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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Ah, eu sou gaúcha. E daí???




Lindos e lindas, não sou favorável a qualquer forma de preconceito ou bairrismo. Aceito a defesa de tradicionalismo e tradições, mas tenho medo de qualquer sentimento que possa remeter a uma defesa exagerada do que é “da terra”. Ou algo parecido.

Sabe, tenho uma impressão: toda forma de preconceito ou sentimento avesso a algo ou alguém, começa pelo bairrismo, ou pela defesa irracional a um lugar. Ou algo parecido.

Ei, não sou contra o tradicionalismo, já disse isso desde o inicio. E acredito que podemos e devemos expressar sempre nossa opinião. Mas cuidado com o exagero: ele pode se tornar uma raiva irracional a alguém. Ou alguma situação. Talvez esse seja o caso da homofobia, ou coisas do gênero. Vide o caso dos meninos que espancaram outro grupo, em plena rua. Caso escroto. Veja: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2010/11/policia-investiga-se-ataque-jovens-em-sp-foi-motivado-por-homofobia.html

Acho que a imagem que postei para esse texto representa bem o que quero dizer: bairrismo é a forma de tornar nosso corpo e nossa mente, tesouras de convivência. Cuidado.

Encontrei na internet:

Bairrismo: qualidade ou ação de bairrista.

Bairrista: pessoa que só considera como pátria o Estado natal, menosprezando tudo que se relaciona com os outros Estados.

E ainda:

O chamado “bairrismo” é a qualidade ou ação de quem freqüenta ou habita um “local a que tem extremo apreço”. De quem defende os interesses do bairro, comunidade ou de sua terra, tanto por atitudes de defesa exacerbada de suas alegadas virtudes, ou, por analogia, da terra natal de alguém. O termo geralmente possui uma conotação controversa, positiva ou negativa, pois ao bairrismo está vinculado a uma visão que despreza o que vem de fora ou mesmo valoriza o que vem de dentro.

Olha, eu sou gaúcha. Mas isso não quer dizer muita coisa. Sinceramente, não é isso que é o mais relevante. É um acaso. Isso é sim uma das partes que compõem a minha essência. Só uma partezinha, viu? E assim, deveria ser com todos.

Tradicionalismo sim, bairrismo não. Porque bairrismo se volta contra a gente mesmo, sabia? Valorizar algo porque é da terra? Como assim? E se for bandido, incompetente, inadequado ou sem caráter, se valoriza só porque é “daqui”? Nadica a ver. Ou ainda, você, gaúcho, está trabalhando em Sampa. Já pensou se eles forem bairristas com você? Putz, daí é barra, tchê!

Please, pense mais. Não vá como e com a manada. É isso que pode provocar pessoas a machucarem ou fazerem algo pior. Em nome do “grupo”. Mas na real, somos um grupo só: HUMANOS. Ou deveríamos ser.

Vejam: http://wp.clicrbs.com.br/donno/2010/11/09/a-pequena-vaia-dos-frustrados/?topo=52,2,18,,200,67


“Desenvolva a capacidade de observar os seus pensamentos como uma testemunha. Isso fará com que sua mente se fortaleça." (by Amma)

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