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quarta-feira, 1 de maio de 2013

Elefantes assassinos. E coragem ou covardia



Olha que interessante: existem elefantes orfãos assassinos, na África do Sul. Olha a news, que saiu na Veja On Line:


Elefantes jovens que cresceram longe da família matam rinocerontes na África

A delinqüência juvenil assumiu proporções gigantescas na África do Sul. Seus rebeldes sem causa podem pesar mais de 5 toneladas e ter cerca de 3 metros de altura. Não, não se está falando de uma nova tribo de adolescentes humanos supervitaminados, mas de elefantes. De uns tempos para cá, grupos de jovens proboscídeos passaram a atacar rinocerontes brancos em vários parques nacionais. O método obedece a um padrão, por assim dizer, serial: depois de derrubar o cascudo de chifre no nariz, os elefantes ajoelham-se sobre a vítima e enterram as presas em seu corpo. O resultado é um banho de sangue nas savanas....

....Por que esses jovens andam tão revoltados? A resposta mais provável poderia figurar num manual de psicologia: porque vêm de lares desfeitos e cresceram sem a orientação e o controle de adultos experientes. Os bandos que arrepiam as savanas são formados por animais retirados quando filhotes do maior parque da África do Sul, o Kruger. Seus pais foram mortos para evitar o desequilíbrio ecológico representado pelo excesso de elefantes e, em seguida, os órfãos viram-se transferidos para restabelecer a população de outras reservas. Como os elefantes vivem em bandos muito unidos nos quais os mais velhos ocupam o papel de educadores e existe hierarquia bem definida, a operação acabou provocando danos psicológicos - talvez irreparáveis - nos adolescentes rebeldes. "Ninguém os ensinou a ser bons cidadãos", disse a VEJA, mantendo a analogia com os humanos, David Barrit, do Fundo Internacional para o Bem-Estar dos Animais, Ifaw. "Agora são delinqüentes juvenis e não sabemos como contê-los."...

...Desde 1978, cerca de 1.500 filhotes foram retirados do Kruger e mandados a outros parques. "Já imaginávamos que a separação dos adultos pudesse ser traumática, mas não sabíamos quanto", avalia o veterinário Douw Dropler, do parque Kruger. Na época, não foram removidas famílias inteiras porque não havia equipamento capaz de transportar os adultos....

INCRÍVEL? Sim, a natureza é sábia. Nós é que não?

Quem me acompanha, sabe que eu gosto de fazer analogias e associações aparentemente estranhas, mas que acabam se interligando. Aliás, AMO isso. É uma forma de "sair fora da caixa", buscar novos conceitos, explicações, pensar. Sou viciada em pensar, aliás.

E com base nisso, outro assunto: o direito de morrer existe? O que você pensa a respeito? Realmente, não importa o que você pensa, até que assista MAR ADENTO (estou para escrever e indicar esse filme a um tempão. Ei-lo, veja: http://www.youtube.com/watch?v=KrhPm5rx8SY).

Um resuminho básico: O filme trata da história real de Ramón Sampedro, um ex marinheiro espanhol que luta para ter o direito de pôr fim a sua própria vida. Na juventude ele sofreu um acidente, que o deixou tetraplégico e preso a uma cama por 28 anos. Lúcido e extremamente inteligente, Ramón decide lutar na justiça pelo direito de decidir sobre sua própria vida, o que lhe gera problemas com a igreja, a sociedade e até mesmo seus familiares.


Ramon, considero que seu pedido foi razoável, sim.

E sabe, ás vezes tenho dúvida se afastamentos são um ato de coragem ou covardia. Dizer "até logo" é extrema coragem, ou extrema covardia? Não sei. Ainda não sei.

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EBAAAA! Bom te ver!


Penso, logo, existo. E... se você está aqui, quer saber como eu penso. Se quer saber como eu penso, no mínimo, é curioso.


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