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sábado, 16 de janeiro de 2010

Crepúsculo e vampiros na moda



Vampiros estão na moda. E que moda...

Por que o vampirismo e tudo em volta do assunto, causa tanto frisson?

Porque é fascinante, mesmo. É simplesmente, excitante. Com certeza, os vampiros exercem o maior fascínio, entre todos os outros “seres do além”. Desculpem-me os lobisomens, mas os vampiros aliam classe, discrição (apesar do fato de morderem pescoços) e sensualidade. Hipnotizam. Na real, a beleza que a eles é atribuída nada mais é do que carisma associado com sensualidade, algo que os torna irresistíveis. Então, na real, não são tão belos: são hipnóticos. Mesmo que isso tudo seja fantasia, a idéia de uma mordida no pescoço não deixa de ser... excitante? Vida eterna, essas coisas.

Fantasia, a vida é feita dela, não acha? Ás vezes ajuda... a viver o mundo real.

Mas falando especificamente da série Crepúsculo, eu li Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse e Amanhecer. E vi os 2 primeiros filmes. Só posso tecer elogios a escritora, e ainda, salientar a fidedignidade dos 2 primeiros filmes. Estão de parabéns. O romance é uma das obras mais bem escritas que já li, daquelas que você começa a ler e se sente parte da estória. Amei.

E uma coisa a corrigir, segundo os críticos e “opinativos” da série: Crepúsculo e suas sequências não são história para adolescentes. Tem muito adulto “que viaja” na estória. Eu sou uma delas.

Veja mais sobre Crepúsculo e Cia: http://www.intrinseca.com.br/crepusculo/home/index.php



E quanto ao fascínio sobre o assunto VAMPIROS? Veja o que achei na internet, by FOLHA DE SÃO PAULO THE NEW YORK TIMES/por Ruth La Ferla:

O mundo da moda também está sob o feitiço do vampiro, na forma de couros e de roupas enfeitadas de rendas, que invadiram as páginas das revistas.

Os vampiros fazem parte de uma tradição antiga que remonta a Nosferatu e ao Drácula de Bram Stoker. Anne Rice atualizou o gênero, introduzindo o vampiro aristocrático Lestat. Mas os mortos-vivos estão retornando como uma vingança, em parte porque “personificam ansiedades do mundo real”, disse Michael Dylan Foster, professor-assistente no departamento de folclore da Universidade de Indiana em Bloomington.

A atração do vampiro “tem tudo a ver com a excitação de imaginar os monstros que poderíamos ser se nos permitíssemos”, sugeriu Rick Owens, um precursor da moda cujas coleções de tom gótico às vezes evocam os mortos-vivos. “Somos todos fascinados pela corrupção - quanto mais glamourosa, melhor”, e, ele acrescentou, com a ideia de “devorar, consumir, possuir alguém que desejamos”.

O controle dos impulsos é um tema que repercute especialmente na atual era de conflitos e recessão. “Os períodos de guerra, crise e turbulência econômica dão origem à produção de vampiros e à ficção fantástica”, disse Thomas Garza, presidente do departamento de estudos eslavos e eurasianos da Universidade do Texas em Austin e especialista na lenda dos vampiros.



Você sabe de onde vêm os vampiros? Como começou essa história de vampiros? Qual a história do vampiro? Qual a origem do vampiro (Fonte: Livro Argel, Martha; Moura Neto, Humberto. O Vampiro antes de Drácula. São Paulo: Aleph, 2008)? Veja:

A origem da história do vampiro está vinculada às aldeias da Europa Central, onde pessoas que viviam nesses vilarejos buscavam explicações para diversas doenças que os afetavam. Eles acreditavam que os vampiros eras seres que morriam e retornavam à Terra para levar pessoas próximas. Os entes queridos voltavam dos túmulos e atacavam cônjuges, familiares imediatos e conhecidos da aldeia. A morte é um dos aspectos misteriosos da vida e em todas as culturas procura-se uma explicação. Os sintomas de ataques de vampiros incluíam pesadelos, aparições de mortos e a morte dos membros da família com alguma doença (como a tuberculose). O vampiro aqui é um “produto do processo de luto” conforme cita o site Answers.com e simbolizava questões emocionais não resolvidas entre familiares.

O primeiro conto sobre vampiros que se sabe foi escrito na Inglaterra, no século XIX, pelo inglês John Polidori. A figura do vampiro aqui passa a ser associada a um nobre, o poeta Lord Byron, conhecido e que frequentava as festas em Londres. Pode-se perceber aqui que o vampiro transita na alta sociedade, está vinculado ao nobre e, ao mesmo tempo, ao misterioso. Essa visão do vampiro nobre é a que permanece até hoje (diferente da visão do vampiro da aldeia).

Em 1897, o escritor irlandês Bram Stoker publica o romance “Drácula” que reproduz o cerne da visão do vampiro que temos. O vampiro aqui é um nobre vindo de um país distante que persegue vítimas para sugar seu sangue, que guarda um ar de mistério e sedutor.

No século XX o cinema atualiza a figura do vampiro pela imagem e ele se mantém no auge até meados dos anos 50. Depois desaparece um pouco. Já nos anos 70, surge o romance de Anne Rice, que foi escrito em 1976, “Entrevista com o Vampiro” que aborda o universo dos vampiros: uma é Louis, o vampiro que dá a entrevista e se recusa a perder suas características humanas. O outro é Lestat que representa a transgressão amoral e hedonista condizente com o comportamento do jovem do período. O livro tornou-se um sucesso e virou filme em 1994, em que Tom Cruise e Brad Pitt contracenam juntos. Os vampiros mais bonitos de todos os tempos.

A partir do livro “Crepúsculo” escrito por Stephenie Meyer nos anos 2000, o vampiro ganha ar romântico, sutil e romântico.

Não importa o período, mas o certo é que o ser humano ao longo da história está sempre procurando criar mitos e lendas como resposta para seus medos que se traduz na criação do próprio vampiro. O que o homem não explica, cria mitos e lendas. Quer um exemplo? Os problemas de parto eram explicados pela figura do vampiro. Na Malásia, havia uma bela mulher que tinha dado à luz a uma criança morta. Ao saber disso, ela bateu palmas e voaram para as árvores. Em seguida, ela atacou as crianças e sugou seu sangue. Um conto semelhante existia na Grécia. Problemas de morte também eram cercados por histórias de vampiros, como citado acima sobre as aldeias européias. Outro aspecto importante sobre o vampiro é que também foi uma forma de controle social entre diversas comunidades para “servir como exemplo” por meio daqueles que deixavam o limite dessas comunidades, infringiam regras e/ou saiam do padrão religioso dessa comunidade. Pode-se explicar que é como se o pai falasse para o filho: “Está vendo? Fez isso e o bicho papão pegou”. Nesse caso, o vampiro era o símbolo que os líderes de determinadas comunidades usavam para controlá-la. Vale citar a Igreja Católica que em séculos passados também acusavam pessoas de heresia e mandavam para a fogueira quando esses saiam do seu controle. Essas pessoas eram consideradas vampiros, bruxas, dentre outros.

Por meio de leituras sobre o vampiro, acrescento um aspecto particular que observo em qualquer mito ou lenda de vampiro – a vitimização do ser humano perante o vampiro. O ser humano, em geral, procura também criar “personagens” que justifiquem seus problemas, sua incapacidade e seu fracasso. Assim, chega o vampiro devastador e que destrói e por meio desse jogo, o elemento humano é colocado acima de qualquer espécie. Na atualidade, com os novos filmes e séries que estão em voga há uma aproximação do vampiro com o ser humano. O ser humano é colocado como o ideal para qualquer ser, ainda que esse ser seja um vampiro. Por outro lado, há a preservação das características do vampiro na figura do humano e esses aspectos (humano/vampiro) se confundem.



Look "vampiro" é pele clara, com olhos e boca marcados (http://beleza.terra.com.br):

A regra é simples: pó branqueador, batom bem vermelho e olhos marcados em preto. Lembra aquela regra de que era preciso escolher olhos ou boca para carregar na maquiagem? Esqueça.

"O look pede um rosto mais claro para dar o efeito pálido. A pessoa também precisa ter estilo para usar essa maquiagem, pois, sem dúvida, ela é mais ousada do que as que estamos acostumadas", afirmou a maquiadora Raphaella Bahia, da clínica Longevitá.

Para não errar, ela ensina que é preciso usar uma base apenas dois tons abaixo do da sua pele. "Se usar uma base branca demais, parece uma fantasia de Halloween, além de contrastar demais com braços e pescoço."

As mulheres de pele escura ou negra podem não ficar muito elegantes com esse tipo de maquiagem, que pede rosto pálido e boca bem escura. "Para quem não quiser ousar tanto, seria adequado usar à noite e em festas mais alternativas. Se a pessoa tiver a pele bem branca, pode optar pelo look em casamentos ou festas", disse.

E atenção: se a boca e os olhos não estiverem bem marcados, a pessoa pode ficar com uma cara de doente.

Confira 9 passos ensinados pelo maquiador Felipe Freitas, do Crystal Hair, para ousar e ficar com uma cara para Robert Pattinson nenhum botar defeito:
1) Limpe e tonifique bem a pele sempre, antes de começar o make;
2) Aplique o diminuidor de linhas finas, que ajuda a disfarçar linhas de expressão e prolonga o efeito do produto;
3) Aplique uma base um tom abaixo de sua pele e espalhe bem pelo rosto, de modo que fique uniforme;
4) Use corretivo apenas nas áreas que a base não cobriu;
5) Use lápis preto embaixo dos olhos, rente aos cílios. A parte de fora do olho pode ser mais reforçada pelo lápis;
6) Aplique rímel preto nos cílios de cima e de baixo. Espere secar e reaplique mais uma camada;
7) Aplique uma sombra preta ou grafite em toda a pálpebra e, se quiser, puxe um pouco para fora dos olhos. E, com um pincel chanfrado, esfume toda a sombra e o lápis embaixo dos olhos também;
8) Com uma sombra perolada ou até branca, aplique um pouco no canto dos olhos, em cima e embaixo, que dá luminosidade ao look;
9) Delineie a boca com um lápis cor-da-pele, e, em seguida, aplique um batom vermelho.



A revista Entertainment Weekly publicou uma interessante matéria com os 10 vampiros mais famosos da televisão e do cinema:


1. Lestat - Interview With the Vampire
2. Christopher Lee’s Dracula
3. Bela Lugosi’s Dracula
4. Edward Cullen - Twilight (Crepúsculo)
5. Bill and Eric - True Blood
6. Asa Vajda, 1960’s Black Sunday
7. Angel
8. Mr. Barlow - Salem’s Lot
9. Schuyler Van Alen - Melissa de la Cruz’s Blue Bloods series
10. Gary Oldman’s Dracula


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