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Coisas do mundo e conceitos da autora, que tem uma visão contemporânea do comportamento humano.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Tem miojo no Enem, Harlem Shake e botando a mão




Confesso que ás vezes acho que as pessoas se levam a sério demais. Ou de menos, sei lá.

Em uma cidade próxima a minha, pessoas foram demitidas por realizarem o Harlem Shake. Veja a notícia de Administradores.com:

Uma brincadeira de funcionários da 2ª Vara Cível de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, acabou em demissão. Após uma versão do vídeo viral Harlem Shake gravado por eles nas dependências do tribunal chegar ao conhecimento dos superiores, todos foram convocados a prestar esclarecimentos e, em seguida, acabaram demitidos.
No vídeo, os funcionários dançam sobre processos. As imagens geraram vários comentários na internet. Alguns, a favor, dizendo que era apenas uma brincadeira. Outros, mais exaltados, reclamavam da falta de respeito com o serviço público.
De acordo com o Zero Hora, os funcionários tentaram se defender, alegando que o vídeo foi apenas uma brincadeira, gravada depois do expediente, em meio à “onda mundial” do viral. De acordo com o site, entretanto, a diretora da unidade, Traudi Beatriz Grabin, não se convenceu e alegou que a postura foi inadequada para aquele ambiente de trabalho.
Sinceramente, eu, Dóris, acho que não era prá tanto. A demissão. Nossa! Tem coisas tão mais sérias que acontecem, como falta de descaso com os processos, por exemplo, e nada acontece... bobagem demitir por isso, sinceramente. Mas cada um, cada um. Nenhum argumento me convence do contrário: foi feito muito alarde, por nada.
O mesmo ou nem tanto, aconteceu pelo Miojo na sopa, veja em alguns sites:
E veja:
Um candidato resolveu descrever como preparar um miojo no meio da redação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2012, que tinha como tema o movimento imigratório para o Brasil no século 21, e recebeu 560 pontos - a nota máxima é 1.000. A informação é do jornal "O Globo". Ontem (18), o jornal carioca também informou que redações com nota máxima apresentaram erros como "trousse", "enchergar" e "rasoavel". O candidato escreveu dois parágrafos sobre o tema proposto e depois dedicou um parágrafo inteiro ao preparo do macarrão instantâneo  "Para não ficar muito cansativo, vou agora ensinar a fazer um belo miojo, ferva trezentos ml's de água em uma panela, quando estiver fervendo, coloque o miojo, espere cozinhar por três minutos, retire o miojo do fogão, misture bem e sirva". Após passar a receita, o estudante voltou a escrever sobre a imigração. Segundo o jornal, o candidato recebeu 120 pontos (de um total de 200) na competência 2 da correção, que avalia a compreensão da proposta da redação e a aplicação de conhecimentos para o desenvolvimento do tema. Já na competência 3, que avalia a coerência dos argumentos, o candidato recebeu metade dos pontos possíveis -- 100 de 200. Em nota enviada ao jornal "O Globo", o MEC afirmou que "a presença de uma receita no texto do participante foi detectada pelos corretores e considerada inoportuna e inadequada, provocando forte penalização especialmente nas competências 3 e 4". O órgão disse entender que o aluno não fugiu do tema nem teve a intenção de anular a redação, pois não feriu os direitos humanos e não usou palavras ofensivas.
Sinceramente, considero muito pior os "trousse", "enchergar" e "rasoavel".
Coisas como essas são, literalmente, muito barulho por nada. Na real, quem faz nem sempre é aquele que quer aparecer. Mas o que gera a polêmica... sei não. Acho que não era “prá tanto”.


Partindo de uma pessoa considerada um “cabeção” pensante, decepcionei. Esse segue a lógica do “Ela pediu, veja como estava vestida.” Isso é a resposta de um país (ou pessoas) machista. Independente de quem seja a mulher que se veste assim ou assado, a questão é que não damos o direito ao abuso pela forma como nos vestimos. Também concordo com o que ele diz: "A mulher não é um objeto. Mas não deveria se apresentar como tal". Ok, ok. Mas eita, mesmo assim, nada justifica: essa é uma atitude machista. E isso, mais do que o fato de como ela se veste ou deixa de se vestir, é muito pior. O machismo é brochante.

domingo, 5 de maio de 2013

O que é empreender e rego no meu site




Eu avisei que ando numa época criativa prá escrever... então tá, né? Bem, em algum lugar vi ou li que empreender envolve:

Associar +
Questionar +
Observar +
Networking +
Experimentar

E concordo em gênero e número!

ASSOCIAR conhecimento já adquirido com possíveis práticas, aliando teoria como base e prática como certeza da realização.
QUESTIONAR o que já foi feito e buscar melhorias e adaptações.
OBSERVAR para aprimorar e perceber oportunidades.
NETWORKING, ou seja, relacionamento do e para o trabalho, gerando benefícios mútuos.
EXPERIMENTAR, tentar, realizar, fazer!


Faltam mais empreendedores no Brasil, mesmo com todo avanço e apoio de entidades como o Sebrae ou a ABF (Associação Brasileira de Franchising). Busque seu caminho!

E ei, precisamos de inovação, criatividade, mas... cuidado! Veja:

Um aplicativo ganhou bastante repercussão nas redes sociais no Brasil. Tudo por causa de seu nome cheio de duplo sentido por aqui: Rego. Ele é bem parecido com o Foursquare e usa a geolocalização para ajudar o usuário a descobrir lugares legais, como restaurantes, parques e lojas., Mas, é impossível não tirar onda com seu nome, que para o resto do mundo, é bem normal, mas para nós, brasileiro… bem, todos sabem o que é um rego. 
Um exemplo: “O Rego é privado. Ninguém consegue ver o que você adiciona no Rego. Mas às vezes você quer compartilhar um lugar com isso, e o Rego faz isso com facilidade. Lugares compartilhados são importados diretamente para o Rego, o que o torna um app perfeito para aquele momento? Ei, vamos nos encontrar lá!?”. É o que está lá no site do app.
Ou ainda: “Você não pode adicionar amigos no Rego: ele é apenas seu. Cada um tem seu Rego. Não é uma rede social e você não vai ficar sabendo o que outras pessoas fazem no Rego delas”.
Cuide sempre do seu. Negócio, poxa! Business, cabeção! Empresa, organização, corporação, firrrrrrma (essa não!)!!!

O único final feliz para uma história de amor é um acidente





Já disse que não curto a poesia pela poesia. Aquela poesia somente ritmada, e ás vezes, sem sentido lógico. Aprecio mais a crônica poetizada, aquela poesia que vai contando uma história, na forma de crônica. Espero que entendam que aprecio mais a história em si, do que necessariamente o ensaio poético por ele somente. É isso.

E falando em livros (agora estou falando), indico o autor JP CUENCA, que escreveu “O único final feliz para uma história de amor é um acidente.”

Veja a sinopse:

Este romance de J. P. Cuenca se passa em um futuro próximo na cidade de Tóquio e é centrado na figura de Shunsuke Okuda, um jovem funcionário de uma multinacional. Conquistador inveterado, ele cria uma identidade para cada namorada que conhece nos bares do distrito de Kabukicho. Mas sua rotina é abalada pelo aparecimento de Iulana, uma garçonete por quem fica obcecado. Iulana é apaixonada por uma dançarina e mal fala japonês, mas nada disso impede que os dois mergulhem numa relação conturbada. O maior problema, contudo, é que estão sendo observados. O pai de Shunsuke, sr. Okuda, paira sobre o livro como uma figura onipresente e maligna que parece querer destruir qualquer chance de felicidade do filho. Operando um complexo sistema de espionagem, Okuda grava os passos de Shunsuke, e poderá pôr em perigo a vida do casal. Com uma estrutura caleidoscópica e narradores tão surpreendentes quanto uma melindrosa boneca inflável, o romance se apropria da cultura japonesa de ontem e de hoje - dos quadrinhos, dos seriados -, para narrar uma história de amor surpreendente e perturbadora, em que a vida fragmentada das metrópoles, o voyeurismo e a perversão figuram como vilões onipresentes.

Vi um comentário em um blog (http://godotnaovira.wordpress.com/2011/02/10/unico-final-feliz/), e acho interessante transcrever: O contraste está, pois, no tão próximo capítulo 3, quando Shunsuke nos adianta aos acontecimentos e narra sua morte. Não é uma morte qualquer, a dele e de Iulana, é uma morte violenta, num vagão de metrô que explode a mando do pai. Talvez essa seja a passagem mais bonita do livro inteiro; descrita minuciosamente por um observador atento e maravilhado diante de um espetáculo assombroso. O ferro torcido, os corpos rasgados, a última vez que os namorados se olham, o som, o ar, o tempo, o instante da morte: o caos, ali, engolindo tudo...... Eu disse, aliás, que ele narra a morte mas isso é meia verdade: quem morre no acidente é apenas Iulana. Ele sobrevive, fica paralítico e preso ao ciclo de aproximação, confronto e destruição do pai....


Parece triste? É não. Ou sim. Dá uma lida, talvez entenda.




Sabe, cultura é uma coisa que não tem fim. Quando leio revistas como APLAUSO ou BRAVO, percebo que cultura não tem limite. Não dá para dizer que alguém é inexoravelmente completamente culto. Porque a cultura começa e termina nela mesma. Ou seja, quanto mais culto você for, mais percebe que tem muito a melhorar, a crescer, a aprender, conhecer, em uma dinâmica circular sem fim. Circular porque não acaba, e quando achamos que acabou, começa de novo. Isso deixa você angustiado? “A mim”, me deixa feliz! Nunca seremos completamente cultos, sempre aprenderemos mais e mais com mais pessoas. Por isso, ter amigos de todas as partes e culturas, pode nos ajudar a sermos mais... cultos. Sempre tive orgulho de meus amigos. Sim, pois são eles que me dão o aval de quem eu sou. Meus amigos dizem quem sou eu? Sim, também isso.

É muito bom cultivar nossas amizades de infância e adolescência, mas conviver eternamente e SOMENTE com essas amizades, pode nos reduzir a seres muito pequenos, com uma visão um pouco míope. Enxergamos as coisas somente sob um ponto de vista. E isso é tão limitante!

Mas voltando a questão do livro, será que todo amor perfeito acaba porque acaba? Realmente, não sei. Mas talvez esteja centrado no fato que a grande maioria das pessoas não sabe lidar com os defeitos das pessoas. Esquece que “compra” um pacote completo, quando se relaciona: qualidades e defeitos. E todos nós os temos, não temos?

Estou inspirada. Tenho fases assim, de profunda necessidade de escrever. É bom, desopila, relaxa e enriquece o cérebro. Experimenta. Ah, e não vem dizer que não gosto de estórias com finais felizes. Gosto e até que acredito. Mas ás vezes. Só ás vezes. E depende. De várias situações, épocas, pessoas e muita, muita força de vontade.


sábado, 4 de maio de 2013

Almas se reconhecem pelo cheiro



Sabe, nunca gostei muito de poesia (quer dizer, não sou fã incondicional de poesia, melhor dizendo). Melhor dizendo ainda: prefiro crônicas poetizadas. Crônicas poetizadas? Não sei se existem, mas se não existem, criei a expressão. Pronto e ponto. Escrevo mais a respeito, amanhã.

Amo os Pinguins de Madagascar. Veja: http://www.youtube.com/watch?v=bmWy5mXq9bU

Os caras são “OS CARAS”, né mesmo? Queridinhos, fofos.



Mas porque eu comecei com isso? Ah, tava a fim, uai!  Acho que porque hoje pela manhã, enquanto cozinhava (sim, eu cozinho e gosto!), estava ouvindo/vendo os fofoletes. E aliás, amo alguns desenhos. Eles nos libertam a alma, já reparou?

Música é outra coisa poderosa que liberta a alma. E já reparou que ela aproxima as pessoas? Por isso, não vale a pena fingir que você gosta de uma ou outra música prá agradar. Ou você gosta, ou não. Eu nunca fui muito apegada a músicas em si, mas a gêneros musicais, sim. Quem me conhece, sabe que eu teria uma síncope ouvindo músicas muito chorosas, aquelas romantiquinhas básicas, do tipo italianas dor de barriga (só de pensar, me dá uma coisa triste na alma, sim...). Acho que você pode “romantizar” um momento com vários tipos de músicas, inclusive eletrônica. É uma questão de sensibilidade.

E como dizia um ex namorado queridão, se você tá triste, “Ouvir música de fossa só vai fazer você “cortar os pulsos”, não concorda? Então, põe uma música power nesses momentos, alegra a alma!”



E falando em alma, uma teoria que tenho é que almas tem cheiro. COMO ASSIM? Sim, almas tem cheiro. E não estou falando somente das almas desencarnadas ou daquelas que passaram dessa prá melhor, não importa qual a sua crença. A questão é que nossa alma, a minha inclusive, tem cheiro. Exalam cheiros. Assim como nossos corpos, nosso jeito de pensar. Nossa forma de encarar o mundo. Exalamos cheiros.

Percebemos isso nitidamente em crianças (sinto perfeitamente em meus sobrinhos). Elas ainda exalam seu cheiro próprio sem maior pudor ou freio (pooor favor, eu não tô falando aqui de pum, pooor favor). A medida que crescemos, a gente pode ir perdendo... ou não. Depende de nossos sentidos, precisamente ter um olfato apurado. Cheiro é tudo.

E creia ou não, mas a afinidade que você pode ter com alguém, pode ser oriunda desse sentido tão importante, e nem tanto explorado: o sentir. O olfato. O cheiro.

O perfume natural é algo que é inexplicavelmente único, visceral e enigmaticamente sincronizado com você e aquelas pessoas que de alguma forma, estão unidas a você por laços mágicos.

Por isso que cozinhar envolve antes do paladar, o olfato. E lembre que esse texto começou por uma lembrança saborosa da manhã, onde desenvolvi minhas aptidões gastronômicas, incentivando então, todos os sentidos. Especialmente as papilas olfativas.

Preste mais atenção ao olfato: ele nos remete a infância, a amores perdidos, situações maravilhosas, aventuras vivenciadas, amores realizados. Cheire mais. Aprecie mais os perfumes da vida. Respire fundo e deixe o cheiro entrar. Lembranças. Dessa e de outras.

E para quem não conhece os 5 sentidos, os apresento e o que eles representam:

Tato: sentimos os objetos, sentimos o calor ou frio.
Audição: captamos e ouvimos sons.
Visão: vemos as pessoas, observamos contornos, as formas, cores.
Olfato: identificamos os cheiros ou os odores. E ATÉ AS PESSOAS.
Paladar: sentimos os sabores.

Ah, e olha só:

Uma curiosa pesquisa encomendada a consultoria OnePoll, revelou quais os tipos de odores que os homens e mulheres mais apreciam. A pesquisa contou com a participação de mais de 4.000 pessoas:

1º. Pão fresco
2º. Lençóis limpos
3º. Grama recém cortada
4º. Flores frescas
5º. Café acabado de ser moído
6º. O ar fresco depois da chuva
7º. Baunilha
8º. Chocolate
9º. Peixe e batatas fritas
10º. Bacon frito

Agora eu quero saber: Qual o cheiro que deixa VOCÊ FELIZ? Escreve, conta!

Aguçe seus sentidos. Liberte-os. Aprecie-os sem moderação.

Ah, agora tô com cheiro de... bergamota. Até o cheiro de bergamota dá prá apreciar. Sentindo o sol. E a grama. E a bergamota, muito forte.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Pirulito que bate-bate



Eterno enquanto dure é o papa? Nem não!

É isso aí. NADA é eterno. Enquanto VIVEMOS algo bom, enquanto PROCURAMOS algo bom, existe aquela ilusão (doce no inicio, amarga no final, mas que não dura, não se preocupe) de que tudo pode ser eterno. Mas EPA, não é, sinto dizer.

AINDA BEM! Na real, se fosse eterno, as coisas ruins, também seriam. Putz, então, “queque” se faz? Se SENTE, pô! Com a maior intensidade, com visceralidade, com exemplar SENTIMENTO. É isso mesmo. EXPERIMENTA, EXPERIMENTA!

Olha essa: nem o papa power pop foi eterno! Decidiu "cair fora", uma decisão sábia, que deixa marcas bacanas. E o novo papa? Gentes, eu não sou católica, mas curti a simplicidade (e consequentemente, sabedoria), do Papa Francisco. Francisco, por si só, já é um nome singelo, mas muuuuuito forte. De uma força querida. Aliás, acho ele um queridão. Tomara que consiga abrir a mente de uns ou outros meio fechadinhos a mudanças... mudanças que poderiam ser boas na igreja católica.

Também cito um filme sensacional, que faz uma analogia com o domínio do sentimento de forma artificial e o fato de sermos humanas PESSOAS. 

Veja EQUILIBRIUMA história se passa em um futuro distópico, após uma terceira, e destruidora, guerra mundial. A sociedade é controlada por um regime totalitário, que obriga a população a tomar uma droga chamada Prozium que anestesia emoções, prevenindo tensões sociais. John Preston, o protagonista, é um membro da instituição que mantém a ordem e para de tomar o remédio. Ainda: nos primeiros anos do século XXI aconteceu a 3ª Guerra Mundial. Aqueles que sobreviveram sabiam que a humanidade jamais poderia sobreviver a uma 4ª guerra e que a natureza volátil dos humanos não podia mais ser exposta. Então uma ramificação da lei foi criada, o Clero Grammaton, cuja única tarefa é procurar e erradicar a real fonte de crueldade entre os humanos: a capacidade de sentir, pois há a crença de que as emoções foram culpadas pelos fracassos das sociedades do passado.

Forte, né? Filme muito bom, muito bom, só para cabeções.

E quanto a sentimentos, decepções e procurar o eterno, na real, a vida é uma via de mão dupla: damos e recebemos, e isso em um constante circular da vida. E nisso, vão existir expectativas, momentos, dádivas e... decepções.

Por isso que acredito: que seja eterno, enquanto dure. E que deixe boas lembranças. E PORAMORDEDEUS, lembre só das coisas boas. Para o seu próprio bem. E sua cura emocional. E para poder amar sem buscar a perfeição. Porque afinal, perfeição, não existe. Você é perfeito? Parabéns. Eu, não.

Não se iluda. Nada é para sempre. Ou será? Chupe o pirulito, enquanto ele está lá.

E essa é das boas, da grande Clarice:


quarta-feira, 1 de maio de 2013

Amo minha irmã




O que falar de uma irmã? Irmã de sangue e de alma, que com o passar dos anos, a gente passa a amar mais e mais? Uma irmã que é motivo de orgulho, que tem sucesso, que tem brilho, personalidade e é uma grande pessoa? Que outras pessoas percebem o que eu, uma irmã chamada de coruja já sabia a muito, muito tempo? O que posso dizer? Dizer que te amo, minha irmã. Que desde que você nasceu, uma preocupação em meu coração aflito aumentou. Que segurar essa menina sapeca, de sorriso bonito e olhar que olha na alma da gente, e que nem sabe, mas fala com os OLHOS... uma irmã que vai na beiradinha dos precipícios, só prá clicar AQUELA foto maravilhosa... aliás, suas fotos são assim, especiais, porque você registra seu olhar, que é especial. LINDO.

Uma irmã taurina, e teimosinha por isso, mas de uma teimosia forte e racional (você acaba tendo razão quase sempre, sempre, PUTZ).

Uma taurina irônica, que tem uma forma chique de falar a verdade (diferente de nós scorpios, que de elegância em deselegância genuína, podemos dizer muito além do que deveríamos), uma forma de não machucar tanto, não meiga como alguns, não direta como eu, mas perspicaz e elegantemente verdadeira.

Você é guerreira, sendo meiga; é forte, sendo querida; é grande, sendo muito maior que você mesma percebe.

Simplesmente, sou sua fã. Tá bom. Mas independente disso, quem pode não perceber a grande SANDRA que você é? Você simplesmente é. Tem essência do bem, tem amor prático, aquele que vai e faz. Você zela pelas pessoas, de forma lógica e prática. Sem choro nem vela.

Com o passar dos anos, percebo que isso é a verdadeira essência de uma pessoa que faz o mundo acontecer. Você não veio ao mundo a passeio, e além de excepcional profissional (sei porque trabalhamos juntas), irmã zelosa, filha dedicada, esposa tudodebom e mãe exemplar, você simplesmente é vitoriosa. O simbolo da mulher que faz acontecer em todas as esferas da vida.

Você pode dizer: eu vim, fiz E VENCI. E isso, eu admiro muito. Sua lógica sábia é admirável, minha irmã.

Sempre lembra de viver. Sempre lembra de você. Porque você é especial demais para não lembrar dessa pessoa que é minha mana-miga, aquela que tem criatividade de criar essa expressão quando outros não fizeram. Aquela que agrega grupos (TRUPE LEGAL), inicia projetos e continua projetos (TANTOS, TANTOS), cria logotipos sensacionais (MEGA PARTY, entre muitos outros), é divertida, é inovadora, é econômica e empreendedora, e nunca esqueça: ainda vai morar em Paris. Sim, quero te visitar lá. NUNCA ESQUEÇA DE PARIS.


Sandra, uma Sandra que podia ter sido Sara, mas que por boa ironia do destino e equívoco dessa irmã mais velha (que confundiu duas outras irmãs, você sabe da história), pediu prá nossa mãezinha chamá-la de Sandra, achando que era Sara... destino. Você tem muito mais de Sandra (nome grego, significa mulher que ajuda a humanidade. Sua marca no mundo: ousadia, espírito competitivo, independência, força de vontade, originalidade), muito mesmo.


Irmã, em resumo, quando voltar, quero voltar de novo como sua irmã. E dessa vez, quero cuidar mais de você, do que você cuida de mim.

TE AMO, MINHA MANA-MIGA!

Elefantes assassinos. E coragem ou covardia



Olha que interessante: existem elefantes orfãos assassinos, na África do Sul. Olha a news, que saiu na Veja On Line:


Elefantes jovens que cresceram longe da família matam rinocerontes na África

A delinqüência juvenil assumiu proporções gigantescas na África do Sul. Seus rebeldes sem causa podem pesar mais de 5 toneladas e ter cerca de 3 metros de altura. Não, não se está falando de uma nova tribo de adolescentes humanos supervitaminados, mas de elefantes. De uns tempos para cá, grupos de jovens proboscídeos passaram a atacar rinocerontes brancos em vários parques nacionais. O método obedece a um padrão, por assim dizer, serial: depois de derrubar o cascudo de chifre no nariz, os elefantes ajoelham-se sobre a vítima e enterram as presas em seu corpo. O resultado é um banho de sangue nas savanas....

....Por que esses jovens andam tão revoltados? A resposta mais provável poderia figurar num manual de psicologia: porque vêm de lares desfeitos e cresceram sem a orientação e o controle de adultos experientes. Os bandos que arrepiam as savanas são formados por animais retirados quando filhotes do maior parque da África do Sul, o Kruger. Seus pais foram mortos para evitar o desequilíbrio ecológico representado pelo excesso de elefantes e, em seguida, os órfãos viram-se transferidos para restabelecer a população de outras reservas. Como os elefantes vivem em bandos muito unidos nos quais os mais velhos ocupam o papel de educadores e existe hierarquia bem definida, a operação acabou provocando danos psicológicos - talvez irreparáveis - nos adolescentes rebeldes. "Ninguém os ensinou a ser bons cidadãos", disse a VEJA, mantendo a analogia com os humanos, David Barrit, do Fundo Internacional para o Bem-Estar dos Animais, Ifaw. "Agora são delinqüentes juvenis e não sabemos como contê-los."...

...Desde 1978, cerca de 1.500 filhotes foram retirados do Kruger e mandados a outros parques. "Já imaginávamos que a separação dos adultos pudesse ser traumática, mas não sabíamos quanto", avalia o veterinário Douw Dropler, do parque Kruger. Na época, não foram removidas famílias inteiras porque não havia equipamento capaz de transportar os adultos....

INCRÍVEL? Sim, a natureza é sábia. Nós é que não?

Quem me acompanha, sabe que eu gosto de fazer analogias e associações aparentemente estranhas, mas que acabam se interligando. Aliás, AMO isso. É uma forma de "sair fora da caixa", buscar novos conceitos, explicações, pensar. Sou viciada em pensar, aliás.

E com base nisso, outro assunto: o direito de morrer existe? O que você pensa a respeito? Realmente, não importa o que você pensa, até que assista MAR ADENTO (estou para escrever e indicar esse filme a um tempão. Ei-lo, veja: http://www.youtube.com/watch?v=KrhPm5rx8SY).

Um resuminho básico: O filme trata da história real de Ramón Sampedro, um ex marinheiro espanhol que luta para ter o direito de pôr fim a sua própria vida. Na juventude ele sofreu um acidente, que o deixou tetraplégico e preso a uma cama por 28 anos. Lúcido e extremamente inteligente, Ramón decide lutar na justiça pelo direito de decidir sobre sua própria vida, o que lhe gera problemas com a igreja, a sociedade e até mesmo seus familiares.


Ramon, considero que seu pedido foi razoável, sim.

E sabe, ás vezes tenho dúvida se afastamentos são um ato de coragem ou covardia. Dizer "até logo" é extrema coragem, ou extrema covardia? Não sei. Ainda não sei.

EBAAAA! Bom te ver!


Penso, logo, existo. E... se você está aqui, quer saber como eu penso. Se quer saber como eu penso, no mínimo, é curioso.


Curiosos ALOHA fazem bem para o mundo. Então, é nós no mundo, porque não viemos aqui a passeio!


Busco uma visão de longo alcance, sem aceitar verdades absolutas, preservando valores ALOHA, que são o ideal para um mundo mais honesto e verdadeiro.