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domingo, 26 de julho de 2009

Estratégia do Oceano Azul e Cirque


Os parques de diversão estão acabando? NEVER! Nunquinha! Ao contrário!

Na verdade, os parques que estão acabando são os parques que não se modernizam. Falta veia administrativa.

O entretenimento está crescendo e vai crescer a cada dia mais, desde que seja visto como NEGÓCIO. O mesmo aconteceu com os circos, que foram caindo no esquecimento, até que surgiu alguém que pensou diferente, saindo do oceano vermelho e entrando no OCEANO AZUL: O CIRQUE DU SOLEIL, maravilhoso, com uma visão de NEGÓCIO DO ENTRETENIMENTO.

Sejamos saudosistas sim, mas sempre com um olho nas tendências, no futuro, acompanhando a evolução dos hábitos de consumo.

Existem sim, bons parques para se visitar. Resta aos seus administradores se atualizarem e focarem seus negócios como BUSINESS. Isso pode ser chamado de MIOPIA DE MARKETING: os donos de parques de diversões estão no segmento de parques ou de ENTRETENIMENTO?

Abrir a mente. Inclusive, administrativamente falando.

Fiz um resuminho (extraído da internet) do CASE CIRQUE DU SOLEIL. Quer ler?

- Empresa canadense
- Idealizada em 1984, pelo ex engolidor de fogo canadense Guy Laliberté, que hoje tem uma fortuna avaliada em mais de 2 bilhões de R$
- O tripé que se baseia: gente especial + tecnologia + capacidade arrojada para investir sempre no novo
- Espetáculo mais antigo: Saltimbanco (desde 1992), que serve de chamariz para a introdução do Cirque em vários mercados
- Saltimbanco reúne 51 artistas, entre 10 e 46 anos, vindos de 14 países. O staff tem 67 pessoas, mais os temporários contratados em cada cidade do espetáculo. A grande tenda tem capacidade para 2.528 espectadores. As instalações cobrem uma área total de 20 mil metros quadrados. São 600 figurinos diferentes
- Aplaudido por 50 milhões de pessoas desde 1992
- Os espectadores ficam seduzidos pelos espetáculos do Cirque
- Os artistas buscam a interação do público: o sucesso do show também depende desse público
- Existem vários produtos (espetáculos) do Cirque: 13 produções diferentes ao redor do mundo (7 itinerantes e 6 em locais fixos)
- Faturamento de 600 milhões de dólares e crescimento de 15% ao ano
- 3.500 funcionários de 40 nacionalidades, com 900 artistas
- 400 mil reais de gastos para se apresentar em cada local
- 7% do lucro é investido em pesquisa e desenvolvimento
- O Espetáculo Alegria conta com um elenco de 53 artistas de 14 nacionalidades (até 1 brasileiro, que atua como palhaço). Além deles, 130 pessoas trabalham nos bastidores do show, que usa mais de 800 toneladas de equipamentos nos seus 09 atos e tem 02 horas e 40 minutos de duração
- Esse espetáculo (o Alegria) retrata uma época em que a magia e a fantasia eram parte da rotina diária das pessoas, quando o mundo de cada um era sua família e sua comunidade, e qualquer coisa além disso era o fantástico desconhecido. O espetáculo inspira-se em famílias circenses que cruzaram a Europa há não muito tempo e conta com o apelo universal do circo como elemento básico. Personagens e performances remetem á redescoberta da ternura humana.

E esse, é da Revista Exame, de 02 de Agosto de 2006 (“Capitalismo no Picadeiro”):

Passos:
1) Seu fundador, um Equilibrista e Engolidor de Fogo canadense Guy Laliberté, renovou completamente o que as pessoas entendiam por “circo”. Saíram de cena os elefantes, macacos e leões e entraram os efeitos tecnológicos
2) Transformar o negócio numa grande corporação. Cada 1 dos 13 espetáculos é tratado com uma UNIDADE de negócios (todos têm administração própria e tem que ser auto-rentável, deve gerar novos negócios (dvds, lojas temáticas e programas de tv, por exemplo))

A receita do sucesso:
- Parcerias com empresas de sucesso para o financiamento de grandes espetáculos
- Contratação de bons executivos, que têm treinamento intensivo e constante
- Sistemas de gestão são tratados como unidades independentes
- Planos de carreira para colaboradores
- Diversificação da receita com a venda de direitos a emissores de tvs, dvds e cds
- Misturam a essência do circo com dança, teatro, música e humor
- Não inserir animais, que tem alto custo de alimentação e transporte, além de ser mais simpático a imagem (proteção aos animais)
- Fazer diferente e inovar

A razão do interesse no Cirque como case de administração, acontece essencialmente pela capacidade da companhia de incorporar métodos mais arrojados, agressivos e competitivos da industria do entretenimento e, ao mesmo tempo, manter intacta sua capacidade de inovação e criação.

Palavra-chave: surpreender o espectador.


Veja:


E EU, SURPREENDI VOCÊ?
Espero que positivamente! YES!

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EBAAAA! Bom te ver!


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