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Coisas do mundo e conceitos da autora, que tem uma visão contemporânea do comportamento humano.

domingo, 28 de abril de 2013

Sei lá, tempo e dor



Nada como um dia após o outro. Eita frase que representa uma das maiores sapiências do mundo.

As pessoas andam tão egoístas e "ensimesmadas em si mesmas" (se é ensimesmada, É EM SI MESMA!), que estão cada dia mais sem o "SE LIGA". Isso vai deixando as pessoas "SEI LÁ, entende?". Mas o que é estar "SEI LÁ"? Bem, pode ser:
  • Não sei o que está acontecendo
  • Não entendi
  • Não quero saber
  • Tô nem aí
  • Decepcionei
  • Magoei
  • Vai a p.q.p. (que feio, essa!)


Hoje, ao ver a capa do caderno Donna, de Zero Hora, deparei-me (chique, "deparei-me") com a foto de uma pessoa (menino, homem) que puxa-puxa, foi "aquilo tudo" quando mais jovem. Na real, essa pessoa continua muito "tá podendo". Mas, ao ver a foto dele, vi que o tempo também passou prá ele. Que eba. Ou seja, o tempo passa prá todos. E rápido. Logo, ficar muito ligada nisso, dando desculpas prá pouca ou muita idade, é tão relevante quando prestar atenção a queda dos pingos de chuva de um dia em que a chuva mais pinga do que molha. ENTENDE ISSO? Chuva que pinga e não molha? Ficar olhando esses pingos, não me parece algo extremamente relevante. Pode dar paz... mas será que dá paz mesmo? Sei não. Sei lá. Acho que é meio... sem nada prá fazer.

Mas tá bem. Pode ser. Não é o que não pode ser. É o que não pode ser. Que não é.

Na real, é como a nova Lei das Domésticas. Sei lá se isso foi bom ou não. Sei lá se isso vai fazer muitas pessoas reverem contratações. Ás vezes, aquilo que parece ser bom, não é.

No frigir dos ovos (eita, que expressão estranha, mas tá certa), tem coisas que parecem ser boas, mas não são. A gente pode planejar tudo? Sinceramente, acho que sentimento, não. Ou é, ou não é. Mas também, ás vezes, quando a gente muito quer que seja, será. Só tem que investir e agir certinho, dentro do padrão. INVESTIR. 

Mas... as pessoas precisam aprender a investir. Coisa que poucos sabem fazer. E não tô falando no mercado financeiro. Isso, é bem mais mole. Investir nas melecas do outro. Sabe aquela coisa de gostar dos defeitos? Sabe aquela coisa de não estar com aqueles ou aquelas que são os certinhos padrãozinhos que o mundo aplaude? Dificil, né? Quem falou que viver era fácil? É não! Mas também não é esse bicho de 7 cabeças. Ás vezes, tem dias, que é SEI LÁ. Viver é SEI LÁ. Meleca. Das grandes.

Ah, olha só: em uma coluna sua, a Marta Medeiros faz uma comparação entre a dor física e a dor psicológica. A exemplo dela, sempre achei a primeira, muito pior que a segunda. Porque a dor física não aceita diálogo, ela vem e estraçalha. Mas a segunda, só tem um problema: é um verdadeiro saco. E cooooooomo as pessoas provocam essa segunda, uma nas outras! Putz, quantos corações destroçados! É, mais nada que uma terapia de 10 anos, yoga de 2 em 2 dias, dança do ventre 5 vezes por semana ou sexo tântrico diário não resolvam. Ou não. Sei lá. Molezinho curar. Mas a dor física... eita, essa, nem conversando, ás vezes passa. Saco.

Sensibilidade é para poucos e o tempo É PARA TODOS. E da frase da imagem desse post, aí de cima, do Calvin, na real, acho que tem gente que nunca soube. Nunquinha. E sei lá, se um dia saberá.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Eternamente responsável por aquilo que cativas. Que saco.





Quem me acompanha (e sei, leitores fofos, que tenho traído vocês, escrevendo pouco, mas prometo que vou começar a escrever mais e de novo. Estou entrando naquela fase de expressão, expressão, expressão. Da alma. Dos sentimentos. Do mundo. Etc e tal) sabe que não sou de protestar, mas estou com vontade de fazer isso hoje. Não é bem um protesto. É sei lá o que. Um “sei lá, entende?”

Uma poderosa escritora que vai estar no FRONTEIRAS DO PENSAMENTO, Karen Armstrong me estimulou, sem saber, a escrever esse post. E claro, feelings. Ela diz o seguinte: “A compaixão não é o sentimento de boa vontade ou de pena, em vez disso, é a principal determinação de nos colocarmos no lugar do próximo, valor que existe no coração de todos os sistemas verdadeiramente religiosos e éticos.” A palestrante e autora do EM DEFESA DE DEUS fala sobre a ética da compaixão, que no fundo é tão fácil de ser aplicada, mas tão pouco e de fato, realizada.

Sabe o que eu acho? As pessoas estão muuuuuito egoístas. Demais. Ficam procurando a si mesmas em outras pessoas, enquanto não percebem que enquanto fizerem isso, SEMPRE VÃO SE DECEPCIONAR. Talvez porque não se julguem tão boas como os outros, ou sei lá, melhores, vai saber. E com pouca persistência, jamais aceitarão as limitações humanas. Inclusive as suas. Saem vagando pelo mundo, atrás de pessoas, procurando sei lá o que. Endeusando uma que outra a cada momento, até que... surja nova opção. Na real, estamos procurando nós mesmos? Sei lá. Nossa essência perdida. Talvez.

Só sei que “somos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos”, já dizia Saint Exupery. E quantos de nós praticam isso? E sabe que nesses jogos de sedução, machucamos PESSOAS? Não seres humanos, PESSOAS.

Hoje, e só hoje, estou meio “p da vida”. Estou começando a achar que é bem difícil acreditar no ser humano. Ser humano nem sempre PESSOA. Que não se coloca no lugar do outro. Que não pratica a ética da compaixão.

Apertei o botão do f.o.d.a-se e fiquei de bico. Tô de mal. Só hoje, mas tô de mal. Só hoje, e só hoje, tô de s.a.c.o. cheio (mesmo sem ter um, eba!) do ser humano. Prefiro PESSOA. Mas até quando PESSOA? Não repara não, tô meio “sei lá, entende”? Toda pessoa tem isso. Ser humano, não sei. Pessoa, sim.

E aí, tô chateada a ponto de escrever “tô”.  E hoje, não tô prá eletrônica. Tô mais prá http://www.youtube.com/watch?v=6D9U0VhLyFo

Toca na alma. Fundo. Segure a respiração e conte até dez. Ou não. Entre a fundo. Ou não. Mas viva e deixe viver. E se entrar, faça-o sem bater. Com emoção.

Ah, e voltando ao Pequeno Príncipe, você tem cuidado da sua raposa???


EBAAAA! Bom te ver!


Penso, logo, existo. E... se você está aqui, quer saber como eu penso. Se quer saber como eu penso, no mínimo, é curioso.


Curiosos ALOHA fazem bem para o mundo. Então, é nós no mundo, porque não viemos aqui a passeio!


Busco uma visão de longo alcance, sem aceitar verdades absolutas, preservando valores ALOHA, que são o ideal para um mundo mais honesto e verdadeiro.