O que você encontra aqui?

Coisas do mundo e conceitos da autora, que tem uma visão contemporânea do comportamento humano.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O Tio Jesus e a Familia




Nessa época perto do Natal e ano novo, é legal falar sobre ele, Jesus.

Veja, garanto que é interessante: http://www.istoe.com.br/reportagens/113655_JESUS+DE+HOLLYWOOD?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage

E na real, a gente sempre acaba pensando mais nele, e por conseqüência, em nós mesmos.

E família, é tudo de bom. Admiro a minha. E vou falar mais sobre isso mais adiante.

FELIZ 2011 prá nós todos!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Dilma e Wikileaks: Veritas ou Potere?




O que fazer com o poder? Dilma recém eleita nossa PRESIDENTA, já está na grande vip lista dos mais powers do world. Isso é bom. Agora, só nos resta saber, o que será feito desse poder. Tenho fé que o melhor, sempre.

Mas o que é o poder?

Poder (do latim potere) é, literalmente, o direito de deliberar, agir e mandar e também, dependendo do contexto, a faculdade de exercer a autoridade, a soberania, ou o império de dada circunstância ou a posse do domínio, da influência ou da força.

Veja o que se fala da pesquisa que cita a Dilma na 16ª posição dos mais poderosos:

A revista norte-americana "Forbes" incluiu a presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff, na lista das pessoas mais poderosas do mundo. Ela aparece na 16ª posição. No topo da lista está o presidente da China, Hu Jintao.

Na lista da Forbes, Dilma aparece na frente de nomes como Steve Jobs (17º), da Apple, Nicolas Sarkozy (19º), presidente da França, e Hillary Clinton (20º), secretária de Estado norte-americana.

Dilma Rousseff integrou também a lista das mulheres mais poderosas do mundo da mesma revista. Nessa lista, ela apareceu na 95ª posição. O empresário brasileiro Eike Batista também é citado pela revista, na posição de número 58, logo abaixo do terrorista saudita Osama bin Laden.

Veja abaixo os primeiros 20 nomes da lista:
1º Hu Jintao
2º Barack Obama
3º Abdullah bin Abdul Aziz al Saud
4º Vladimir Putin
5º Papa Bento 16
6º Angela Merkel
7º David Cameron
8º Ben Bernanke
9º Sonia Gandhi
10º Bill Gates
11º Zhou Xiaochuan
12º Dmitry Medvedev
13º Rupert Murdoch
14º Silvio Berlusconi
15º Jean-Claude Trichet
16º Dilma Rousseff
17º Steve Jobs
18º Manmohan Singh
19º Nicolas Sarkozy
20º Hillary Clinton

Veja mais: http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a3098658.xml&template=4187.dwt&edition=15833&section=889

Veja direto da fonte: http://www.forbes.com/wealth/powerful-people

E sempre lembrando: existe poder para o bem, e para o mal.

E quanto a Wikileaks? Seria o primeiro caso, ou o segundo? Sei lá, tô muito longe dos fatos, prá saber o que de fato, é veritas. E o que de fato, é potere.

Veja sobre o assunto: http://ordemeliberdadebrasil.blogspot.com/2010/12/ciberguerra-quem-tem-medo-do-wikileaks.html

Sinceramente, como não sou suficientemente politizada a ponto de ter uma opinião mais envolta em conhecimento histórico, prefiro citar aqueles que parecem ter. Por isso, cito esse texto acima do Marcelo, que é de uma sabedoria incrível. Nem contra ou a favor, simplesmente ele expõe a grande verdade: a informação, por si só, não é tudo.

Assim como disse Michael Schrage, pesquisador do MIT: “Inovação por inovação é mau negócio” e mais “Assim como não há almoço grátis, não há inovação sem riscos. Mas isso pode ser administrado.”

A pensar, turma. Tem coisas, que por não estarmos por perto, não podemos afirmar. Podemos somente, pensar e formar singelas opiniões. Tem coisas que só são vistas, por fachos de luz.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Ah, eu sou gaúcha. E daí???




Lindos e lindas, não sou favorável a qualquer forma de preconceito ou bairrismo. Aceito a defesa de tradicionalismo e tradições, mas tenho medo de qualquer sentimento que possa remeter a uma defesa exagerada do que é “da terra”. Ou algo parecido.

Sabe, tenho uma impressão: toda forma de preconceito ou sentimento avesso a algo ou alguém, começa pelo bairrismo, ou pela defesa irracional a um lugar. Ou algo parecido.

Ei, não sou contra o tradicionalismo, já disse isso desde o inicio. E acredito que podemos e devemos expressar sempre nossa opinião. Mas cuidado com o exagero: ele pode se tornar uma raiva irracional a alguém. Ou alguma situação. Talvez esse seja o caso da homofobia, ou coisas do gênero. Vide o caso dos meninos que espancaram outro grupo, em plena rua. Caso escroto. Veja: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2010/11/policia-investiga-se-ataque-jovens-em-sp-foi-motivado-por-homofobia.html

Acho que a imagem que postei para esse texto representa bem o que quero dizer: bairrismo é a forma de tornar nosso corpo e nossa mente, tesouras de convivência. Cuidado.

Encontrei na internet:

Bairrismo: qualidade ou ação de bairrista.

Bairrista: pessoa que só considera como pátria o Estado natal, menosprezando tudo que se relaciona com os outros Estados.

E ainda:

O chamado “bairrismo” é a qualidade ou ação de quem freqüenta ou habita um “local a que tem extremo apreço”. De quem defende os interesses do bairro, comunidade ou de sua terra, tanto por atitudes de defesa exacerbada de suas alegadas virtudes, ou, por analogia, da terra natal de alguém. O termo geralmente possui uma conotação controversa, positiva ou negativa, pois ao bairrismo está vinculado a uma visão que despreza o que vem de fora ou mesmo valoriza o que vem de dentro.

Olha, eu sou gaúcha. Mas isso não quer dizer muita coisa. Sinceramente, não é isso que é o mais relevante. É um acaso. Isso é sim uma das partes que compõem a minha essência. Só uma partezinha, viu? E assim, deveria ser com todos.

Tradicionalismo sim, bairrismo não. Porque bairrismo se volta contra a gente mesmo, sabia? Valorizar algo porque é da terra? Como assim? E se for bandido, incompetente, inadequado ou sem caráter, se valoriza só porque é “daqui”? Nadica a ver. Ou ainda, você, gaúcho, está trabalhando em Sampa. Já pensou se eles forem bairristas com você? Putz, daí é barra, tchê!

Please, pense mais. Não vá como e com a manada. É isso que pode provocar pessoas a machucarem ou fazerem algo pior. Em nome do “grupo”. Mas na real, somos um grupo só: HUMANOS. Ou deveríamos ser.

Vejam: http://wp.clicrbs.com.br/donno/2010/11/09/a-pequena-vaia-dos-frustrados/?topo=52,2,18,,200,67


“Desenvolva a capacidade de observar os seus pensamentos como uma testemunha. Isso fará com que sua mente se fortaleça." (by Amma)

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Mister Barriga X Cabeção?




Gentes! Já escrevi sobre isso: o culto extremo do PARECER ao invés do SER, a inversão de valores, prevalecendo o RELACIONAMENTO ao invés do PENSO ou a ESTÉTICA em detrimento do CÉREBRO. E tantas outras coisas. Mas esse texto abaixo, da inteligentíssima Lya Luft, me encantou e inspirou a escrever sobre o assunto. Vejam o que vocês pensam:


Mês passado participei de um evento sobre as mulheres no mundo contemporâneo. Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades.


E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi.


Foi um momento inesquecível... A platéia inteira fez um 'oooohh' de descrédito.


Aí fiquei pensando: 'Pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho? Onde é que nós estamos?'


Onde não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado 'juventude eterna'. Estão todos em busca da reversão do tempo.


Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas.


Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas mesmo em idade avançada. A fonte da juventude chama-se "mudança".


De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora.


A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas.


Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos.


Mudança, o que vem a ser tal coisa?


Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho.


Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.


Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos. Rejuvenesceu.


Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol. Rejuvenesceu.


Toda mudança cobra um alto preço emocional.


Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza.


Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.


Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna.


Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho.


Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.


Olhe-se no espelho...


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Um alerta para todos. A pensar.

Mais do que rejuvenescimento por estética, o rejuvenescimento por saúde, tem valor. Sou mais da saúde que da perseguição da beleza fútil, aquela que só olha para o rostinho de 20 e esconde as rugas. Ou para o corpo sarado ao invés do cérebro ou da alma. Embora ambas acabam acontecendo juntas, saúde e beleza. Naturalmente e de forma natural.

E não sou contra cirurgia plástica, não se trata disso, viu? Muito menos de corpos sarados. Se trata de obrigatoriamente só se preocupar com isso. ISSO escraviza.

Veja alguns testes:
http://veja.abril.com.br/idade/testes/longevidade.html
http://veja.abril.com.br/testes/habito-alimentar-expectativa-vida.shtml

E prá ver que não é só a gente, meninas: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL916852-5603,00-BUSCA+PELA+ETERNA+JUVENTUDE+PRODUZ+VOVOS+MALHADOS+A+BASE+DE+HORMONIO.html

E ainda: http://www.youtube.com/watch?v=tKilvCgBOtA

E olha só: não curto nada, nada, uma barriga. Ou um Mister Barriga. Mas quem só pensa nisso, sei lá... tem que dosar a preocupação. E a ocupação com isso, ora BOLAS. Não BARRIGAS...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Informação com adrenalina e humor: CQC




A gente aprende e conhece cada vez mais, situações, ações e pessoas inovadoras. Estamos numa época criativa de criatividade, e isso é muito bom. O que antes poderia ser considerado feio, impróprio, passa a ser considerado inteligente. EBA. Quebra de paradigmas. Visão de longo alcance. Abertura da mente.

O humor é assim. TV Pirata, Mamonas Assassinas, Legendários, Pânico (só no Rádio, please) e tantos outros são exemplo do humor “direto na veia” que deu certo, que merece o nosso tempo e nosso aplauso. E o mesmo acontece com o CQC. Aliás, para mim, esse último e o primeiro que citei, são os “The Best”.

O que é o CQC? Da internet:

Custe o Que Custar (ou CQC) é um programa de televisão jornalístico e de humor, de frequência semanal (atualmente passa-se às segundas-feiras), transmitido desde sua estréia, no dia 17 de março de 2008, pela Rede Bandeirantes.

O programa trata os fatos políticos, artísticos e esportivos da respectiva semana com pitadas satíricas e humorísticas, brincando com as informações, e quando editado passa a ter efeitos como o nariz de palhaço, playbacks, etc. Um trio de apresentadores apresenta as notícias de modo diferenciado e os repórteres abordam pessoas públicas, como políticos, celebridades e jornalistas com perguntas nem um pouco discretas e convenientes a fim de promover as mais inesperadas reações, de certo modo fazendo jus ao nome do programa.

O formato é oriundo da Argentina sob o nome Caiga Quien Caiga que é exibido desde 1995 no país.

Veja o blog deles: http://cqc.band.com.br/

Veja eles no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=DNEukLbxKas

Cara, falar mais sobre eles é dispensável. Eles são realmente muiiiiiiiiiito bacanas. Com certeza, a mosca está acertando o alvo.

E o TV Pirata? Veja, prá quem não conhece:

TV Pirata foi um famoso programa de televisão humorístico brasileiro, transmitido pela Rede Globo entre 1988 e 1990 e em 1992, às terças-feiras.

O programa carregava influências de programas como Saturday Night Live dos Eua, Monthy Python Flying Circus da Inglaterra e do filme Amazon Women in the Moon, tanto no conteúdo quanto no seu formato. Cada programa consistia em uma série de esquetes, aleatórios ou seguindo o padrão de quadros fixos.

TV Pirata se consolidou como fenômeno do humor brasileiro, rompendo com o estilo de comédia de tipos que vinha da era do rádio e se estendia como padrão dominante na TV desde os anos 60. O talento dos atores e dos escritores não podia ser negado, o que ajudou o programa a vencer a categoria de melhor humorístico no Troféu Imprensa de 1988.

Agora, com certeza, quando se fala em humor inteligente, não se pode esquecer de citar a MTV: emissora prá lá de inteligente, people! Talvez quase todos tenham se inspirado nela. Isso é informação com adrenalina e humor. YES!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Empresas 3.0: hipnotizando pela marca




De acordo com Philip Kotler, "O marketing passou de ser apenas um processo de vendas e publicidade para ser um conjunto de processos em criar, comunicar, transmitir e entregar valor".


Veja algumas características desse novo marketing 3.0 apontadas em palestra de Kotler:


- Marketing da missão: a missão é ajudar o cliente a realizar suas aspirações e seu lado da compaixão
- Marketing de valores: mostrar valores para buscar novos que façam a diferença
- Marketing da visão: transmitindo a visão de sustentabilidade corporativa para os acionistas, colaboradores e consumidores
- Uma marca ser forte hoje não significa que será forte assim para sempre. Tem que se fazer mais do que uma manutenção da marca, é necessária a criação de marca. Ela deve empolgar
- As marcas terão que oferecer "significado" e "autenticidade" através de novos valores e uma nova visão mercadológica


“A missão do marketing 3.0 nas empresas consiste em estabelecer um elo com o cliente, promover a sustentabilidade no planeta e melhorar a vida dos pobres. Se você criar um caso de amor com os seus clientes, eles próprios farão a sua publicidade”, destacou o especialista.


Philip Kotler: É autor das mais importantes obras já editadas na área de Marketing, traduzidas para mais de 20 idiomas e que ultrapassam a marca de cinco milhões de cópias vendidas em 58 países. Ao todo, Kotler escreveu 44 livros, sendo que 13 foram publicados nos últimos cinco anos.


E o que eu penso? Acredito em tudo acima, e mais: acredito que pode ser feito. E deve ser. Menos promocional o tempo todo, mais valorização da essência da marca. Porque tudo que uma marca faz, volta prá ela. Seja bom ou não.

E essas empresas, que praticam o Marketing 3.0, serão as novas marcas hipnotizantes do mercado.

domingo, 14 de novembro de 2010

O professor está sempre errado. SERÁ?




Esse texto abaixo, com o mesmo título desse meu texto/post, foi escrito pelo Jô Soares. E serve de apoio e “consolo” a cada professor, nem que seja para uma “profe das horas vagas”, como eu (que tem na função de professora, uma segunda profissão). Gosto de dar aulas, especialmente, transmitir meu conhecimento adquirido através da formação e especialmente, da experiência: Marketing ou Comunicação. É prazeroso e também é surpreendente. Pois existe cada reação dos alunos! Coisas que você dá super valor, eles nem percebem; e outras, que não deveriam ter a mesma relevância, têm grande aprovação... seres humanos, quem os entende?



Bem, então vamos ao texto do excelente Jô:

O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!

É jovem, não tem experiência.

É velho, está superado.

Não tem automóvel, é um pobre coitado.

Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.

Fala em voz alta, vive gritando.

Fala em tom normal, ninguém escuta.

Não falta ao colégio, é um 'caxias'.

Precisa faltar, é um 'turista'.

Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.

Não conversa, é um desligado.

Dá muita matéria, não tem dó do aluno.

Dá pouca matéria, não prepara os alunos.

Brinca com a turma, é metido a engraçado.

Não brinca com a turma, é um chato.

Chama a atenção, é um grosso.

Não chama a atenção, não sabe se impor.

A prova é longa, não dá tempo.

A prova é curta, tira as chances do aluno.

Escreve muito, não explica.

Explica muito, o caderno não tem nada.

Fala corretamente, ninguém entende.

Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.

Exige, é rude.

Elogia, é debochado.

O aluno é reprovado, é perseguição.

O aluno é aprovado, deu 'mole'.

É, o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!


E registro aqui, meu pesar com o acontecido que tem virado hábito frequente, com muitos e muitos professores pelo mundo afora: a agressão física que eles vêm sofrendo. Não vale ser arrogante, no caso do professor, mas no caso do aluno, jamais vale ser agressivo. Isso é anti qualquer coisa que se possa pensar, e muito menos, fazer.

sábado, 13 de novembro de 2010

Sparking Cultural Movements




Acendendo ou Estimulando Movimentos Culturais.


Estive em uma das palestras do Maxi Mídia Sat Porto Alegre 2010 (organizado pela Starter Comunicação, nessa edição gaúcha do evento), especificamente, aquela que desenvolveu e discutiu o assunto do titulo desse texto.

E vejam o que dizem sobre o assunto, os organizadores do evento:

“A utilização do Movimento Cultural como plataforma de comunicação transforma consumidores em defensores e multiplicadores da marca. Para nossa palestrante (a citar, Ilana Bryant, da StrawberryFrog/Estados Unidos), a estratégia mais correta é desenvolver movimentos "de fora para dentro", que nascem do consumidor e envolvem a marca. Nesse sentido, é preciso criar elos de conexão autênticos entre as duas partes, construindo comunidades, inspirando ações e criando ferramentas e oportunidades para integração entre as pessoas e as empresas.”

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Transmito prá vocês, algumas questões sobre a palestra:

- Movimentos culturais e pró-criação com consumidores: relevância cultural gera burburinhos, noticias e defensores da marca. Baseados em valores e filosofia de uma marca. Ligação emocional com a comunicação.
- Existe algo de errado com a propaganda de antigamente, feita agora. No passado, era mais fácil, poucas marcas e as famílias sempre juntinhas, com poucos produtos. As pessoas estão cada vez menos ligadas na propaganda, tempo compartilhado com a informação. Nosso cérebro deleta/filtra informações.
- Convergência digital com novas tecnologias, redes sociais, marketing focado, marcas precisam ser transparentes.
- Movimento marketing cultural x propaganda tradicional (esse tem uma via só e é individual; o primeiro envolve a mídia social e é coletivo).
- Marketing tradicional fala dos benefícios do produto e o marketing cultural, dos valores da marca.


Vejam alguns cases interessantes do que estamos falando aqui:


- Apple = exemplo de comunidade única
- Cola Pritt = criatividade constrói pessoas
- True North = relevância cultural
- Earth Hour = milhões de mídia em cobertura gratuita
- Campanha Pepsi = faça download de sua idéia
- Sabra = experimente o produto


Veja mais cases aqui: http://peraltastrawberryfrog.tumblr.com/page/4

Questões relevantes na Mídia de Movimento Cultural:

1) Como está sua marca? É relevante? Cultura da marca liga as pessoas?
2) Catalizar isso na cultura das pessoas
3) Ative a idéia, não simplesmente anuncie (intervenções com a comunidade)
4) Anuncie esse movimento
5) Provoque as pessoas para entrarem nessa causa
6) Mensure o movimento e ligue as pessoas nisso


Gostei, concordo e acho plenamente viável. É uma questão cultural, inclusive, das empresas e dos empresários. E julgo que possa ser praticado por todas empresas, basta querer e estar disposto a muito trabalho. Sim, porque com certeza, dá mais trabalho do que anunciar na TV, no Jornal ou no Rádio. Tem mais elaboração, com certeza. E não impede que se faça o tradicional, claro que não: um pode complementar o outro.

E gerar ações genuinamente vindas das pessoas, para as pessoas. Isso é a melhor e mais completa comunicação.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Uma pessoa de História. Com HISTÓRIA




Vocês vão dizer que sou coruja, e etc e etc e tal. E sou mesmo. Mas tenho justificativa, ora bolas. Porque ela é o máximo, sabe? SANDRA HESS, MINHA MANA, é Jornalista, com Pós Graduação em História Comunicação e Memória do Brasil Contemporâneo, especializada e atuante em Assessoria de Imprensa, escrevendo para Jornais e Revistas do Estado. Atualmente, Assessora de Imprensa de uma Prefeitura do RS, Colunista e Repórter de uma excelente Revista de variedades do RS. Curiosa e observadora do Mundo.


Mas o que significa História?


História (do grego antigo historie, que significa testemunho, no sentido daquele que vê) é a ciência que estuda o Homem e sua ação no tempo e no espaço, concomitante à análise de processos e eventos ocorridos no passado. A palavra história tem sua origem nas “investigações” de Heródoto.

E prá quem gosta de História: http://www.sohistoria.com.br/

E qual a relação de História com a Comunicação?
Veja: http://www.youtube.com/watch?v=KOspn9tCsV4 e http://www.youtube.com/watch?v=7eaxsg5-lbY

E mais, que passa a fazer a história contemporânea: http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a3070383.xml&template=3898.dwt&edition=15673&section=129

Tudo isso prá dizer que minha irmã ajuda a construir a História, estudando ela, a História. Uma pessoa de história. Com HISTÓRIA. Minha Mana.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Conteúdo é a nova relevância e o luxo do lixo




Relevância (by Internet): supremacia, destaque, importância; que tem a ver ou está relacionado com o assunto em questão; que é importante ou tem importância; é uma característica daquilo que se dá importância, de grande valor ou interesse, aquilo que é essencial ou indispensável.

Bem, saber o que escrever, e escrever o que é relevante, será um dos grandes patrimônios da humanidade. Ao menos, dos que escrevem. E DOS QUE LÊEM O QUE SE ESCREVE.

Por que associei com o luxo do lixo?

Caminhamos para um futuro focando a sustentabilidade, algo que se fala tanto e que já ficou chato de tanto se falar. Porque isso é o mínimo que se deve fazer. Falar menos, fazer mais. Veja o que se fala:

Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, garantindo a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.

Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental. E mais aqui: http://www.wwf.org.br/

E sobre quem é exemplo de aproveitamento do lixo, tornando-o um luxo, veja: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/conteudo_246329.shtml

Ou seja, aproveitamento e reciclagem, são altamente relevantes. Logo, relevância deveria ser algo importante para muitas pessoas, embora o que seja relevante prá mim, pode não ser para outros. Acho que por isso, existem confrarias dos apaixonados por sei lá o que, que cativam uns, e não cativam outros.

Para Arthur da Távola (foi um advogado, jornalista, radialista, escritor, professor e político brasileiro), talvez essas coisas sejam relevantes:


Coisas que a vida ensina depois dos 40



Amor não se implora, não se pede não se espera... Amor se vive ou não.

Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.

Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para mostrar ao homem o que é fidelidade.

Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.

As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.

Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.

Água é um santo remédio.

Deus inventou o choro para o homem não explodir.

Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.

Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.

A criatividade caminha junto com a falta de grana.

Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.

Amigos de verdade nunca te abandonam.

O carinho é a melhor arma contra o ódio.

As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.

Há poesia em toda a criação divina. Deus é o maior poeta de todos os tempos.

A música é a sobremesa da vida.

Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.

Filhos são presentes raros.

De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças a cerca de suas ações.

Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que abrem portas para uma vida melhor.

O amor... Ah, o amor... O amor quebra barreiras, une facções, destrói preconceitos, cura doenças... Não há vida decente sem amor! E é certo, quem ama, é muito amado. E vive a vida mais alegremente...


Para Dóris foi relevante escrever isso. Espero que para você, seja relevante, ler.


Mas a verdade é que, relevante prá você ou não, ter quarenta anos é legal. E o que não é relevante prá você hoje, pode ser amanhã. Como o lixo. Ou o luxo. Ou ambos, associados e completamente juntos.

sábado, 30 de outubro de 2010

Uma política social e não política




Bem, eu não faço parte de partido político algum. Isso não é mérito, ou demérito. Isso é opção. Minha opção é ser ALOHA NAMASTE, uma pessoa de ação e do bem, afinal. Outra coisa que tem a ver: não ser polêmica é o correto? O que é ser polêmica? É ser participativa? É não defender seu status quo? É buscar a mudança quando ela é inevitável? É perceber o real das situações? É ser verdadeiro? Ou é melhor ser mais "político"???

Fazemos política sem estarmos na política. Mas confesso que me irrita muito, que nas empresas, se faça política em excesso, política em prol pessoal, e não social. Trabalha-se de menos. Administra-se conflitos, demais. Mas isso é outra história.

O que quero abordar hoje foi motivado por um texto de autoria de pessoa conhecida do mundo da comunicação (recebi o texto de outro amigo meu, sendo que o dono do texto original aprovou sua publicação nesse blog).

O texto é esse: Eleição do ódio

A cada nova eleição somos envolvidos por uma nuvem de hipocrisia de alto risco. A nuvem é inevitável e só um filtro de bom senso elimina um pouco os seus efeitos. Há poucos dias o jornal Estado de São Paulo abriu seu voto a favor do candidato Serra. Isso teria sido muito bacana se, no dia seguinte, não tivessem demitido a jornalista Maria Rita Kehl, que ousou contestar o peso do voto dos assinantes do Estadão, reconhecidamente os ricos frequentadores dos melhores clubes paulistas – Harmonia, Pinheiros e Paulistano. Questionou se o voto desses paulistas quatrocentões bacanas era mais importante que o voto dos pobres desse país. Foi para rua. Ninguém pode acusar o jornal de ser incoerente e não ser fiel aos seus leitores. Prega liberdade de expressão e abate quem tem opinião diferente da sua linha editorial, claramente contra a ascensão social das classes mais pobres, que não tomam chá da tarde nesses clubes ou em outros do país.


“Nunca antes numa eleição” a internet foi utilizada com tanta covardia e radicalismo. Tem-se visto um desfile feroz de preconceitos, raiva, ódio, calúnias que não condizem com a civilidade e a democracia do nosso país. Todos contra a candidata Dilma Roussef. De guerrilheira a lésbica, que agora também come criancinhas. No primeiro debate na Band ela partiu para a briga, sem baixar ao nível difamatório da campanha do seu oponente, mas para mostrar as diferenças entre o governo Lula, que ela representa, e o governo de Fernando Henrique Cardoso, defendido pelo Serra.


É esse confronto que todos querem. Esquecemos essas diferenças com frequência, embora os resultados estejam aí a olhos vistos e nos bolsos de quem vende mais calçados, roupas, eletrodomésticos, carros, construção civil, viagens, alimentação, diversão, etc. A consequencia direta dessa virada é a criação de um mercado interno forte e concorrido, independente de fatores externos e cotações de moedas. E, o mais importante, sem carestia e com a inflação sob controle.


Pela primeira vez, os sem cidadania estão conquistando direitos mínimos que merecem e desejam conservar. Independente que sejam do nordeste ou do sul do país. O mundo enxerga a maior distribuição de renda, a maior inclusão social e o crescimento emergente do Brasil, que muitos insistem em não ver. Independente se vencer Serra ou Dilma, o povo brasileiro não vai permitir que mude esse novo rumo do país, até porque muito do que está aí foi ensaiado por governos anteriores ao de Lula. O que não dá para entender é esse ódio radical e desmedido dos conservadores que têm medo do resultado das urnas escondidos covardemente no anonimato da Web. O mesmo medo de oito anos atrás. Eles sempre estão certos. Realmente tudo mudou. Felizmente para melhor.

(by Antônio Gilberto Ody, Empresário da Comunicação)

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O que eu acho? Bem, independente de quem vencer, por favor, caro ou cara PRESIDENTE: busque tudo que for possível para manter nossa situação o mais próximo da atual, falando-se em comportamento do consumidor contemporâneo da classe C. Porque em meus 43 anos de vida, nunca vi nosso país tão bem cotado lá fora (como uma excelente possibilidade de investimentos e entrada de outras empresas aqui), com pessoas tão felizes na sua maioria, por diversos motivos. E a viabilidade do consumo, é uma delas. Consumo inclusive, de cultura.

As coisas não estão perfeitas, mas com certeza, onde mais pessoas podem viver com dignidade, mais pessoas são felizes.

Eu espero que seja assim.

E ei, não estou fazendo a campanha de nenhum dos dois lados. Eu ainda não tenho convicção de nada. Até porque, minha candidata não está mais no páreo. Agora, rezo para o melhor acontecer.

Indecisos? Pode me xingar, mas... sei lá, entende?

O que peço é a política menos pessoal. Menos política. Mais social. E isso vale para o voto, idem.

E que um dia os políticos façam política filantrópica/voluntária. Ou ainda, que estudem muuuuuuuito prá competir por qualquer cargo político, inclusive para vereador (universidade com curso de bacharelado em política, que tal?).

sábado, 23 de outubro de 2010

Ignorá-los é o maior protesto




O que é ser herói por acaso? É vencer uma eleição com base em uma posição diferente da maioria, simplesmente buscando a diferenciação pela diferenciação? Ou ainda, é “protestar” em uma determinada situação, dando seu tempo e atenção a quem não merece?

Tem gente que vota em malucos por aí, dizendo que é voto de protesto. COMO ASSIM? Protestar é não colocar louquitos e maluquetes na política. Pode acreditar: ignorá-los é o maior protesto.

Nunca entendi pessoas que dizem que vão fazer o voto do protesto, porque não acreditam mais na política, e que vão votar em nomes “nada a ver”. Então, colocam pessoas na política que não sabem nada de política. Que evidentemente estão no poder político (seja na cena municipal, estadual ou nacional), sem nem sequer saber o que seus cargos em questão têm como dever. Ou seja, se candidatam a algo e nem sabem os atributos daquela função.

Veja da Internet:


O termo voto de protesto, é usado para designar situações, onde, durante uma disputa eleitoral, o eleitor decide anular o voto ou votar em candidatos considerados excêntricos ou de algum modo folclóricos, como forma de manifestar sua indignação com o sistema eleitoral vigente, ou com as opções de candidatos apresentadas pelos grandes partidos.


No Brasil, ficaram conhecidos como votos de protesto os casos onde o rinoceronte Cacareco (em São Paulo) e o macaco Tião (no Rio de Janeiro), tiveram expressivas votações, ainda na época das cédulas de papel, sendo, de todo modo, estes "votos" considerados como nulos. Por este motivo, o voto de protesto também é conhecido como voto cacareco.


Em 2002, porém, o candidato Enéas Carneiro, que recebeu um milhão e seiscentos mil votos, sendo o deputado federal mais votado no Estado de São Paulo aquele ano, foi identificado por parte dos analistas políticos com o voto de protesto, situação que se repetiria mais tarde, em 2006, com o estilista e apresentador de TV Clodovil, eleito deputado também com votação recorde.


Em 2010, o palhaço e humorista Tiririca lançou sua candidatura para deputado federal. Após aparecer na propaganda eleitoral gratuita utilizando-se de chistes e deboches caracteristicos de seu personagem, ganhou popularidade e passou a ser visto em seu partido como um grande "puxador de votos." Em um video de sua campanha, perguntava ao eleitor o que um deputado federal faz, diz não saber mas que irá descobrir e contar caso seja eleito. Também afirmou que iria ter como meta cuidar das famílias, principalmente a dele. Tiririca acabou sendo eleito, obtendo a marca de 1.353.820 votos (6,35% dos votos válidos), ajudando a eleger outros três candidatos. Sua popularidade é vista por analistas como mais um caso de voto de protesto, sendo sucessor, portanto, de parte dos votos de Enéas, bem como dos votos de Clodovil, ambos então já falecidos.


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Sinceramente, com todo respeito a liberdade de expressão (ou ás vezes, da não expressão), penso que praticar o “voto de protesto”, colocando alguém nada a ver no poder político, é uma ação politicamente e socialmente incorreta. Que pode nos prejudicar e muito. Proteste zerando o placar de quem não deveria, nem ao menos, concorrer ao de zelador de seu prédio. Nada contra os zeladores. E sim, tudo contra os falsos políticos.

Sim, existem heróis por acaso: são aquelas pessoas que ajudam outras que nem sequer conhecem. Que fazem a sua boa ação de cada dia. Isso pode acontecer todos os dias, bem na frente do seu nariz. Esses sim, são verdadeiros heróis. Jamais esses pretensos oportunistas de imagem, que acabam aproveitando-se de situações do cotidiano, para se promover.

Valorize o seu voto. E pense bem no seu pretenso voto de protesto. Protestar, na sua definição literal, é reclamar, advertir, censurar, queixar. Votar em quem não merece seu voto, não tem nada a ver com essas definições.

EM TEMPO: A imagem acima talvez possa chocar falsos moralistas, retratando uma "malcriação" do Macaco Tião, o famoso. Mas na real, ele está sendo mais "honesto" que muita gente dita civilizada.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

33 Mineiros do Chile




Se incrivelmente alguém da face dessa terra não ouviu falar dessa história, veja na VEJA: http://veja.abril.com.br/tema/os-33-mineiros-de-san-jose

Vamos montar um texto interativo? Deixe seu nome e escreva um “textículo verbal” (= forma bem humorada que chamo textos pequenos, cabeção!), que eu postarei aqui, ao longo desse texto.

Minha opinião: Louco. A experiência que essa gente está tendo, é incrível. Seriam esses 33 seres, especiais demais, a ponto de passar por essa incrível experiência? Aguardemos prá ver. É amanhã. Amanhã é a previsão da sua retirada, muito lentamente, um a um. Rezemos por eles.

O que se pode tirar de exemplo? Escreva prá mim, vai. Seja participativo.

Ah, quer deixar uma mensagem para eles? Clique aqui e descubra como: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/10/saiba-como-mandar-mensagem-aos-33-mineiros-soterrados-no-chile.html

E acompanhe o resgate, aqui: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/10/drama-dos-33-mineiros-presos-no-chile-comeca-chegar-ao-fim.html

Tudo vai dar certo. Continuem BIEN, guerreiros. E recebi algumas colaborações, ao qual registro essa, recebida por email:
Coincidências: tudo gira em torno do número 33

  • São 33 os mineiros que ficaram presos em uma mina no norte do Chile e 33 os dias levados pela perfuradora para terminar o túnel por onde dia 13 de Outubro desse ano (2010) foi iniciado o resgate, entre outras coincidências numéricas.

  • Outras coincidências não param de aparecer, como a data do resgate, que começou no dia 13 de outubro de 2010, ou seja, 13/10/10, números que, somados, também dão 33.

  • "O trabalho total levou 33 dias, um dia por homem", mencionou Mijail Proestakis, gerente da empresa Driller Supply, que participou dos trabalhos de perfuração do duto de 622 metros de extensão e 66 cm de diâmetro, que dividido por dois também dá 33.

  • Para acrescentar mais exemplos, o percurso em ambulância desde a mina até o hospital de Copiapó, a cidade mais próxima, também dura 33 minutos, afirmou o ministro da Saúde, Jaime Mañalich.

  • "O 33 aparece em tudo, tudo coincide, é um milagre", disse à AFP María Segovia, irmã do mineiro Darío Segovia, sobre esta curiosa circunstância.

  • Muitos familiares, de uma grande devoção católica, lembram também que a idade de Cristo ao morrer era de 33 anos.

  • De dentro da mina, quando foram encontrados no dia 22 de agosto, os mineiros escreveram em um papel a frase "estamos bien en el refugio los 33" (estamos bem no refúgio os 33), e amarraram à sonda que os localizou. Esta frase ocupa 33 espaços ou caracteres.

  • As coincidências serviram inclusive para brincadeiras. Durante os trabalhos de resgate, jornalistas e familiares comentavam sobre a possibilidade de que, ao serem levados ao hospital para os exames de rotina, os médicos iniciem a consulta pedindo ao paciente: diga 33.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A vaidade vai pro espaço




Yesss! Pior é que é vero. Quando acontece algo ultramegapower forte na vida da gente, a vaidade vai pro espaço.

Pode ser algo emocional, físico, mental, espiritual, sei lá. A gente fica crazy people e... babau! Esquece por um tempo da vaidade. Porque começa a perceber que vaidade é bom, e eu gosto, mas também é efêmera. Passa. Como nuvem passageira.

Louco assim.

O “queque” fica de verdade, é eternamente eterno? Amor, carinho, cheiros da infância, crianças importantes na vida da gente (que um dia, crescem), sobrinhos, filhos, pais, irmãos, família, sucesso em alguns cases de trabalho (que aos poucos, alguns esquecem, mas VOCÊ nunca... você que realizou, esquece nunca, não), o primeiro beijo, saltar de paraquedas, dar muito beijo na boca (especialmente, naquele/a que se ama), escrever um livro, escrever no seu diário, amigos.

Um lugar que você gosta muito, e sabe que sua alma vai lá ás vezes, sozinha, sem seu corpo. Isso é eterno, na lembrança da gente.

Pessoas que lhe ajudaram e você sequer as conhecia. Isso. Tem gente tão bacana, que ajuda a gente por um segundo. E olha que, na maioria das vezes, não tem ligação emocional com você. Ao menos não que você saiba.

Talvez não nessa. Vida.

Pensa comigo: a gente gosta de pessoas, sem mais nem menos, sem ligação aparente.

E ás vezes, sem mais nem menos, não gosta de outras pessoas. Putz, por que? Sei não, mas algo me diz que tem mais coisas entre o céu e a terra, que a vã filosofia conhece. Ou reconhece.

E então, mediante essas e outras coisas nessas horas, a gente percebe que a vaidade vai pro brejo. Vai pro espaço. Bullshit. Vale nada não, maninho.

Cara, se liga. A vida é mais o que não vemos do que o que vemos. Sentir mais. Esse é o canal. Canal de contato. Sem loucura ou filosofia. De fato, o que parece, não é. E tudo que não parece, de fato, É.

Espera você ficar doente por um tempo. Não caminhar. Ter medo de morrer. Ter medo de que alguém que você ama muito, morra. A vaidade vai pro espaço. Veramente vero. Punto e basta, como diria Totó, da novela.

Hello, people: não estou fazendo aqui a apologia a feiúra e ao desleixo. Se liga, mané. Só estou querendo que entre nessa sua linda cabecinha, a verdade absoluta: não basta só, ser bonitinho. Tem que pensar. Sentir. Fazer outros sentirem. Tá ligado? Ah, e prá você? O que fica prá você?

domingo, 10 de outubro de 2010

Propagandas que mudam o mundo




"Crie filhos em vez de herdeiros."


"Dinheiro só chama dinheiro, não chama para um cineminha, nem para tomar um sorvete."


"Não deixe que o trabalho sobre sua mesa tampe a vista da janela."


"Não é justo fazer declarações anuais ao Fisco e nenhuma para quem você ama."


"Para cada almoço de negócios, faça um jantar à luz de velas."


"Por que as semanas demoram tanto e os anos passam tão rapidinho?"


"Quantas reuniões foram mesmo esta semana? Reúna os amigos."


"Trabalhe, trabalhe, trabalhe. Mas não se esqueça, vírgulas significam pausas..."


"...e quem sabe assim você seja promovido a melhor (amigo/pai/mãe/filho/filha/namorada/namorado/marido/esposa/irmão/irmã/etc) do mundo!"


"Você pode dar uma festa sem dinheiro. Mas não sem amigos."


"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim, ele saberá o valor das coisas e não o seu preço."


Essa foi uma campanha que veiculou em 2006, para o cliente Citibank, da agência Fallon de São Paulo, que ganhou o ouro nacional da categoria Padrão do Prêmio Central de Outdoor. O nome da campanha premiada é "Crie filhos em vez de herdeiros".


A gente pode fazer o bem. O bem é contagiante, e pensar mais no ser do que no ter, faz bem para o mundo.

Siga o exemplo. Da sua forma. No seu dia-a-dia. O melhor começa por você. Olhe-se no espelho. Veja sua alma. Sua essência. E pratique o bem.

sábado, 9 de outubro de 2010

Nosso Lar




Esse filme mexe com a alma. Veja: http://www.youtube.com/watch?v=3EcOGAxYPHo&feature=related

O livro: http://www.sej.org.br/livros/lar_br.pdf

Sabe, eu o assisti. E chorei do inicio ao fim. Não tenho muito o que falar. Mas uma coisa: I BELIEVE.

Desculpe aos céticos de plantão. Desculpa aqueles que são racionais o tempo todo. Desculpe a quem acha que isso é coisa do “demo”. Tem que sentir.

Quanto a parte técnica do filme? Bem, sou apreciadora cinéfila, não crítica: considero que a produção é boa, envolvente. Outro ponto: saímos daquela linha de fazer filmes brasileiros falando sobre pobreza e violência (que são nossa realidade, sim. Mas a gente tem mais que isso, né mesmo?). E ao contrário do que alguns críticos falam, dizendo que o texto é professoral e chato ás vezes, não concordo com “chato”. Qualquer filme que envolva filosofia, sempre será “professoral”. E isso não é chato. Só tem que pensar, pensar mais.

Eu acredito, mas também acredito que cada um tem que acreditar a seu tempo... para alguns, o filme não toca na alma. E tocar ou não tocar na alma, é coisa de tempo. O tempo pessoal e único. Independente de crença ou fé. É SENTIMENTO. É EMOÇÃO. É LÓGICA.

domingo, 3 de outubro de 2010

O novo consumidor da classe B




Ou seria C? Confesso que ás vezes acho que ambos estão tão próximos, que é difícil separá-los. Mas veja o que encontrei em matéria da Folha de São Paulo:

Nova classe B deve consumir R$ 1 tri

Consumo de grupo com renda média de R$ 2.950 e R$ 5.350 deve crescer 30%; segmento é mais forte em Sudeste e Sul. Itens "não básicos", como carros, viagens e refeições fora de casa, detêm parte maior no orçamento das famílias. Após o boom de consumo da classe C, o Brasil vive uma forte expansão das compras da classe B - é o que mostra estudo da consultoria IPC Marketing. Segundo o levantamento, feito a partir de dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o potencial de consumo das classes B2 e B1 (renda média familiar de R$ 2.950 a R$ 5.350, respectivamente) soma, neste ano, R$ 970 bilhões, 30% mais do que em 2009.


Em relação à população total, o potencial de compras também cresceu, mas em ritmo menor. De 2009 para 2010 passou de R$ 1,8 trilhão para R$ 2,2 trilhões - expansão de 22%. "Está ocorrendo uma segunda migração. Após o crescimento da classe C (renda média familiar de R$ 1.100 a R$ 1.650), agora pessoas desse grupo estão entrando na classe B2 (renda média de R$ 2.950)", afirma Marcos Pazzini, diretor da IPC.

"NÃO BÁSICOS"

O estudo mostra que, com o aumento da renda, gastos com itens "não básicos" ganham peso no orçamento doméstico neste ano. Entre esses itens estão veículos, alimentação fora de casa, viagens e mesmo saúde (inclui planos e consultas médicas particulares).

"Com mais mulheres no mercado de trabalho e expansão dos gastos com lazer, cresce o número de refeições em restaurantes", observa Pazzini. "Em relação à saúde, o envelhecimento da população também contribui para o consumo maior", completa.

Já os itens de consumo que são considerados básicos devem agregar uma parte menor da renda das famílias, aponta a consultoria IPC. O percentual de despesas com transporte urbano, vestuário, refeições em casa e manutenção do lar deve cair neste ano. Ainda segundo a consultoria, os gastos com higiene devem permanecer estáveis.

NORDESTE

A IPC destaca também que, justamente por causa da migração dos consumidores da classe C para a B, a participação do Nordeste no potencial de consumo total do país diminuiu de 18,8% (em 2009) para 17,7% neste ano. Mesmo assim, a região continua sendo o segundo maior mercado consumidor do Brasil, atrás apenas do Sudeste.

Por outro lado, houve aumento do potencial nas regiões Sudeste (de 51,4% para 52,7%) e Sul (16,3% para 16,5%). "Como a renda no Sul e no Sudeste é maior, essa mudança de classe dos consumidores ocorre primeiro nessas regiões. Em dois anos, devemos perceber esse movimento no Nordeste", analisa.

DESAFIO

Reynaldo Saad, sócio e responsável pela área de varejo da consultoria Deloitte, ressalta que, com o crescimento "consumado" do poder de compra da população, o desafio das empresas, agora, é fidelizar o consumidor. "É preciso que as companhias entendam que o pós-venda (atendimento ao cliente em caso de problemas com o produto ou serviço, por exemplo) é essencial, assim como a inovação", diz. "Só assim as companhias irão se diferenciar em meio à concorrência", completa.



E dá-lhe estudar, planejar e realizar, para os profissionais de marketing. E sempre acham que a gente é mágico. Tô começando a achar que de mágico, a gente também vai ter que ter um pouco. Com ciência, muuuuuuita ciência.

sábado, 2 de outubro de 2010

Geração Z




Eu já estava me perguntando quem viria depois da geração Y. Pois aí estão: os Z´s. E eles exigirão o máximo da eficácia das marcas. Ai, ai, ai prá nós, profis de Comunicação e Marketing. Vejam o que separei do site “Mundo do Marketing”:


Geração Z: quem são os consumidores do futuro?


Nascidos junto à tecnologia, eles mostram-se mais exigentes, inquietos e querem marcas sustentáveis.

Agora chegou a vez da geração Z. Formado por crianças e adolescentes – futuros consumidores – esse grupo já desenha algumas tendências que devem despertar a atenção do mercado. Mantendo algumas características dos jovens da Y, a Z aparece cada vez mais preocupada com a sustentabilidade e disposta a não pagar por produtos e serviços que podem ser encontrados gratuitamente na internet.

O conceito de gerações, antes muito utilizado pela área de recursos humanos, ganha importância também no mercado. Mesmo não sendo possível rotular pessoas apenas de acordo com a sua faixa etária, a definição pode facilitar o conhecimento e o desenvolvimento da estratégia das empresas. Semelhantes à Y, a Geração Z também é inquieta, menos fiel às marcas e acostumada a fazer tarefas múltiplas. A diferença, no entanto, é que a nova geração tem todas as características de forma mais acentuada, pois se desenvolveu junto com os avanços tecnológicos mais recentes.

“A geração Z já nasceu com o joystick, o controle remoto e o celular no berço, enquanto a Y viu isso acontecer. Se a Y quer as coisas rápidas, a Z muito mais, ela não sabe o que é o mundo sem tecnologia”, aponta Paulo Carramenha (foto), Diretor Presidente da GFK CR Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Consumidor menos previsível: Em relação à idade, a geração Y é formada por jovens de 20 a 30 anos e a Z por crianças e adolescentes de até 17 anos, enquanto a X é composta por adultos de 30 a 45 anos. Em sua maioria, a X nasceu após acontecimentos como a chegada do homem à lua e viu surgir o videocassete e o computador pessoal, mas passou por um momento de instabilidade financeira, o que não aconteceu com os jovens da Y, muito mais inseridos no mercado de consumo.

A Y, além de ter se desenvolvido numa época de prosperidade econômica, também testemunhou grandes avanços tecnológicos, como a internet, o que fez com que crescessem estimulados por atividades e realizando tarefas múltiplas. As características, entretanto, não são suficientes para definir um grupo de pessoas, que sofrem diversas influências sociais, culturais e econômicas que acabam por refletir no comportamento.

“Cada vez mais fica claro que o consumidor é menos previsível do que era no passado. Estamos tentando entender o tempo todo o que mudou. Antes de serem de gerações diferentes, esses consumidores são também pessoas, com necessidades, expectativas e valores que vão além da idade ou do ano de nascimento”, diz Carramenha.

Jovens não querem pagar por conteúdo: Cabe ao Marketing, então, selecionar segmentos de pessoas que tenham um comportamento de consumo semelhante. “As gerações estão ficando cada vez mais próximas. Se eu falar da X, por exemplo, sempre existiu um pé atrás em relação à compra pela internet. Mas com o desenvolvimento do serviço, hoje essas pessoas estão mais confiantes na hora de comprar”, explica Ana Barbieri (foto), Professora do curso “Cultura Jovem: as gerações X, Y e Z”, do CIC ESPM – Centro de Inovação e Criatividade, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Para as empresas é essencial entender uma característica fundamental da geração Y e, principalmente, da Z: eles querem pagar cada vez menos por produtos e conteúdo. Fazer downloads gratuitos de músicas, filmes e livros é um hábito comum a esses consumidores, que não pagam por isso com a mesma frequência que a geração X.

“O que eles mais compram são produtos relacionados à moda e à tecnologia, especialmente celular. Além disso, apesar dos jovens da geração Z ainda não estarem inseridos no mercado de consumo, eles influenciam os pais na hora da compra, fazem pesquisa na internet e vão à loja física”, aponta Ana.

Sustentabilidade e marcas transparentes: Outra tendência que já se desenha entre os indivíduos da Y – e deve ficar ainda mais relevante na Z – é o apelo por produtos e serviços sustentáveis.

“Os jovens estão mais preocupados com o meio ambiente e com causas sociais, mais do que a geração anterior, que é muito consumista. Eles querem escolher melhor, saber que a marca contribui para a sustentabilidade e para buscar o consumo consciente”, diz Carramenha, da GFK.

A transparência das marcas também é um atributo muito valorizado pelos jovens da geração Y. “As marcas que souberem entregar conteúdo para esse consumidor se darão bem. As empresas que querem se comunicar com o jovem têm que fazer algo que eles gostem e que também esteja ligado à marca. As companhias devem ser verdadeiras e conhecer os consumidores”, ressalta Ana, da ESPM.

A estratégia vale também para a geração Z, que representa os consumidores de amanhã das empresas. É preciso que as marcas mantenham um diálogo desde agora para manter um vínculo forte e um relacionamento estreito no futuro. É o que faz a Oi, trabalhando plataformas que falam diretamente com esse público.

Entender as diferenças entre as gerações ajuda na construção da estratégia das empresas, mas não se pode deixar de lado o perfil de cada consumidor. “O mais importante é perceber que, independentemente de idade e geração, os consumidores são pessoas. As marcas se relacionam com seres humanos”, aponta o executivo da GFK.



Ai, gente. Estudando sempre mais AGORA prá conseguir conquistar território JÁ. E manter DEPOIS.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

O Cobra que é Fera




Transcrevo aqui, porque AMEI: Do caderno Donna ZH, entrevista de Fernanda Zaffari (http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/donna/19,206,2813415,Estilo-Proprio-O-cobra-que-e-fera.html):


Está perto o dia em que as empresas irão contratar um funcionário levando em conta o consumo máximo de oxigênio do candidato. Significa que, além do currículo do profissional, empregadores estarão de olho em qual o VO2 máximo, a quantidade de oxigênio que passa pelo coração por minuto e é assimilada pelo organismo. A previsão é preocupante se você estiver fora de forma, e o autor dela é Nuno Cobra. Aos 72 anos, em grande forma, o preparador físico ganhou fama disseminando a ideia de que "o professor do cérebro é o músculo" e por seu trabalho com o campeão de F1 Ayrton Senna. Também treinou empresários, como o presidente do Grupo Pão de Açúcar, Abílio Diniz, e é autor do livro A Semente da Vitória. Palestrante do evento Beleza Sustentável 2010 (março, em São Paulo) ele adiantou parte do conteúdo da sua palestra na conversa com Estilo Próprio.


Estilo Próprio - Qual é o seu conceito de beleza física?


Nuno Cobra - É o físico estar belo, o que está baseado no nível de saúde dessa pessoa. Muitas vezes as pessoas falam "Eu tô com saúde porque eu não tô doente". Mas a saúde não é simplesmente a ausência da doença. A saúde é a pessoa encantada com a vida, aí vem o belo, a maior expressão da vida sintetizada no encantamento de viver, mais nada. A beleza não são traços apenas, é energia, vitalidade, é aquela pessoa que passa uma expressão de vida. Está cheio de gente que não está doente, mas o nível de saúde está lá no pé da mesa. Essa é uma pessoa feia. Pode ter traços lindos, mas está morta.


EP- Para alcançar esse nível de saúde que o senhor defende é obrigatório praticar uma atividade física?


Cobra - Não só fazer uma atividade física. É preciso fazer de maneira correta, sem malhação estúpida. Uma atividade que seja feita em equilíbrio de oxigênio e que a pessoa não esteja sendo maltratada ou agredida. Em A Semente da Vitória (livro de Nuno Cobra), digo que malhar é para Judas num sábado de aleluia. Se a pessoa caminhar ou correr, praticando de forma agradável, sem sofrer, está construindo o seu lastro cardiovascular, e esse lastro é que vai dar mais energia, mais vitalidade e mais disposição.


EP - O senhor acredita mesmo que chegaremos a um nível em que as empresas vão avaliar o consumo máximo de oxigênio do candidato a um emprego?


Cobra - Não tem como ser diferente. Trabalho há mais de 50 anos, quando, pelo que eu dizia, achavam que era louco. Mas hoje um monte daquelas coisas que eu dizia a ciência comprovou. Pregava que a gente chegava ao cérebro pelo músculo e desenvolvia o cérebro, o espírito, pelo corpo e o elevava. Não faz poucos anos, a ciência comprovou que quando você está caminhando, está correndo, fazendo atividade em equilíbrio de oxigênio, o cérebro está fabricando novos neurônios. O músculo é professor do cérebro. Sem um trabalho físico, você não consegue elevar seus níveis de energia, vitalidade e disposição. Não é tomando remédio que vai conseguir isso.


EP - Exercício, seja ele qual for, é obrigatório?


Cobra - Não pode esquecer que você geneticamente caminhou na terra por vários milhões de anos. Você se tornou um animal do movimento e não pode prescindir disso. Nosso organismo é perfeito. Você faz besteiras, não dorme, come porcaria, não faz atividade física nenhuma, e ele vai aguentando 20, 30 anos. Uma hora ele desequilibra. Também coloco no meu livro que o sono é fundamental, assim como a respiração, a alimentação e o relaxamento. Já peguei uma infinidade de pessoas com as quais trabalhei com 28 mililitros, 26...


EP - Não entendi, 28 mililitros de quê?


Cobra - Vinte e oito mililitros de sangue que passa no coração dela por minuto. É o consumo máximo de oxigênio ou também chamado VO2 máximo. Se passa no sangue dela 28 mililitros e é absorvido pelos seus tecidos, pelos seus órgãos vitais, ela está num déficit tão extraordinário que não adianta fazer curso, aplicar em palestras... A empresa gasta dinheiro estupidamente.


EP - É fato que vivemos um problema seriíssimo de obesidade no mundo, inclusive a obesidade infantil. A que se deve isso?


Cobra - A alimentação tem que ser uma coisa sempre de acordo com seu gasto calórico. A maioria das pessoas não tem por que comer. A fome não existe.


EP - Como assim a fome não existe?


Cobra - A fome nada mais é do que uma compulsão que você tem quando começa a comer. Se você não começar a comer, você não tem essa compulsão. Eu já tive aqui no meu consultório dezenas e dezenas de pessoas morrendo de tão magras e não conseguindo comer porque justamente elas ficaram sem comer para ficar magras. Você põe um chocolate no bufê da sua casa. A primeira vez que você passar e olhar para esse chocolate você vai ter uma força X para comer esse chocolate. A segunda vez vai ser X menos Y. A terceira, X menos Y menos Z. Se você ficar um mês passando, aquele chocolate não vai representar mais nada pra você. Mas mesmo que tenha passado um mês, se você for lá e der uma pequena mordida no chocolate, eu duvido que você não vá comer esse chocolate inteiro. Então entra a compulsão. E as pessoas confundem isso com fome.


EP - E essa fissura mundial que se tornou a corrida. As empresas estimulam muito. Qual a sua opinião?


Cobra - Acho uma estupidez. As pessoas continuam correndo para ganhar, para fazer um tempo menor e para serem mais rápidas. Acham que a performance é resultado da sua dedicação, do seu esforço, do seu sofrimento, do seu martírio. Mas a performance é você lá na frente conseguir correr mais rápido, não pelo seu sofrimento, mas como um resultado da melhoria da sua eficiência cardiovascular que vai fazer você ter uma performance melhor. Então sair correndo que nem vaca brava, nota zero. Não melhora a saúde, piora. Aumenta os radicais livres e a pessoa vai fazer um envelhecimento prematuro. Fazer a coisa certa não é fácil, mas é possível.


EP - Como é o seu método? O senhor trabalha com uma equipe?


Cobra - Oriento o sono, a alimentação e a respiração com relaxamento. A pessoa vem e me diz "Preciso emagrecer". Eu respondo, você vai emagrecer. Primeiro você está proibido de se pesar, proibido de pensar em emagrecer, porque se está gorda assim é porque a sua vida está toda errada. Então vamos colocar essa vida em ordem, vamos começar a fazer um trabalho em equilíbrio. Por exemplo, essa pessoa que está correndo em débito de oxigênio, ela não vai emagrecer nunca. Ela está queimando músculo. Porque você só metaboliza gordura quando tem oxigênio na corrente circulatória.


EP - Como o senhor mantém a sua saúde?


Cobra - Se você passar a mão no meu abdominal, vai ver um tanquinho.


EP - Estou com inveja (risos).


Cobra - Tenho 72. E tenho tantos músculos que estou sempre muito magro. Porque o músculo aumenta o processo de queima metabólica. Você queima gordura sentado, dormindo.


EP - O senhor sai alguma vez da linha na alimentação?


Cobra - Mas não é sair da linha. A gente não come o que a gente gosta. Você sabia disso?


EP - Não... estou ficando triste.


Cobra - A gente não come o que a gente gosta, a gente gosta do que a gente come. Eu quero ter prazer. Adoro aquilo que como, um peixe grelhado é um espetáculo! Detesto fritura. Por que vou comer fritura se para mim não é gostoso?


EP - Mas o senhor toma um vinho ou come uma sobremesa em dia de festa?


Cobra - Nunca na vida comi uma sobremesa. A pessoa pode comer uma sobremesa, mas não depois da comida porque você faz a digestão no duodeno. Ela fica no seu estômago fermentando, e a digestão fica difícil. Acredito que há 40, 50 anos, devo ter comido uma sobremesa e não me fez bem. Então nunca mais comi. Acho absurdo o cara comer sobremesa depois que se alimentou ou comer uma fruta. A fruta tem que ser comida em jejum. A verdura tem que ser comida antes, porque também não faz a digestão no estômago. A pior coisa para a digestão é comida crua. Tem gente, à noite, que diz: "Vou comer uma saladinha pra comer uma coisa leve". A leveza não está na balança, está no metabolismo.


EP - Bom, quem chegou até essa parte da entrevista, pode pensar "Estou fazendo tudo errado".


Cobra - Mas todo mundo está errado, a cultura faz as pessoas ficarem erradas. A culpa não é das pessoas, é da sociedade.


EP - O senhor acha que dá para começar com o quê? Um check up?


Cobra - Tem que evitar o médico o máximo possível, porque, se você estiver com a sua saúde baixa, ele não vai fazer nada com você. Apareceu um senhor aqui que dizia "Estou doente, me acordo cansado". Se acabou de acordar e está cansado, está mal mesmo. A pessoa precisa começar a sair dessa inércia, tirar a bunda da cadeira. Desculpa o termo.


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Não sei se vai dar nessa, mas na próxima, eu quero ser fera do esporte. Da vida. Como esse cara mega power poderoso!

domingo, 12 de setembro de 2010

Empresas doentes. Pessoas doentes




Na real, as empresas querem os iguais.

Sabe, as empresas vivem dizendo que valorizam as diferenças. Querem gente diferente, pensamentos únicos, e que as diferenças fazem a força de uma equipe. Blábláblá. Desculpa, mas a prática tem mostrado que grande parte dessas empresas são mais “blábláblá” do que de fato, praticantes efetivas desses discursos. Ou seja, papo furado.

As empresas não caem em si do quanto ridículas podem ser, se não se aperceberem dos valores que podem perder. Valores como pessoas.

Na real, bem na real, as empresas dizem uma coisa e fazem outra. No fundo, querem contratar os mais simpáticos, amiguinhos, queridos e fofos. Amigos de colégio. E por isso, não entendem quando alguém diferente disso vem de fato, prá trabalhar. De vero. E trabalhar ás vezes, representa mudanças no status quo, na forma de agir. Na busca de resultados efetivamente diferentes. E que condizem mais com o mundo real, com a contemporaneidade.

Ser amigo no trabalho não é ser o mais bacana, mas sim, ajudar a empresa a crescer e as pessoas a crescerem. Sabe, falta maturidade empresarial para as empresas. Ou melhor, para as pessoas. Para os gestores, especialmente, que precisam transmitir valores as equipes. E falta às equipes, olhar não somente para o próprio umbigo. As pessoas reclamam, reclamam, mas continuam chegando atrasadas, continuam sem envolvimento, sem fazer feedback ou check list das suas próprias ações e responsabilidades. Empresas doentes que deixam pessoas doentes. E pessoas que contagiam o clima organizacional com suas próprias loucuras.

Talvez esse seja um dos motivos, porque as empresas “quebram”. Cultura organizacional doente.

Ah, e espírito de equipe não quer dizer que precisamos concordar em tudo ou que todos saem todo final de semana juntos, prá um churras e cervejada no sitio de um dos diretores. O QUE PRECISA SEMPRE, ISSO SIM, É TER RESPEITO. Respeito pelas habilidades e até mesmo, sim, pelas hierarquias. Hierarquia não serve só prá dar responsa para os gestores, serve também prá receber o respeito de sua equipe. Não pela força, mas pela competência e eficácia.

E o pior, é que tem muita empresa assim. Putz. Que meleca. As empresas e sua gente estão doentes. Será que no fundo, o que os CEOS querem de fato, é gente igual circulando em volta das mesmas idéias, sempre das mesmas idéias?

Discurso tem que ser coerente com atitude. YES!

sábado, 11 de setembro de 2010

Crianças nascem sabendo




Esse estudo é muito interessante. Li uma matéria na Revista Super Interessante, uma pesquisa com base no conceito de Paul Bloom, chamado Psicologia do Desenvolvimento.

Transcrevo aqui, um texto da Internet:


Bebês de seis meses conseguem diferenciar o certo do errado: após apresentação de fantoches, crianças preferiram os heróis aos vilões.

Uma pesquisa recente concluiu que aos seis meses de idade os bebês já conseguem distinguir o certo do errado. Pesquisadores deixaram que os bebês assistissem a apresentações de fantoches com personagens do bem e do mal, ou seja, heróis e vilões.

Depois, os estudiosos pediram para as crianças que apontassem seus preferidos. A maioria escolheu os “bons”.

A experiência, coordenada por psicólogos do Centro de Cognição Infantil da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, contradiz a versão geralmente apresentada por profissionais da psicologia que se baseiam na teoria de Sigmund Freud, segundo a qual os bebês nascem “amorais” e adquirem senso de certo e errado por meio de condicionamentos ao longo da vida.

Em outro experimento, bebês com idade entre seis meses e um ano assistiram a um filme de animação em que uma bola vermelha com olhos tenta subir um morro, enquanto um quadrado amarelo tenta ajudar a empurrá-la por trás e um triângulo verde tenta forçá-la de volta para baixo.

Após o filme terminar, as três formas geométricas foram apresentadas separadamente às crianças. Em 80% dos casos, elas ficaram mais tempo olhando para a figura mais útil, de acordo com a cena vista anteriormente.

Paul Bloom, professor de psicologia que coordena a equipe de estudo, comentou o resultado: “Há crescentes evidências que os seres humanos têm um senso moral rudimentar desde o início da vida.”


E veja aqui, uma entrevista e um filme muito interessantes: http://delas.ig.com.br/filhos/bebes+sabem+diferenciar+o+certo+e+o+errado/n1237744871138.html

É PRÁ SE PENSAR. Se elas já sabem sabendo, olha nossa responsabilidade em lhes transmitir conceitos novos e reforçar os conceitos do bem! É PRÁ SE AGIR.

sábado, 7 de agosto de 2010

O título de doutor e os técnicos




Tenho que confessar que isso sempre me irritou. As pessoas valorizarem tanto essa de títulos de mestrado, doutorado, ETECÉTERAETAL.

Mas o que mais me irrita, é chamar quem não é doutor, de doutor. Ou doutora.

Veja mais aqui http://pt.wikipedia.org/wiki/Doutor e aqui http://www.sindipoldf.org.br/noticias/noticia.php?id=4691&ano_atual=2009

Achei na internet, e replico partes aqui:

Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, em seu Dicionário, ensina que doutor é "aquele que se formou numa universidade e recebeu a mais alta graduação desta após haver defendido tese em determinada disciplina literária, artística ou científica". Na prática, porém, chamamos o juiz, o procurador, o delegado e o promotor, fisioterapeutas, nutricionistas, advogados e mesmo políticos mesmo sem aquela mais alta graduação universitária, de "doutor".

O Brasil é o país com o maior número de doutores no mundo. Basta ser advogado, delegado, ou qualquer tipo de autoridade, que você já se julga, ou lhe tratam como doutor. Senadores, deputados, vereadores, políticos, juízes e administradores públicos em geral, usurpam sem vergonha o título supostamente acadêmico. Por quê? A lei não confere aos detentores desses cargos públicos a denominação de doutor. A linguagem técnica, recomendável até por uma questão de etiqueta, indicaria chamá-los por senhor juiz, senhor procurador, senhor delegado, senhor promotor.

Semelhante prática atinge aos profissionais da saúde. Chama-se o médico de doutor. Não seria técnico chamá-lo por senhor médico? Etimologicamente, o vocábulo "doctor" procede do verbo latino "docere" ("ensinar"). Significa, pois, "mestre", "preceptor", "o que ensina". Da mesma família é a palavra "douto" que significa "instruído", "sábio".

Sábio. Sábio?

De tempos em tempos, volta a dúvida, a discussão: quem é doutor/doutora? Devo/posso chamar meu médico de "doutor"? E um advogado pode assim se denominar? E os cirurgiões-dentistas, os engenheiros, os enfermeiros, os fisioterapeutas? "Doutor" não é apenas quem defende tese em Curso de Doutorado? Afinal, "doutor" é título ou forma de tratamento?

Conheça a sentença judicial que trata do assunto:

Em 2005, o juiz Antônio Marreiros da Silva Melo Neto, entrou na justiça contra o condomínio onde mora em Niterói, no Rio de Janeiro, para decidir se os funcionários e moradores do edifício deveriam ou não tratá-lo por “doutor”. Os autos estão com o condomínio, para apresentação de contestação.

Marreiros apelou da sentença do juiz Alexandre Eduardo Scisinio, da 9ª Vara Cível de Niterói. Scisinio entende que não compete ao Judiciário decidir sobre a relação de educação, etiqueta, cortesia ou coisas do gênero.

De acordo com o juiz Scisinio, “doutor” não é forma de tratamento, e sim título acadêmico utilizado apenas quando se apresenta tese a uma banca e esta a julga merecedora de um doutoramento. O título é dado apenas às pessoas que cumpriram tal exigência e, mesmo assim, no meio universitário.

Ele ressaltou, ainda, que o tratamento cerimonioso é reservado a círculos fechados da diplomacia, clero, governo, Judiciário e meio acadêmico, mas na relação social não há “ritual litúrgico” a ser obedecido.


Tá, mas se você é doutor de fato e de direito, se liga: é tão ridículo essa de tituluzinhos de doutor ou o diabo a quatro na frente de sua assinatura, ou em uma descrição de seu cargo ou profissão, ou ainda, um certificado colado na parede! Além de arrogante, é claro. Respeito quem o faça, mas fico com o pé atrás (até uns calafrios), sei lá, me dá uma sensação de que aquela pessoa, se precisa mostrar tanto assim e o tempo todo, talvez não tenha muito mais a mostrar. Desculpa eu falar, tá bem?

E aqui, mais um alerta: no mundo que vivemos, de rapidez urgente e chega de blábláblá, os técnicos estão ganhando espaço. Não que um bom diploma de bacharelado ou um mestradozinho e MBA não ajudem, claroooooooo que sim. Doutorado então, putz, claroooooooo que sim. Mas sem essa de tituluzinho na frente. Larga de ser besta, ô xente!!!!

Não julgue ninguém só pela cara. E nem pelos titulos. Eles só fazem parte do todo, tá ligado?

EBAAAA! Bom te ver!


Penso, logo, existo. E... se você está aqui, quer saber como eu penso. Se quer saber como eu penso, no mínimo, é curioso.


Curiosos ALOHA fazem bem para o mundo. Então, é nós no mundo, porque não viemos aqui a passeio!


Busco uma visão de longo alcance, sem aceitar verdades absolutas, preservando valores ALOHA, que são o ideal para um mundo mais honesto e verdadeiro.