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domingo, 22 de novembro de 2015

Questão de pele: não. De cérebro


#eunãovivoissonapelemasmesensibilizo

Uma das melhores campanhas de Comunicação Social que já vi. Parabéns às mentes brilhantes que a criaram. A campanha aí abaixo. Também a ideia que eu criei, de conscientização, acima.


E veja direto do site da ONG: http://www.racismovirtual.com.br/



Ainda...

Sensacional o texto do grande Manoel, leiam! “Coitado do racista”. O final é ótimo, veja:

"Mas a dor de verdade nem é essa. Muitos racistas sonhavam ter um netinho loiro de olho azul correndo pela casa.

Hoje, amam um pretinho de black power que os chama de vovô.

Já a filha vive pendurada no cangote de um negão, que ela chama de meu amor."


Em Novembro, comemora-se ou foi criado o Dia da Consciência Negra.

Tenho um amigo que falou: “Pois se tivéssemos mais consciência, não precisaríamos desse dia”.

Acrescento: se fôssemos mais racional-emocional, idem. Você já vai entender.

Quanto a esse conceito do amigo, assino embaixo, em cima, do lado direito e esquerdo do peito e do cérebro.

Ou seja, isso é uma questão lógica, é só olhar para o mundo e ver os fatos = seja racional.

E perceba o quanto isso afeta vidas, pratique a empatia = seja emocional.

Criei a #eunãovivoissonapelemasmesensibilizo, para pessoas como eu, que não são negras aderirem a essa conscientização, para que todos pensem mais sobre essa questão.

Racismo não é um problema de pele, é um problema de cérebro. Ou da falta dele.

Todos nós precisamos enxergar, analisar e agir em prol de acabar com o racismo e o preconceito sob qualquer ângulo.

Para que o mundo seja melhor. E que nunca mais frases ou atitudes racistas estejam enraizadas em nossa cultura, de forma intencional ou não.

Sim, porque às vezes, podemos ser racistas literalmente sem querer, sendo brancos, negros, pardos ou seja lá o nome que se der a pele de uma pessoa.

Taí, todos somos PESSOAS. Sejamos mais. Difícil, SIM. Impossível, NÃO.

Sempre precisamos pensar sobre isso. E sugiro que mais pessoas que se sensibilizam, analisem a questão. Por isso, #eunãovivoissonapelemasmesensibilizo.

Sempre julguei que fácil é falar quando se está de fora de uma situação. Mas "de dentro"... dói mais. Por isso, aos que assistem, não basta assistir.

No mínimo, tem que se falar, tem que se combater. Porque racismo, está enraizado em nossa sociedade. É raiz do mal.

Prova disso, é que em pleno 2015, ainda tenhamos que falar sobre isso. E situações tão recentes, ainda acontecem. Situações SURREAIS.

Mais racionalidade e menos ranço étnico. Mais empatia, pessoas.

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Busco uma visão de longo alcance, sem aceitar verdades absolutas, preservando valores ALOHA, que são o ideal para um mundo mais honesto e verdadeiro.