e vestuário próprios, bem como música ao vivo durante as apresentações. É a total inovação da arte, mesclando canto, dança e teatro.

- Expresso 25: é um grupo musical brasileiro de MPB originado do antigo Coral 25 de Julho de Porto Alegre (RS-Brasil). Sua proposta é abrir novos caminhos para o canto coral através de uma estética diferenciada. Incorpora elementos cênicos como iluminação, figurinos, cenário, acrescentando elementos rítmicos compostos de percussão corporal e instrumental e movimentos coreográficos, compondo interpretação e extrapolando o conceito de cantor para o de artista.

- O estilo surrealista de Salvador Dalí: foi um importante pintor catalão, com um trabalho que chama a atenção pela incrível combinação de imagens bizarras, oníricas, com excelente qualidade plástica. Salvador Dalí teve também trabalhos artísticos no cinema, escultura, e fotografia. Tinha uma reconhecida tendência a atitudes e realizações extravagantes destinadas a chamar a atenção, o que por vezes aborrecia aqueles que apreciavam a sua arte, já que sua forma de estar teatral e excêntrica tendia a eclipsar o seu trabalho artístico. As características deste estilo: uma combinação do representativo, do abstrato, e do psicológico. Segundo os surrealistas, a arte deve se libertar das exigências da lógica e da razão e ir além da consciência cotidiana, expressando o inconsciente e os sonhos.

E olha, tem artes que nem citei, como o cinema. Se eu pensar um pouco mais, vou achar um produtor/diretor de cinema, que faz cinema diferente. Chaplin, pode ser?

O bom disso tudo, é que ARTES DA ALMA, não encontram limites. Nem mesmo na ignorância humana.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Agência é Consultoria = Fornecedor



Sou Publicitária, e amo muito tudo isso. Tudo isso relacionado a comunicação (mas bem que estou fazendo você ficar com vontade de comer algo do Mac, ESTOU?), ok?

Bem, talvez não tenhamos a mesma profissão, mas alguma coisa a gente tem em comum: consome. Produtos, serviços, marcas.

Ok, você quer viver o lado Coca Cola da vida, hem?

Bem, mesmo adorando o que faço, tenho algumas observações não tão favoráveis a respeito do “meio publicitário”. Vivemos em um mundinho quase à parte, inteligente sim, mas bastante arrogante, também.

Agência de Propaganda e Publicidade (Comunicação em geral) não é dona do cliente, vamos lembrar disso. Só que em sua grande maioria, elas têm aquele “quezinho” de “eu sou o cliente”. A mania feia de achar que são superiores a qualquer outro fornecedor, esquecendo que elas também são fornecedores. Agência de Propaganda tem a função de assessorar o cliente. Não é dona do cliente, e muito menos É o cliente.

Vamos conhecer um pouco mais da história das agências? Pesquisado na Internet:

Como era antigamente: As agências de propaganda nasceram na segunda metade do século XIX. Sua função era criar mensagens vendedoras para produtos e serviços oferecidos na época. Dos tempos do reclame para cá, muita coisa mudou. Uma das principais mudanças tecnológicas aconteceu com a chegada dos computadores, pois tudo o que é feito em computador hoje, era feito “à mão”, antigamente.

Outra mudança importante que marcou a propaganda brasileira foi a especialização: dos profissionais às agências, cada um passou a ocupar sua posição. Surgiram, além das agências de propaganda, agências de promoção, de design, interativas e especializadas em determinado segmento, só para citar alguns exemplos. Do mesmo jeito, surgiram profissionais que atendiam a essa especialização. Mas, como mudança é uma palavra de ordem e sobrevivência em propaganda, de repente a especialização tornou-se algo ruim. A palavra de ordem passou a ser comunicação integrada.

Como é hoje: E assim chegou a última mudança, a da comunicação integrada, mais ou menos em 1996. A especialização passou a ser, para a propaganda, algo como a reengenharia foi para a administração, ou seja, uma coisa ultrapassada. Uma das grandes mudanças nas agências foi a ampliação dos serviços oferecidos. Se até pouco tempo atrás a agência X fazia promoção, a agência Y fazia propaganda e a agência Z cuidava de internet, hoje em dia todas as agências fazem, ou pelo menos dizem que fazem, todo tipo de serviços de comunicação. Mesmo que tenham especialização, como agências de promoção, oferecem serviços adicionais.

Qual será a próxima mudança: Para desespero dos “puristas” da propaganda, cada vez mais a profissão de publicitário se aproxima da administração – em muitos casos, os resultados passam a ser mais importantes que a criatividade. A estrutura das agências também está mudando. Em vez dos tradicionais departamentos, algumas agências estão montando núcleos de atendimento a clientes. Uma equipe é montada para atender apenas um cliente específico ou um grupo deles. Cada vez mais se valoriza o atendimento personalizado e exclusivo, como faz aquele cara da padaria que chama você pelo nome e conhece suas preferências.

Nessas briguinhas de vaidade e verba, entre cliente e agência, penso que uma coisa não pode ser perdida (que é a essência do que realmente uma agência deve trazer ao cliente): a solução criativa. Antes que alguém fale, sei que anúncio criativo nem sempre é eficaz. Mas toda criatividade fica na memória de quem compra e vivencia uma marca. Então, apesar do apelo da eficácia e valorização do dinheiro do cliente (sendo fornecedor = agência ou o cliente = profissional que atua no cliente/departamento de marketing) não percamos a essência da comunicação: a criação.

Agências são vitais apoiando ao cliente, ao departamento de Marketing. Sempre digo que um é a extensão do outro. Mas precisam perder o ar arrogante da auto-suficiência e pensar mais de forma cooperativa. Menos glamour, mais resultado, mas sem perder o brilho da criação. Pensar como FORNECEDOR estratégico.

Só assim, seremos publicitários mais completos, dentro de nossas especialidades específicas, com menos “pavãozismo”, mais eficácia e espírito coletivo.

E então, a criatividade estará a serviço da conquista de resultados para o cliente = M$NEYM$NEYM$NEY!

terça-feira, 10 de março de 2009

Soco DA vida ou soco NA vida



Envelhecer com dignidade, esse é um desafio a ser construído desde a juventude. Ou seria desde a infância? Pois bem, vamos dar uma folga para as kids: desde a juventude.

Para envelhecer com dignidade, é preciso que acima de tudo, a gente se prepare para a velhice muito antes dela chegar. E não falo aqui de artifícios de cirurgia plástica, somente. Falo de conservar-se sadio mentalmente. Isso é se preparar para uma velhice mais digna, menos “velho babão” com carrão bonitão ou vovó abobrinha que faz bolo de laranja ou se veste como a netinha.

E assim como evolui a cirurgia plástica (que EBA! A gente pode recorrer a vários recursos prá “conservar” a juventude!), deve evoluir a mente das pessoas. A BUSCA CONSTANTE DA SABEDORIA. Precisamos entender que o idoso tem direitos, mas tem deveres também. E quanto mais deveres, mais os respeitamos, porque os consideramos como cidadãos.

Concordo que vovós e vovôs devem usufruir de lazer, e muito. Mas acima de tudo, não devem esquecer que podem ser o exemplo de atitude e comportamento para netos ou os abaixo da sua geração. A BASE. Exemplo e bons conselhos, preferencialmente envoltos em uma psicologia inteligente de passar conteúdos e mensagens. Ser legal sem deixar de ser “responsa”, ser ético sem deixar de curtir um bom festerê. O sério não-chato. O bacana não-relapso.

Sempre considerei o seguinte: os mais velhos devem ser respeitados não pela idade que possuem, mas pelo exemplo. Pela base que dão aos mais jovens (assim como “pouca idade” não deve ser a justificativa para as falhas éticas e coletivas, mas isso é pauta prá outro texto).

E sempre, de preferência sempre mesmo, ter um plano B para as situações que surgirem. O plano B é a sabedoria de perceber que ás vezes, nenhum plano adianta nada.

Myke Tyson falou: “Todo mundo tem um plano até levar um soco na cara.” E a vida dá vários socos na cara, né? Para vencer esses "socos da vida", o importante é ter sempre um plano B. Um aloha aos planos B da vida.

Se você preparar-se para envelhecer, tem menos chance de levar um soco da vida. Até leva, mas levanta antes. E ainda por cima, poderá cumprir a tarefa divina de ser a base de alguém, transmitindo seus ensinamentos.

Isso é envelhecer com dignidade. Perceber que chegou o momento de servir de base para os próximos depois da gente.

E assim, apesar de alguns socos que virão, a gente poderá dar um soco NA vida, depois de receber alguns... Vivendo e aprendendo. Aprendendo e vivendo.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Uma fruta podre contamina a salada de frutas



A analogia que faço nesse texto é entre salada de frutas estragadas e corporações problemáticas. Frutas podres podem ser comparadas a funcionários/colaboradores mal intencionados (ou bem intencionados só prá si mesmos). E olha, não tô falando do funcionário que todos acham que é o pior, o “revoltadinho blasfemador”: tô falando do funcionário “podre” camufladinho de competente ou fundamental para a empresa.

Uma fruta podre pode contaminar uma salada de frutas, sabia (a cultura empresarial)? E então, É O FIM, THE END. Sejam em empresas, numa família ou na associação de bairro a qual você faz parte. Hoje, vamos nos fixar na situação empresarial, ok?

Eu tô falando daquele sujeitinho desagradável, aquele que é contratado como sendo um profissional com todas as qualificações, cursos em Harvard e etc e tal, com MBA até em anatomia dos encéfalos invertebrados (existe isso?), que joga tênis, luta judô e participa de todos eventos sociais badalados da cidade. Um cara “show”, né? Ele só tem alguns defeitos: é egoísta e egocêntrico, não sabe compartilhar poder, puxa o tapete de quem tiver que puxar prá chegar onde quer. Banana podre.

Ah, e tem outro: o “tiozinho” que tá a 25 anos na empresa e não precisou fazer nenhum curso de aperfeiçoamento (e com orgulho!), que não aceita os “novos tempos”, e vive pregando “A empresa sempre fez assim, porque mudar agora?” ou “Tinha que ser esse consultor metidinho a criar essas novas regras”. Mas cuida só: na hora que esse “tiozinho” é questionado, ele não fala nada disso para o consultor. Fica “na dele”, boicotando ás escondidas todas as ações “novas”, as mudanças da empresa. Maça podre.

E tem uma figura bem difícil: o “leva-e-trás” de plantão. Ele sabe tudo que acontece na vida pessoal de todos, e se encarrega de discriminar e gerar intriguinhas maledicentes sobre aqueles que, teoricamente, incomodam seu caminho (diga-se de passagem, observam e criticam os seus erros). Gente, esse tipo é alimentado por chefes que gostam de se manter “informados”, e estimulam a fofoquinha inútil. Duas laranjas podres.

Sabe, eu ainda me decepciono com o ser humano. Porque tem gente que se impressiona com coisas que definitivamente não têm valor. E outras de extrema importância simplesmente são relevadas a nada... Isso vale prá vida pessoal e prá vida corporativa. Ainda tem gente míope que se “deixa levar” por um bom papo. Essa gente precisa desenvolver mais a visão e menos a audição, aprender a detectar e avaliar caráter.

Adoro a filosofia Disney de contratar pelo caráter e treinar as habilidades. Porque uma pessoa sem caráter, ou pior ainda, de péssimo caráter no meio de algumas sem muita “firmeza” nos seus valores, contamina negativamente. E como existem corporações/empresas que ainda insistem em não perceber as frutas podres que contratam!!! Bonitos e bonitas, isso é mais comum que se imagina...

E aí, com a salada de frutas estragada não tem conserto: fica aquele cheiro podre desagradável com um gosto insuportável na boca, e precisamos jogar tudo fora (imagina o desperdício e pior, o trabalhão que deu cortar todas aquelas frutas!). Quando a gente percebe e já engoliu uma colheradinha, só tem uma coisa a fazer: sair correndo desesperadamente ao banheiro, prá fazer aquele cocozinho molinho de bebê. E isso, é o fim. THE END. Cocô mole é bem chatinho, não concorda?

Vamos então, evitar as saladas de frutas estragadas. Contrate com sabedoria.

domingo, 8 de março de 2009

A "Não Ação" ou "A fila anda!!!!"



As pessoas perdem a oportunidade de fazer a “coisa” já, agora. Pensar, planejar, tudo certo, tudo muito bom. Mas acho que planejar demais, remete a NÃO AÇÃO, aquela falta de atitude na hora certa, no momento “derradeiro”.

Tem uma frase meio “bagas”, da “sabedoria popular”, que diz assim: “.... adiada, é ..... perdida.” Acho que essa frase, define bem o que quero dizer com esse texto. Na real, a falta de coragem/atitude pode remeter a duas possibilidades: fraqueza ou falta de vontade suficiente. E as duas geram insegurança e falta de atitude do outro lado.

Eu explico: fraqueza por não assumir suas vontades e desejos, vontade suficiente pela falta de interesse no objeto em questão. Seja um emprego/trabalho, uma mudança de cidade ou um novo relacionamento.

Cada um de nós deve conhecer uma história assim (ou ao menos, ter vivido isso): o cara que encontra a menina anos depois, ambos mais velhos/maduros, e ele resolve se “declarar do passado”. Declarar do passado é dizer: “Sabia que eu fui apaixonado por você, quando a gente era colega?”. E o pior de tudo, é que a menina, também era! ERA. Palavra do passado, que nem sempre tem volta.

Os sentimentos, as necessidades de ação (e isso vale prá vida pessoal e profissional, se liga) têm o seu momento certo. Tem que saber esperar, mas não demais. Como se fala, a “fila anda”. Outra frasezinha difícil de deglutir. Por que? Ora, saber que a fila andou, e sem você, dá aquela sensação de “Meleca, porque eu fui tão mosca-morta?”

Pois é. Falta de atitude. Peque pelo excesso, não pela omissão, já dizia o Comandante Rolim, da TAM. E mesmo com sobressaltos, divergências e complicações políticas ou empresarias, a verdade é que a TAM foi a primeira a pensar diferente no segmento dela. Pensar e mais, FAZER. Fazer a fila andar prá falta de atitude. Prá falta da NÃO AÇÃO. E melhor: num tapete vermelho.

Por isso, volta lá prá sua casa, olha no espelho e fala prá você mesmo: sou um cara (ou uma menina) de ação. Faço o mundo (e o meu mundo) ANDAR. Nada de idéias paralisantes.

Perceba seu dia-a-dia como um prêmio, e "Mantenha seus olhos sobre o prêmio" (da Internet: “É uma canção popular que se tornou influente durante o movimento americano dos direitos civis dos anos 1950 e 1960”).

Fácil? Que nada, nem um pouco. Por isso, ação exige coragem e preparação. Tá vendo? Planejamento é importante sim. Focado na ação.

Keep your Eyes on the prize. O prêmio pode ser um job, uma casa nova, o amor da sua vida. E lembre: o que você deixa de fazer hoje, pode fazer falta no futuro. LET’S GO!

EBAAAA! Bom te ver!


Penso, logo, existo. E... se você está aqui, quer saber como eu penso. Se quer saber como eu penso, no mínimo, é curioso.


Curiosos ALOHA fazem bem para o mundo. Então, é nós no mundo, porque não viemos aqui a passeio!


Busco uma visão de longo alcance, sem aceitar verdades absolutas, preservando valores ALOHA, que são o ideal para um mundo mais honesto e verdadeiro.