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sábado, 9 de maio de 2009

Sensibilidade, "porto de abrigo" e colo



O que leva uma pessoa a perder a sua sensibilidade? Como remediar isso?

Primeira parte da pergunta: “O que leva uma pessoa a perder a sua sensibilidade?” Vamos lá.

Na real, as pessoas vão se fechando em caverninhas. Por que? Pelas decepções da vida, mágoas, ressentimentos, dores psicológicas. Isso vai fazendo elas se isolarem, fechando-se. Ás vezes, até aquelas pessoas mais sociáveis e queridas acabam passando por isso. MÁGOAS. E a medida que as pessoas vão se fechando, vão perdendo a sensibilidade.

Agora, a parte boa, EBA! A segunda parte dessa pergunta: “Como remediar isso?”

Vou passar algumas sugestões, vamos lá:

1) Conecte-se consigo mesmo. Busque seu auto-conhecimento o mais próximo da perfeição
2) Faça uma limpa no seu circulo de amigos, pessoas próximas. Alguém (ou alguéns) pode(m) estar machucando você.Até aqui, perceba o que é fato e o que é sua neura
3) Refaça seu “cardápio” de atividades. Conheça novas artes, novos livros, vá a peças de teatro, cinema, caminhe em volta da sua casa, tome café na casa dos vizinhos, sente num banco de praça ou num banco de um shopping e observe comportamentos. Descubra mais das pessoas e suas atitudes
4) Participe de grupos de discussões sobre comportamento humano. Encontre pessoas que tem as mesmas dúvidas que você, os mesmos questionamentos. Perceba que não está só nesse planeta, e assim como outros, tem questionamentos importantes e outros mais “simplinhos”, ás vezes. De idiota e gênio, todos temos um pouco (essa é minha)
5) Volte a confiar na bondade do ser humano, nem que seja, a sua. Quem sabe, seja voluntário de uma ONG séria. Ensine a outras pessoas o que você sabe fazer bem (agora vocês maliciaram, seus sapecas, eu sei.....)
6) Pratique um esporte. Ele restabelece sua auto-confiança. Libera endorfinas, aumenta a libido, incentiva a sociabilização, estimula o cérebro e dá aquela sensação gostosa no peito, de liberação de uma profunda sensação de bem estar. Aqui, vale sair prá dançar. Prá dançar, não ficar de trololó com as minas ou os manos, hem?

Pois é, tá ai. Boas dicas a todos que estão lendo. Essas eu mesma criei, e estão de acordo com a definição do que é a perda de sensibilidade emocional: “Fazer perder ou perder sensibilidade emocional ou sentimental. [ td. : Os maus tratos adormeceram sua compaixão ] [ int. : Ante tanta ingratidão, seu coração adormeceu.”

E você é porto de abrigo para alguém?

Quem está no nosso abrigo, desnuda-se prá gente. E há de se valorizar muito isso. Nos torna responsável por essa nudez, esse porto seguro.

COLO: você gosta de um?

Dar e querer colo não é carência, é necessidade. NECESSIDADE PARA A CURA DE FERIDAS EMOCIONAIS, DORES DA ALMA.

Então, dar um colinho é o que nos faz mais íntimos, próximos das almas. Cria uma interdependência eterna. Os anos podem passar, mas você nunca esquece do colo decisivo que deu ou recebeu. Une aquelas duas almas. Não importa que título social elas tenham: AMIGOS, IRMÃOS, AMANTES.

COLO UNE PRÁ SEMPRE. É QUASE COMO UM PACTO DE SANGUE: você ajudou, eu lhe ajudei, estamos juntos nessa. Por isso, dar colo é um ato de amor, e além do sorriso e do abraço, considero a TERAPIA DO COLO uma das atitudes terapêuticas emocionais mais importantes.

E nessa vida corrida, é possível dar colo sempre? Um email, um telefonema, mandar um presente, um torpedo (mensagem telefônica), uma faixa num avião, jogar flores de helicóptero, mandar um arquivo que tenha a ver com o momento da pessoa que recebe, enfim, dar colo é dizer: estou aqui, adooooro você. Não posso fazer tudo, mas quer chorar um pouquinho, quietinho aqui nos meus braços?

E isso vale para família, amores e amigos-irmãos. Aliás, amigos-irmãos são os que mais nos dão colo, mesmo sem perceberem...

AMIGO-IRMÃO: é aquele amigão de alma, aquele que nem precisa estar junto para saber que você não está bem, que lhe entende, escuta e fala as verdades boas e as doidas também.

Você já deu um colo hoje? E já sentou em um, bem quentinho? Um colo quente prá todos.

Um comentário:

Rebeca disse...

Oi, amei seu raciocínio, do príncipio ao fim... Aliás, acerca do porto de abrigo já tinha tido a oportunidade de lhe falar...

Realmente, esses três temas estão interligados e fazem parte da vida daqueles q amam o próximo...

Se aconchegue num colo sensível e seguro, nesse domingo... ele q lhe dará forças para uma nova semana.

Bjos! Rebeca

EBAAAA! Bom te ver!


Penso, logo, existo. E... se você está aqui, quer saber como eu penso. Se quer saber como eu penso, no mínimo, é curioso.


Curiosos ALOHA fazem bem para o mundo. Então, é nós no mundo, porque não viemos aqui a passeio!


Busco uma visão de longo alcance, sem aceitar verdades absolutas, preservando valores ALOHA, que são o ideal para um mundo mais honesto e verdadeiro.