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Coisas do mundo e conceitos da autora, que tem uma visão contemporânea do comportamento humano.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

O maior livro de auto-ajuda é o Kamasutra



Cabeções e Cabeçonas: o melhor livro de auto-ajuda é o Kamasutra. E fim de conversa. E a grande vantagem: não precisa ler muito, é só olhar as figurinhas (e até tem gente que fica excitado só de olhar... você não fica, não?)...

Me dei conta disso, quando li a entrevista da jornalista e escritora americana Barbara Ehrenreich, que coloca em discussão o chamado pensamento positivo. Abaixo a ditadura do pensamento positivo, veja:
http://blogln.ning.com/forum/topics/abaixo-a-ditadura-do

Ela não cita o Kamasutra, mas pensando aqui, pensando lá, cheguei a essa conclusão (seria brilhante?) da chamada desse texto. Ora, o Kamasutra é sim de auto-ajuda! Ao menos para mim, sempre foi...

Mas voltando ao assunto livros de auto-ajuda, é impressionante o quanto o pensamento positivo vende nos tempos atuais. É um dos negócios de maior lucratividade para alguém. Ou melhor, alguéns. É comum executivos se “aposentarem” de seus altos cargos e atuarem como palestrantes, ou ainda mais eficaz: escreverem um livro. São títulos e mais títulos, e não vou citar nenhum para não fazer a propaganda (ou ainda pior, contrapropaganda).

Não sou efetivamente contra, nem completamente a favor. Mas uma coisa é certa: tem cada título! Vejam só alguns que achei (nada contra os autores, mas “tudo de bom”, eles são prá lá de criativos, né?): "Manual Prático do Ódio", "Eu Receberia As Piores Notícias de Seus Lindos Lábios", ou "Fátima Fez Os Pés Para Mostrar Na Choperia?", "Ria da minha vida antes que eu ria da sua", "Nunca Frite Bacon Nu", "Como Se Dar Bem Na Vida Mesmo Sendo Um Bosta", "Mulheres Boazinhas Não Enriquecem", "Sexo Sem Vergonha Para Moças de Fino Trato". Nada contra, mas ri bastante ao ler os títulos...

Veja esse site, que aborda questões sobre livros de auto-ajuda: http://veja.abril.com.br/131102/p_114.html

Ah, tá bem. Para quem incrivelmente não conhece o Kamasutra, ai vão algumas dicas:
http://nunoconde8.files.wordpress.com/2007/08/kamasutra.pdf
http://www.scribd.com/doc/2273544/ebook-portugues-guia-do-sexo-posicoes-do-kamasutra-intravenoso
http://pt.wikipedia.org/wiki/Kama_Sutra

E para rir um bocadinho, em noooooosa homenagem (nós, meninas, mulheres, lindinhas), olha o que recebi por email (não conheço autoria):

Oração das mulheres resolvidas

Que o mar vire cerveja e os homens tira gosto, que a fonte nunca seque, e que a nossa sogra nunca se chame Esperança, porque Esperança é a última que morre...
Que os nossos homens nunca morram viúvos, e que nossos filhos tenham pais ricos e mães gostosas!
Que Deus abençoe os homens bonitos, e os feios se tiver tempo...
Deus... eu vos peço sabedoria para entender um homem, amor para perdoá-lo e paciência pelos seus atos, porque Deus, se eu pedir força, eu bato nele até matá-lo.
Um brinde... aos que temos, aos que tivemos e aos que teremos.
Um brinde também aos namorados que nos conquistaram, aos trouxas que nos perderam e aos sortudos que ainda vão nos conhecer!
Que sempre sobre, que nunca nos falte, e que a gente dê conta de todos!
Amém.
PS: Homens são como um bom vinho. Todos começam como uvas, e é dever da mulher pisoteá-los e mantê-los no escuro até que amadureçam e se tornem uma boa companhia pro jantar.

Registro de Dóris: a questão da sogra, só mantive para rir. Mas sempre amei as minhas... queridas sogras e sogrinhas. Especialmente a minha amiga Elma.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

2012: acredite ou não, ele virá



Tem situações que fazem a gente querer enfiar a cara num buraco, e fugir. Fugir da real. Ou daquilo que parece ou pode ser real.

O filme "2012" é realmente uma coisa, falando-se em polêmica. Na real, tem gente que nunca ouviu falar da Teoria dos Maias, e eu tive acesso a essa teoria graças a um amigo querido (valeu, Rodrigo Bro!), que no mínimo um ano antes de se saber qualquer coisa sobre o filme (sem nem ao menos ser de conhecimento público que haveria um filme sobre o assunto), me falou sobre 21/12/2012. Trocamos algumas idéias a respeito, e eu passei a ler mais sobre o assunto.

Se eu acredito? Bem, não sei se acredito. Ou se desacredito. Quem sou eu prá um ou outro? Quais as teorias que poderia desenvolver? Afinal, sou apenas curiosa, não estudiosa sobre o assunto.

Mas voltando ao filme: assisti e gostei. Claro, é uma produção hollywoodiana, e até por isso, conteúdo nem sempre é tão relevante...

Mas minha expectativa não era desvendar o mistério: apenas pensar a respeito, e apreciar o momento como entretenimento. O filme não tem a pretensão de esclarecer, e sim de levantar a questão, ao meu ver. E nisso, ele cumpre sua função.

Veja o que encontrei na Internet:

Mas o que acontecerá na fatídica data de 21 de dezembro de 2012?

Para muitos será o dia da aniquilação da raça humana devido a uma inversão dos pólos da Terra. Como isso seria possível? Devido a distúrbios nos campos magnéticos do Sol que, gerando colossais tormentas solares, afetarão a polaridade de todo o nosso planeta. Resultado: o campo magnético terrestre se inverterá imediatamente, com conseqüências catastróficas para a humanidade. Violentos terremotos demolirão todos os edifícios, alimentando tsunamis colossais e atividade vulcânica intensa. Na verdade, a crosta terrestre deslizará, arremessando continentes a milhares de quilômetros de sua localização atual.

Outros falam que grandes cataclismos serão gerados devido a passagem de um astro/cometa/planeta perto da Terra. Seria o “abominável da desolação” de Jesus, a “abominação desoladora” do profeta Daniel, a “grande estrela ardente com um facho, chamada "absinto” do Apocalipse de João, a “grande estrela“, “o grande rei do terror“, “o monstro” ou “o novo corpo celeste” de Nostradamus, o “astro Intruso” ou “planeta higienizador” de Ramatis, o “planeta chupão” citado por Chico Xavier, ou o “planeta X” procurado pelos astrônomos, ou o “12º planeta” de Zecharia Sitchin, ou o “Nibiru/ Marduk” dos Sumérios, ou ainda o “Hercólubus” da turma da Gnose. Para os cientistas da NASA a data será marcada pelas piores tormentas solares da história.

Para os governos e a ONU algo terrível está para ocorrer com nosso planeta, por isso foi inaugurado no início de 2008 o “cofre do fim do mundo” que visa abrigar sementes de todas as variedades de plantas conhecidas no mundo com valor alimentício.

Outros esperam pelo “Juízo Final”, a separação espiritual do “joio e do trigo”, que se dará com a chegada de Jesus Cristo (ou numa visão mais moderna dos extraterrestres) e colapso total da civilização humana baseada no materialismo/egoísmo (fim do sistema econômico) e início de uma nova civilização voltada ao espiritualismo, amor e fraternidade. Nesta mesma linha de “juízo final”, outros falam que a chegada dos extraterrestres se dará após um cataclismo provocado pela passagem do “segundo sol”.

Ainda nesta teoria de colapso total da civilização humana devido a catástrofes e/ou fim do sistema econômico/materialismo, leia também as profecias dos Maias que falam sobre isso. Não podemos esquecer que na visão espiritualista do “fim do mundo”, o lado material (catástrofes, fim do dinheiro, materialismo, consumismo) é colocado em segundo plano. Não que isso não acontecerá. Eles falam que sim, mas o que vai separar um mundo do outro é uma mudança consciencial: a consciência egoísta e individualista “sou ser humano, pertenço ao planeta Terra” morrerá e nascerá a consciência universalista “sou a encarnação de um espírito, pertenço ao Universo”.

Para os WebBots algo devastador vai ocorrer em 2012. Como pode ver, muitos têm a sua versão do que vai ocorrer em 2012 (ou antes).

Mas se notar você vai ver que não será o “fim do mundo”, mas o fim de um tipo de mundo. Não nos restam dúvidas que a nossa civilização está à beira do colapso. Prova maior disso é a atual crise financeira mundial e o aumento das catástrofes naturais, além do agravamento da violência e distúrbios psicológicos. Qualquer um que usar a inteligência deve compreender que, se não houver uma mudança radical em nossa forma de viver, nossa sociedade não terá como sobreviver por mais 10 anos.

E veja mais esses sites:

http://www.youtube.com/watch?v=0-Crb_u3yys
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fen%C3%B4meno_2012

Bem, eu (Dóris), digo: por via das dúvidas, é melhor a gente ficar atento e escolher lugares bem altos prá ficar nesse dia. E é claro, ficar ao lado das pessoas que a gente mais ama. Independente de qualquer resultado, no mínimo, a gente vai poder dar uns bons beijinhos... e morrer abraçadinho, se for o caso. Ai, que tétrico (ou seria romântico?)!

E outra questão: fique alerta aos oportunistas de plantão. Morrendo ou não com a gente, eles estão sempre a espreita de alguém menos avisado... e ingênuo.

Ah, e essa pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável: “Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?”

Putz, essa acima é verdade. Pura verdade. Para isso, não dá prá enfiar a cabeça na terra, como avestruz. Não dá prá fugir dessa verdade.

E agora, prá descontrair e ficar mais inteligente até 2012, faça esse teste: http://www.interney.net/testes/teste017.php

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O que faz você ficar NO LIMITE?



Sempre parti do pressuposto que pessoas tem seus limites até o ponto em que elas mesmas determinam. Superação, força de vontade e persistência, são irmãs... e muito unidas. Filhas da Aventura com o Eureka, elas movem o mundo, um mundo repleto de atitudes e realizações. Por mais que a gente necessite de momentos de relaxamento e concentração, planejamento e análise, são as atitudes, o “fazer acontecer” que regem de fato, o mundo.

Henri Ford já falou: "Se você pensa que pode, ou que não pode, de qualquer jeito, você está certo."

Certíssimo, poderoso Henri. Você estava certíssimo. Quem nos impõe nossos limites, somos nós mesmos. E estou falando aqui de vários tipos de limites: pessoais, físicos, intelectuais. Mesmo de saúde. Embora esse último, seja o desafio e limite mais difícil de vencermos. Os psicológicos, acabam se tornando sobremesa, se comparados aos físicos.

Veja isso: http://www.administradores.com.br/artigos/qual_e_o_seu_limite/1370/

E mais, veja a excelente matéria da Revista Go Outside (sou fã): http://gooutside.terra.com.br/Edicoes/50/artigo144311-1.asp

Algumas frases importantes, do texto acima:

- Amyr Klink (expedicionário velejador brasileiro): “O grande privilégio das minhas viagens é que elas foram feitas com barcos que eu mesmo construí..... Portanto, não conheço apenas as soluções aplicadas, mas cada item instalado.....”

- Thomas Brandolin (expedicionário esquiador brasileiro): “Existem os riscos que só lhe impedem de ter sucesso e os que colocam sua vida em perigo. Para minimizá-los, é preciso conhecê-los.”

- Ingrid Backstrom (esquiadora norte-americana): “Não acredito que seja melhor que ninguém por vencer esse tipo de desafio. Todos têm seus talentos e sabem que também precisam trabalhar duro para se destacar. É uma parte de quem você é.”

- Dean Potter (escalador e base jumper norte-americano): “Acho curioso muitas pessoas terem idéias brilhantes, mas poucas se disporem a colocá-las em prática. E é exatamente isso o que procuro fazer.”

- Martin Sabatino (acrobata, trapezista de vôo e atuante na área cinematográfica como dublê brasileiro): “Treinava cinco vezes por semana, oito horas por dia... Não dá para dizer que as cenas são seguras, porque você depende de muita gente. E o vacilo de alguém pode ter efeito em você.”

- Marcos Silvério (explorador de cavernas e espeleologista brasileiro): “O que nos move na espeleologia é a curiosidade, o desejo de descobrir o que há no fundo de um abismo. O caminho, as dificuldades e os riscos valorizam as conquistas nesse lugar inóspito, onde contamos, além da ajuda dos companheiros, com nosso próprio conhecimento, vontade e coragem.”

- Ana Mesquita (nadadora brasileira de longas distâncias): “Muita gente me pergunta por que assumi tanto risco em troca de nada. Talvez ninguém entenda minha resposta, mas busco desafios que tem um sentido em si próprio. É uma busca interior.”

- Fernando Costa Netto (jornalista brasileiro que faz cobertura de guerras): “Esse jogo, esse instinto de preservação, eu desenvolvi algum. Para mim, a regra número um numa cobertura de guerra é estar só, administrando o próprio pescoço.”

Gente que extrapola seus limites e o limite do “normal”: http://www.intrepidatrupe.com.br/

Ah, e não esquecendo: escreva nos “Comentários”, o que deixa você no limite, combinado? E o que me deixa NO LIMITE? Falta de atitude, entre outras coisas. Não perca O momento.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Diga mais: eu gosto de sexo. F.o.d.a. - s.e.



Vou contar um “segredinho” (segredo por que?): participei de um evento querido, dias desses, promovido por uma amiga fotógrafa (Isa Reichert), de uma cidade chamada Novo Hamburgo (próxima da cidade que resido e da outra cidade que trabalho). O evento foi um misto de incentivo a fotografia de sedução (books fotográficos mais charmosos e sedutores) com uma palestra envolvendo uma promotora de palestras de sedução. E a palestrante disse uma expressão que amei: “Não trate seu marido-namorado-parceiro-coisinha-poderosopegador como amiguinho-sócio-parente. Seduza-o!”

Sabe, estamos na era da sedução por terapia. Como assim? Sedução é bom e eu gosto, mas precisa ser veladinha, especial, quase única. Mais selecionada. Um segredo, sabe? Uma surpresa a cada “ovinho”, tipo aquele chocolate que tem surpresinhas dentro, tá ligado?

Mas assumidamente, podemos gostar “daquilo”, sem medos.

Não estou falando aqui do “eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo”. Parceiros demais ao mesmo tempo, podem significar balbúrdia. Mas nem tanto ao céu, nem tanto ao mar (ou seria inferno?)”. Também não pode ser “tive uma decepção amorosa e morri pro mundo”. Seja assim, não. Resolva-se. Viva intensamente uma relação prazerosa a dois, aquela coisa de segredinhos, empatia, QUIMICA. Permita-se viver. Mas acredito que, mesmo aqueles que dão uma pulada de cerca ás vezes, não conseguem ter mais de uma estorinha. Sempre vai ter aquela que é A estória...

E não estou pregando a apologia do amor livre, mas do amor maduro, que se resolve e é resolvido, que vive intensamente, e quem sabe, um dia após o outro vá vivendo, vá construindo relações que nos fortalecem e amadurecem. Menos preconceito e falso moralismo, mais humanidade. Cuidando sempre prá não ferir ninguém... mesmo que saibamos que na vida, sempre existirão dores. Dores e amores. E prazer. E luxúria na medida certa. E sinceramente, sem moralismos, considero que a dois é bem melhor. Tudo pode.

Por isso, viva os cursos de sedução. Saia diplomado deles. Invista em você e resolva-se. Goste daquilo que é prazerosamente, delicioso.
Veja e dê sua opinião:
http://www.projetoluxuria.com.br/imprensa.htm
http://www.projetoluxuria.com.br/index.php?option=com_loginmm

E o cineasta que trabalha bem a mescla psicológica com prazeres mundanos:
http://www.clubcultura.com/clubcine/clubcineastas/almodovar/index.htm

Liberte-se um pouco:
"O apego leva ao medo; o medo leva a raiva; a raiva a destruição." (Mestre Yoda, Star Wars)

E como a assunto é muuuuuuito bom, veja quanta gente fala sobre ele (listo aqui, só alguns):

“Você é o seu sexo. Todo o seu corpo é um órgão sexual, com exceção talvez das clavículas.” (Luis Fernando Verissimo)

“Não despreze a masturbação - é fazer sexo com a pessoa que você mais ama.” (Woody Allen)

“Sempre encontrei no sexo uma grande virtude consoladora, e nada adoça mais as minhas aflições vindas dos meus problemas do que sentir que uma pessoa amável se interessa por ele.” (Jean Jacques Rousseau)

“O amor sonha com a pureza; sexo precisa do pecado; o amor é sonho dos solteiros; sexo é sonho dos casados.” (Arnaldo Jabor)

“O perigo do sexo é que você pode se apaixonar. O perigo do amor é virar amizade.” (Arnaldo Jabor)

“De todas as taras sexuais, não existe nenhuma mais estranha do que a abstinência.” (Millôr Fernandes)

"Só existem duas coisas importantes na vida. A primeira é o sexo e a segunda eu não me lembro." (Woody Allen)


E prá encerrar, eu (Dóris), deixo a mensagem final: Como dizia aquela velha música dos Menudos (ui, esse é o quadro da dor!!!!), “Não se reprima....” E essa: “O sexo é como Truco: se não tiver um bom parceiro, é muito importante que se tenha uma boa mão.” (Desconhecido)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Quem usa drogas financia a violência?



Na real, essa é uma questão muito polêmica. E traço algumas ponderações minhas:


1) A sociedade: Aqui, existe a hipocrisia e o preconceito. É comum ouvir coisas do tipo “Isso não é comigo” ou “Todo viciado é bandido”. Até que o viciado passa a ser seu filho, né? E aí, meu chapa? O que você vai dizer?

2) A família: Assumir que existe o problema, é o primeiro passo para a cura familiar. Sim, porque a dependência química gera uma doença familiar, onde se procura esconder dos vizinhos, porque “É uma vergonha.” Hello! Estamos falando de um ente querido, de um ser humano, povo! Importa tanto assim a opinião alheia? Mais importa o sofrimento que você e seu querido doente estão passando, ok?

3) O individuo: Ei, galera, tem que se ligar. Usuário de festa ou dependente, não importa. Quem usa é egoísta. Egoísta com a sociedade, com a família e consigo mesmo. Vira uma espécie de pária da sociedade, um problema prá família e deixa de ser produtivo e de ter aquilo que mais busca: o prazer de viver. Que doido, né? Quem usa drogas, usa porque quer momentos de prazer. E depois de usar, se parar prá analisar, prazer é o que menos irá sentir...

Se eu concordo com a afirmação do titulo? Sim, concordo, mas sei que as respostas para a solução desse problema, não se consistem em SIM, NÃO, TALVEZ. São amplas, eternas e exigem vigília. Vigília pessoal, da família e da sociedade. Tem que dar chance, acreditar, mas quem usa, tem que realmente querer a cura. Querer mudar. E só então, merecer toda chance da sociedade e da família.

Se tivermos mais casos de ex dependentes que REALMENTE deixaram de usar essas porcarias, menos preconceito e hipocrisia existirá. Sinto muito, mas a mudança começa com quem usa. Quem não usa, os apoiadores, só podem acreditar e confiar. Mas a atitude da mudança, definitivamente, é do usuário. Ou dependente químico. Ou viciado. Ou Drogadito. Não importa como a gente denomine.

E olha só: de usuário prá dependente, é um pulinho. O que pode evitar aquele que experimenta virar um dependente, é a discussão, a análise e muito, mas muito menos egoísmo. Por parte daqueles que usam. E não venha dizer que você não compra, só usa (tipo assim, usa no grupo e é alguém desse grupo, que financia a "festinha"). Dá no mesmo.

Nossa, essa é uma questão discutida a tanto tempo! E na real, agora a situação anda mais incontrolável, porque chegou nas esferas mais formadoras de opinião, nas classes mais socialmente privilegiadas. Crack em plena classe média... antes só vista nas classes economicamente menos favorecidas.

Essa é uma discussão que deve ser livre de preconceitos e caretices. Soluções não existem prontas, e como se pode observar, se discute isso a muuuuuuuuito tempo. Mas traço aqui uma questão: adeus ao preconceito. Não aborde ou veja esse assunto apenas por aspectos preconcebidos, tratando a tudo isso com o chavão: “É coisa de viciado”, ou como dizia o avô de um amigo meu, a muitos anos atrás: “Aquele menino deve estar emaconhado”. E não trate esse assunto como se ele fizesse parte de uma realidade que não é sua, não esconda o problema. Nem omissão, e nem preconceito. Simplesmente, caia da nuvem. Trate a questão de frente. Sem pena, sem remorso, sem defesas ou agressões. Mais que tratar o viciado, drogadito, dependente químico ou usuário, precisamos tratar a sociedade. E descobrir os motivos que fazem as pessoas passarem de experimentadores a necessitados de qualquer uma das drogas que são uma droga para a sociedade. E que enriquecem uma série de pessoas que bem... nem vale a pena comentar que tipo de pessoa vive disso. Os legítimos vampiros de energia.

Parabéns ao Grupo Sinos, pela excelente matéria do ABC DOMINGO:
http://www.jornalvs.com.br/site/noticias/geral,canal-8,ed-60,ct-593,cd-230739,manchete-true.htm

Já se dizia isso em 2004:
http://www.terra.com.br/istoe/1803/brasil/1803_capa_droga_01.htm

E VEJA QUE DISCUTIR SOBRE O PROBLEMA, PODE DIMINUIR O USO DAS DROGAS:
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG57829-6014-263,00.html

EBAAAA! Bom te ver!


Penso, logo, existo. E... se você está aqui, quer saber como eu penso. Se quer saber como eu penso, no mínimo, é curioso.


Curiosos ALOHA fazem bem para o mundo. Então, é nós no mundo, porque não viemos aqui a passeio!


Busco uma visão de longo alcance, sem aceitar verdades absolutas, preservando valores ALOHA, que são o ideal para um mundo mais honesto e verdadeiro.