Eterno enquanto dure é o papa? Nem não!
É isso aí. NADA é eterno. Enquanto VIVEMOS algo
bom, enquanto PROCURAMOS algo bom, existe aquela ilusão (doce no inicio, amarga
no final, mas que não dura, não se preocupe) de que tudo pode ser eterno. Mas
EPA, não é, sinto dizer.
AINDA BEM! Na real, se fosse eterno, as coisas
ruins, também seriam. Putz, então, “queque” se faz? Se SENTE, pô! Com a maior
intensidade, com visceralidade, com exemplar SENTIMENTO. É isso mesmo.
EXPERIMENTA, EXPERIMENTA!
Olha essa: nem o papa power pop foi eterno! Decidiu
"cair fora", uma decisão sábia, que deixa marcas bacanas. E o novo
papa? Gentes, eu não sou católica, mas curti a simplicidade (e
consequentemente, sabedoria), do Papa Francisco. Francisco, por si só, já é um
nome singelo, mas muuuuuito forte. De uma força querida. Aliás, acho ele um
queridão. Tomara que consiga abrir a mente de uns ou outros meio fechadinhos a
mudanças... mudanças que poderiam ser boas na igreja católica.
Também cito um filme sensacional, que faz uma
analogia com o domínio do sentimento de forma artificial e o fato de sermos
humanas PESSOAS.
Veja EQUILIBRIUM: A história se passa em um futuro distópico, após uma terceira, e
destruidora, guerra mundial. A sociedade é controlada por um regime
totalitário, que obriga a população a tomar uma droga chamada Prozium que
anestesia emoções, prevenindo tensões sociais. John Preston, o protagonista, é
um membro da instituição que mantém a ordem e para de tomar o remédio. Ainda: nos
primeiros anos do século XXI aconteceu a 3ª Guerra Mundial. Aqueles que
sobreviveram sabiam que a humanidade jamais poderia sobreviver a uma 4ª guerra
e que a natureza volátil dos humanos não podia mais ser exposta. Então uma
ramificação da lei foi criada, o Clero Grammaton, cuja única tarefa é procurar
e erradicar a real fonte de crueldade entre os humanos: a capacidade de sentir,
pois há a crença de que as emoções foram culpadas pelos fracassos das
sociedades do passado.
Forte, né? Filme muito bom, muito bom, só para
cabeções.
E quanto a sentimentos, decepções e procurar o
eterno, na real, a vida é uma via de mão dupla: damos e recebemos, e isso em um
constante circular da vida. E nisso, vão existir expectativas, momentos, dádivas e... decepções.
Por isso que acredito: que seja eterno, enquanto
dure. E que deixe boas lembranças. E PORAMORDEDEUS, lembre só das coisas boas.
Para o seu próprio bem. E sua cura emocional. E para poder amar sem buscar a
perfeição. Porque afinal, perfeição, não existe. Você é perfeito? Parabéns. Eu,
não.
Não se iluda. Nada é para sempre. Ou será? Chupe o pirulito, enquanto ele está lá.
E essa é das boas, da grande Clarice:
Nenhum comentário:
Postar um comentário