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sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Tudo que parece ser mas não é das relações que poderiam ter sido e não foram



"Os homens deviam ser o que parecem ou, pelo menos, não parecerem o que não são." (William Shakespeare)

POIS ENTÃO. Grande parte das pessoas sofrem de dissonância cognitiva: falam uma coisa e agem totalmente diferente. Iludem e vivem na ilusão.

O mundo é interessante. Muda e muda comportamentos. Ou são os comportamentos que mudam o mundo?

Olha o que separei dessa matéria (tirando os erros de português, ela tem algumas questões que se pode considerar): http://www.sabiaspalavras.com/18-verdades-crueis-sobre-os-relacionamentos-modernos-que-voce-vai-ter-que-encarar/

Veja o que pontuei, em azul, após o item:

1. Quem que se importa menos tem todo o poder. Ninguém quer ser “a pessoa mais interessada” da relação.
Dóris: Se todos formos assim, o que será das relações? Uma meleca? Não sou dessas. Ou me entrego muito ou nem entro. Meia boca é desonesto primeiro com você mesmo/a.

2. Porque nós sempre queremos mostrar para a outra pessoa o quão blasé nós podemos ser, joguinhos psicológicos como ‘Intencionalmente Levar Horas Ou Dias Para Responder Uma Mensagem’ vão acontecer. Eles não são divertidos.
Dóris: Sinceramente, babaca. BABACA isso. Se você está a fim, pare de fazer joguinhos. Palhaçada, isso.

3. Uma pessoa sendo desapegada porque tem zero interesse em você parece exatamente igual a uma pessoa sendo desapegada porque acha você incrível e está fazendo um esforço consciente para fingir que não está nem ai. Boa sorte tentando descobrir quem é quem.
Dóris: Gente babaca que finge sentir o que não sente ou que finge não sentir o que sente. Perda de tempo. E o pior é que tenho visto homens maduros DE IDADE, fazendo isso. Depois dizem que garotos não tem juízo. Garotos de que idade, mesmo?

4. Ligações telefônicas são uma arte em decadência. Provavelmente, grande parte da comunicação do seu relacionamento vai acontecer por texto, que é a forma de interação mais desapegada e impessoal que existe. Já pode ir criando intimidade com as opções de emoticon.
Dóris: Ok, esse é o mundo real. Bostica. Meleca. Um saco. Odeio ser cantada por Whatsapp. Mas fazer o que? Dar com um porrete na cabeça? Não dá... mas é desestimulante. Lindo o homem que canta por telefone. E ei: tem muito cinquentão que sabe menos disso que garotos. Nunca esqueça: o Whats é gratuito. Então ele não paga nem uma ligação por você? Nunca? Que saco. Que saco. E deselegante.

5. Planos com antecedência estão mortos. As pessoas tem opções e atualizações de última hora da localização dos seus amigos (ou outros potenciais romances) graças às redes sociais. Se você não é a prioridade, você vai ouvir um “Talvez” ou “A gente se fala” como resposta para o seu convite para uma saída e o(s) fator(es) decisivo(s) serão se a pessoa recebeu ou não ofertas mais divertidas/interessantes que você.
Dóris: Isso é patético. Desculpa, mas é. Escolha de uma vez e desocupe as outras moitas. E não fique pulando de galho em galho, que você não é macaco. Ou qualquer outro animal que vive trocando de ninho.

6. Aquele alguém que te magoou não vai automaticamente ter um karma ruim. Pelo menos não em um futuro imediato. Eu sei que parece nada menos que justo, mas às vezes as pessoas enganam e traem e continuam suas vidas alegremente enquanto a pessoa que eles deixaram para trás está em frangalhos.
Dóris: Infelizmente, é um fato. Imediato sim. Pena que não possuímos memórias do que fizemos nas outras. Pena. Ou talvez sim.

7. A única diferença entre as suas ações serem consideradas românticas ou assustadoras é o quão atraente a outra pessoa te acha. É isso, isso é tudo.
Dóris: Ou seja... o mesmo que você faça para uma ou outra pessoa tem pesos diferentes, de acordo com o que essa mesma pessoa sente em relação a você. Então, não depende tanto de você. Depende de ambos.

8. “Topa sair?” e “Vamos fazer alguma?” são frases vagas que provavelmente significam “vamos nos pegar” – e enquanto você provavelmente odeia receber uma dessas, elas são o jeito mais comum de convidar alguém pra passar algum tempo com você hoje em dia, e aparentemente elas chegaram para ficar.
Dóris: Então... vivemos a época da futilidade emocional, ou como diz a música dos anos 2000... “Eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também...” Será que sim? Saco. Não mesmo.

9. Algumas pessoas só querem te pegar e se você está procurando mais do que sexo, eles não vão te falar “Olha, acho que eu sou a pessoa errada pra você”, pelo menos não antes de você liberar o ouro. Enquanto a decência humana é o ideal, a honestidade não é obrigatória.
Dóris: Não concordo mesmo com isso. Isso acontece porque não encaramos o sexo com naturalidade. A hora que a sociedade aceitar o sexo como natural (será que vai, um dia?), seremos mais honestos. E não faremos isso. Quer só transar? Fala de cara. Mas se for assim, não romantize as relações. Não romantize! Não crie estorinha, a música do casal, fatos, estórias. Simplesmente, pegue. Diga e aja assim. Não sofra de dissonância cognitiva!

10. A mensagem que você mandou chegou. Se a pessoa não respondeu, pode ter certeza que não foi por causa do mau funcionamento das operadoras de celular.
Dóris: Vai doer, mas a verdade é uma só... quem quer, não desiste. Quem quer, procura. Quem quer, não some. Não se iluda.

11. Tantas pessoas tem medo de compromisso e de estar sério com alguém que continuam um relacionamento não-definido, que acaba confundindo as coisas e só funciona até não funcionar mais. Eu já disse várias vezes, e vou dizer de novo: “Nós somos só amigos” é abrir a porta para uma traição que tecnicamente não era traição porque, ei, vocês não estão juntos-juntos.
Dóris: Esqueça do P.A., menina. Não existe isso. P.A.? Pênis amigo. É um saco. Não dura muito. E com o tempo, perde os dois. O P e o A.

12. As mídias sociais criam novas tentações e oportunidades para trair. As mensagens por inbox e opções para um flerte sutil, como curtir a foto alheia, não servem como desculpa ou prova de uma traição, mas eles certamente aumentam as chances disso acontecer.
Dóris: Ou seja... o que parece, pode ser. Ao menos, o princípio do que pode ser.

13. Redes sociais também podem criam a ilusão de que você tem opções, o que leva as pessoas a verem o Facebook como um menu de pessoas atraentes ao invés de um meio de manter contato com os amigos e a família.
Dóris: Desculpa, mas relações fúteis só existem para pessoas fúteis.

14. Você provavelmente não vai ver muito da real personalidade de alguém até que vocês estejam em um relacionamento. Geralmente as pessoas tem medo de mostrar como realmente são e parecerem disponíveis demais, ansiosos demais, nerds demais, bonzinhos demais, seguros demais, não engraçados o suficiente, não bonitos o suficiente, não alguma outra coisa o suficiente para serem acolhidos ou amados.
Dóris: Acho que sou uma ET. Um ser de outro planeta. Não tenho medo de me mostrar. Ao contrário. Gosto de mostrar que gosto, de estar disponível quando gosto, não me importo de mostrar minhas fraquezas e minha ansiedade, cobro atitudes, mostro o que sei e meu passado, minhas seguranças e inseguranças, sou engraçada e dou risada de mim mesma, falo de meus defeitos, e na real me revelo logo de cara. Não engano e não iludo. E como gostaria que outros fossem assim! E como tenho dificuldade de entender gente que não é assim! Ou seja, muitos. Quase ninguém se revela. Sabe por que? Porque na real, não se conhecem de fato. Ou têm medo do que acham que conhecem...

15.  Qualquer pessoa com quem você se envolver romanticamente, ou vocês vão ficar juntos para sempre, ou vão acabar terminando em algum momento. E ambos são conceitos são igualmente assustadores.
Dóris: Sim... e dispensa-se comentários.

16. Quando vocês estiverem namorando, ao invés de expressar como se sente diretamente para você, é mais provável que a pessoa publique isso no status do Facebook ou numa foto de um pôr do sol no Instagram com uma frase ou trecho de música com as palavras de outra pessoa, e mesmo que não tenha seu nome ali, é claramente para você.
Dóris: As indiretas DIRETAS pela web viraram mania. Certo ou errado, é fato.

17. Tem muitas pessoas quem tem zero respeito pelo seu relacionamento e se eles quiserem a pessoa com quem você está, não terão escrúpulos na tentativa de ultrapassar os limites para conseguir conquistar a vítima.
Dóris: Etiqueta social ou ética nas relações deveria ser uma disciplina “aprendida” na escola, em casa, em qualquer lugar. Com cases práticos!

18. Se você tomar um fora, provavelmente vai ser bem brutal. As pessoas podem cortar laços pelo telefone e evitar ter que ver as lágrimas rolando pelo seu rosto ou terminar tudo por mensagem e evitar ouvir a dor na sua voz e o seu nariz escorrendo. Envie um texto longo e voilá, o relacionamento acabou. O caminho mais fácil está longe de ser o mais correto.
Dóris: É o chamado ghosting. Escrevi sobre isso aqui: http://textosdedoris.blogspot.com.br/2016/01/relacoes-ghosting.html


Sabe, por essas e outras, cada vez mais admiro relações de encontro. CASAIS SIMBIÓTICOS. E eles existem. Só depende de você fazer essa escolha. FOREVER. Qualquer um pode ter. É só querer. Ambos quererem. Ou querer.

Ok. Você não concorda. Tudo certo. Já disse outras vezes: não concorda, escreva o seu blog. E pá e pum.


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Penso, logo, existo. E... se você está aqui, quer saber como eu penso. Se quer saber como eu penso, no mínimo, é curioso.


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Busco uma visão de longo alcance, sem aceitar verdades absolutas, preservando valores ALOHA, que são o ideal para um mundo mais honesto e verdadeiro.