Confesso que ás vezes acho que as pessoas se levam a sério
demais. Ou de menos, sei lá.
Em uma cidade próxima a minha, pessoas foram demitidas por
realizarem o Harlem Shake. Veja a notícia de Administradores.com:
Uma brincadeira de funcionários da 2ª Vara Cível de
Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, acabou em demissão. Após uma versão do
vídeo viral Harlem Shake gravado por eles nas dependências do tribunal chegar
ao conhecimento dos superiores, todos foram convocados a prestar
esclarecimentos e, em seguida, acabaram demitidos.
No vídeo, os
funcionários dançam sobre processos. As imagens geraram vários comentários na
internet. Alguns, a favor, dizendo que era apenas uma brincadeira. Outros, mais
exaltados, reclamavam da falta de respeito com o serviço público.
De acordo com o Zero
Hora, os funcionários tentaram se defender, alegando que o vídeo foi apenas uma
brincadeira, gravada depois do expediente, em meio à “onda mundial” do viral.
De acordo com o site, entretanto, a diretora da unidade, Traudi Beatriz Grabin,
não se convenceu e alegou que a postura foi inadequada para aquele ambiente de
trabalho.
Sinceramente,
eu, Dóris, acho que não era prá tanto. A demissão. Nossa! Tem coisas tão mais
sérias que acontecem, como falta de descaso com os processos, por exemplo, e
nada acontece... bobagem demitir por isso, sinceramente. Mas cada um, cada um.
Nenhum argumento me convence do contrário: foi feito muito alarde, por nada.
Veja
o vídeo e conclua você mesmo: http://www.administradores.com.br/noticias/cotidiano/funcionarios-que-gravaram-harlem-shake-em-tribunal-de-novo-hamburgo-sao-demitidos/75030/
O mesmo ou nem tanto, aconteceu
pelo Miojo na sopa, veja em alguns sites:
E
veja:
Um candidato
resolveu descrever como preparar um miojo no meio da redação do Enem (Exame
Nacional do Ensino Médio) 2012, que tinha como tema o movimento imigratório
para o Brasil no século 21, e recebeu 560 pontos - a nota máxima é 1.000. A
informação é do jornal "O
Globo". Ontem (18), o jornal carioca também informou que
redações com nota máxima apresentaram erros como
"trousse", "enchergar" e "rasoavel". O candidato escreveu dois parágrafos sobre o tema
proposto e depois dedicou um parágrafo inteiro ao preparo do macarrão
instantâneo "Para não ficar muito cansativo, vou agora ensinar
a fazer um belo miojo, ferva trezentos ml's de água em uma panela, quando
estiver fervendo, coloque o miojo, espere cozinhar por três minutos, retire o
miojo do fogão, misture bem e sirva". Após passar a receita, o estudante voltou a escrever
sobre a imigração. Segundo o jornal, o candidato recebeu 120 pontos (de um
total de 200) na competência 2 da correção, que avalia a compreensão da
proposta da redação e a aplicação de conhecimentos para o desenvolvimento do
tema. Já na competência 3, que avalia a coerência dos argumentos, o candidato
recebeu metade dos pontos possíveis -- 100 de 200. Em nota enviada ao jornal "O Globo", o
MEC afirmou que "a presença de uma receita no texto do participante foi
detectada pelos corretores e considerada inoportuna e inadequada, provocando
forte penalização especialmente nas competências 3 e 4". O órgão disse
entender que o aluno não fugiu do tema nem teve a intenção de anular a redação,
pois não feriu os direitos humanos e não usou palavras ofensivas.
Sinceramente, considero muito pior os "trousse",
"enchergar" e "rasoavel".
Coisas como essas são, literalmente, muito
barulho por nada. Na real, quem faz nem sempre é aquele que quer aparecer. Mas
o que gera a polêmica... sei não. Acho que não era “prá tanto”.
Já isso... veja: http://oglobo.globo.com/revista-da-tv/meti-mao-na-menina-diz-gerald-thomas-sobre-nicole-bahls-8091253
Partindo de uma pessoa considerada um “cabeção”
pensante, decepcionei. Esse segue a lógica do “Ela pediu, veja como estava
vestida.” Isso é a resposta de um país (ou pessoas) machista. Independente de
quem seja a mulher que se veste assim ou assado, a questão é que não damos o
direito ao abuso pela forma como nos vestimos. Também concordo com o que ele
diz: "A mulher não é
um objeto. Mas não deveria se apresentar como tal". Ok, ok. Mas eita, mesmo assim, nada
justifica: essa é uma atitude machista. E isso, mais do que o fato de como ela
se veste ou deixa de se vestir, é muito pior. O machismo é brochante.
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